segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ufa! Passei em mais um teste cardíaco.

 
Naquele domingo de manhã quando liguei para minha mamãe e ouvi aquela voz grave, pensei ter feito um contato com o além...

- Alô...
- Oi filho, bom dia.
- Pai, é você????
- Não. Sou eu, sua mãe.

Mas esse susto era explicável. O culpado? A seleção brasileira.
No dia anterior aconteceu um jogo dos mais difíceis para a seleção canarinho. Brasil x Chile.
Já estava cansado de ouvir na TV o charmoso e cansativo grito de guerra da seleção adversária:
CHI...LE! Chi, chi, chi... Le, le, le. Viva Chile!
era ligar a TV e lá vinha uma chamada para algum ponto do país que trazia a imagem de um monte de camisas vermelhas saltitantes, dando esse grito de guerra.
Chi, chi, chi... Pelo amor de Deus!
Confesso que até então torcia pelo chilenos, gente muito alegre e divertida. Queria muito que fossem além, mas sem deixarnos para trás.
Fomos assistir o jogo num barzinho, aqui na roça mesmo. O bar de sempre.
Pra variar estávamos apenas nós. Um pouco antes do início do jogo, chegaram mais quatro pessoas e assim ficou disposta nossa torcida.
Tod mundo sabia que o jogo não seria fácil, mas mesmo assim no bolão que antecede sempre os jogos, o otimismo estava presente. Mas eu duvido que alguém imaginou que seria da forma que se deu.
Cantamos o hino nacional juntos, nos preparamos nas cadeira e começou o jogo.
Até que estávamos relaxados, talvez pela caipirinha e as cervejas que já estavam dispostas em nossa mesa.
Não foi um grande primeiro tempo. Os jogadores estavam meio apagados, sem expiração e isso foi fazendo crescer uma certa tensão no ambiente.
No segundo tempo não foi diferente. Cadê nossos canarinhos? Pareciam que estavam presos e o Chile crescia.
Acabou o segundo tempo e clima estava pesado demais.

- Abre mais uma por favor! Só pra relaxar...

Passado o tempo normal, mamãe, que não tomou uma gota de alcool, pois estava tomando remédios, parecia concentrada. Até então não se exaltou em menhum momento do jogo. Estava séria e quieta.
Foi -se a prorrogação... Meu coração a esta altura, estava muito próximo da garganta, querendo sair do peito e mãmãe, calada.
Quando foi dado o início da cobrança de penalidade, ela animou-se e começou a gritar com nossos gols e erro do Chile. Até que...

- " Bem amigos, competição empatada e Hulk se dirige para bater o penalti. Vamos lá Hulk vamos tomar a frente da disputa... Correu... Bateu e ... Defendeu o goleiro do Chile!"

No meio de toda aquela gente, só mamãe comemorou levantando-se da cadeira e soltando um grito...

- Eeeeeeee...
- Mãe! Foi o goleiro deles que defendeu e a senhora comemora?
- Foi é...? Ah, então eu errei. Esse Hulk...

Quem aguenta essa mulher... hehehe.
Dali por diante, ela recobrou o folego e vibrou como nunca, agora para o time certo. A alegria e os gritos dela, marcaram a disputa até que saíssemos vencedores. Foi tanto que ela ficou rouca de vez.
Que teste cardíaco foi aquele? Mas passamos para a fase seguinte. Que venha o próximo... Ufa!
Mamãe... Só pra lembrar, o nosso time é o de amarelo... Ops! A Colombia, nosso próximo  adversário, também é amarelo. Já vi tudo, na próxima sexta-feria teremos que informar mamãe de novo, só para garantir e não deixar ela fazer com em Feriado IV.
Haja coração.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

