sexta-feira, 28 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
Falando com a TV
Fala
sério.... Tem muita gente maluca por aí, além de falar com aparelhos
eletrônicos, acreditam que eles respondem...
Já
contei aqui como meu primo se comporta, quando assiste aos filmes de luta,
em Filmes de
ação, mas não é o único na família.
Assistir
jogo do Palmeiras com meu padrasto era uma aventura a parte ou, às vezes, até
teste cardíaco.
Assim
que era ligado o televisor para assistir um jogo do Palmeiras, o silêncio
imperava dentro de casa. Se fosse Palmeiras x Corinthians então, comentar algo
que não fosse a favor do time palestrino, poderia ser risco eminente de vida.
Tudo
começava logo de manhã, com o anuncio:
-
Hoje, de tarde, tem jogo do Palmeiras na TV.
Traduzindo:
A TV é minha nesse horário e os Corintianos próximos, favor se mandar.
Ele
sentava de frente para a TV, colocava os cotovelos nos joelhos e fixava os
olhos naquela caixa retangular. Eu ficava calado ao seu lado, sem perguntar
nada e concordando com tudo.
Se o
juiz errava, bem assim dizia ele, contra o Palmeiras, pronto. Ficava nervoso e
não parava de se mexer. Falava mal do juiz, orientava o lateral a passar a bola
para o meia, e se o lateral passasse a bola como ele orientou, elogia:
"Isso! Tá vendo como é fácil, vai, vai...". Mas se ele errava...
-
Burro! Como pode esse cara jogar no Palmeiras. Você não viu a marcação? Não
pode ser.
Acho,
que ele esperava que o jogador lhe pedisse desculpas pelo erro. Mas se esse
mesmo jogador marcasse o gol, ele além de vibrar muito, olhava para mim e
dizia: "Tá vendo como o cara é craque?".
Eu nem
era doido de lembrá-lo, que esse era o mesmo jogador que ele não colocaria no
time.
Mas em
casa, não era só meu padrasto que agia assim.
Minha
mãe assistindo TV, entregava o vilão toda vez que ele entrava em cena numa
novela.
- Olha
ele aí, minha filha. Ele tá roubando...
Acho
que ela acreditava que a atriz iria ouvi-la e pegaria o gatuno no flagra.
Quantas
vezes a ouvi falando para a atriz que o cara gostava dela, chamando-a de boba,
por gostar do cara errado. Até se levantar bruscamente do sofá reclamando, ao
ficar inconformada, com o comportamento de certo ator, seu preferido.
Levantava-se, chegava perto da TV e apontando o dedo para o ator dizia:
- Não
acredito que você fez isso. Não vê que essa aí é uma safada?
Com
mamãe, até dava para pedir calma e relaxar, mas com meu padrasto...
Certa
vez, aguardando carona até a rodoviária, fiquei sentado os noventa minutos do
jogo, torcendo para o Palmeiras vencer e assim eu pudesse ir embora. O
Palmeiras perdeu.... Até ele se acalmar para poder dirigir e me dar a carona,
levou o mesmo tempo.
Imaginem
esses dois assistindo algo em comum.... Indescritível.
quarta-feira, 19 de março de 2014
# 221 - Autor Desconhecido
terça-feira, 18 de março de 2014
Fantasma na garupa
EARNING MONEY - GANHANDO DINHEIRO |
quinta-feira, 6 de março de 2014
Quando o sol se pos
olhava distante o horizonte,
mesmo que distante
vi sua