sexta-feira, 20 de junho de 2014

A estréia do Brasil na copa

Há mais de uma semana nos preparávamos para essa estréia e então...
Passamos uma semana enfeitando o quintal. Eram bandeirolas verde e amarelo, fitinhas nas mesmas cores e mais o azul, como uma rabiola de pipa, colocadas uma a uma num interminável barbante, cruzando todo o quintal. Chumaços de fitas dependuradas nos vasos da horta vertical e até o Twoo ganhou fitas coloridas amarradas em sua coleira. Tudo perfeito para receber os Manos e ver a estréia do Brasil contra a Croácia.
As mesas estavam com toalhas em formato da bandeira nacional e em seus cantos mais chumaços de fitas coloridas. 
Apesar do sol gostoso no meio da tarde, prevenido como sou, resolvi colocar a lona de rafia, esticada em toda a extensão das mesas, para nos proteger e deixar o ambiente mais escuro, assim facilitando a iluminação para a TV, que eu trouxe para o quintal.
Com tudo pronto, sentamos para ouvir um rock quando escutamos o buzinaço no portão. Chegava o primeiro dos Manos, o Mano Véio. Dentro do carro a família toda, mais a minha filhota lindinha, a caçula.
Depois dos comprimentos, partimos para a abertura de cervejas, sentamos para conversar e ligar a TV, para ver as preliminares do grande jogo.
Em casa, todos já estávamos devidamente uniformizados, com adornos e camisa do Brasil. Mano véio e as meninas também vieram prontos, todos de verde amarelo. Mais alguns minutos e chegaram Maninho e a cunhada, também já caracterizados. Enquanto eu abria o portão, escutamos a vuvuzela de Maninho, a farra ia ser boa.
Sentados  de frente para a TV, começamos a sessão de fotos e caretas. As meninas iam divulgando no Facebook assim que tiravam as fotos.
Mais 15 minutos e o jogo começaria.
Nos ajeitamos nos lugares prontos para acompanhar e cantar o hino nacional, quando despencou um chuva fortíssima. Todos fomos pegos de surpresa, começou a chover do nada, com o dia ainda claro e sem sinal algum que isso aconteceria.
Como estava muito forte, tivemos que sair correndo pegando tudo e levando para dentro de casa. As mulheres foram carregando as comidas e bebidas, enquanto eu e os Manos carregávamos a TV e suas parafernálias
Nos apressamos a ligar tudo na sala, mas o sinal da TV via satélite não carregava. O desespero apertou, o jogo já devia estar acontecendo e a gente sem saber de nada. Mano Véio correu ligar o som do carro, para pelo menos escutarmos o jogo até o sinal pegar e tivemos a surpresa... 1 x 0 para Croácia.
Como podia ser, o jogo mal começara e já estávamos perdendo.
Aperto um botão daqui, outro dali no controle e nada de funcionar a TV. Estávamos todos nervosos, amontoados na minha minuscula sala, sem poder ver o jogo. então Maninho deu a ideia de criarmos uma antena provisória, como a que eu tinha antes de assinar a via satélite. A minha antena consistia de um fio amarrado em duas latinhas de alumínio, claro que de cerveja, esticada sobre o telhado. Lá foi eu correndo improvisar, prestando atenção no som do carro de Mano Véio.
Fiz todo o improviso com as latinhas. E não é que deu certo? Apesar do grande chuvisco na imagem, conseguimos assistir o final do primeiro tempo. Menos mal, o juiz nos ajudou e empatamos.
No intervalo cismei de rever as instalações, pois o sinal da assinatura via satélite não carregara ainda.
Adivinhem... Não é que eu havia esquecido de ligar a antena?
Quase apanhei de todos... Hehehe
Naquela correria pra fugir da chuva e ligar rapidamente a TV para ver o jogo, liguei quase tudo, só esqueci de conectar a antena. Não ia funcionar nunca. 
Os Manos me zoaram muito, mas assistimos o segundo tempo perfeitamente, comemorando muito a vitória do Brasil... Comigo sempre acontece algo.
Vai vendo...
Dá-lhe Brasil!



segunda-feira, 9 de junho de 2014

E o livro vai para...

A ganhadora do sorteio do livro de contos, Conto e Pronto!.



Minha amiga, Dra. Zenita.

A pergunta era simples, quem é o homem da pedrinha azul? 

Quem leu a história soube que o homem da pedrinha azul, era Jesus. 

O conto retrata a visão de um garoto que adorava jogar pedrinhas e que ganhou uma muito especial de um amigo também muito especial, Jesus Cristo.

Obrigado a todos os amigos que participaram e quem sabe, em breve teremos outras surpresas.

Abraços a todos.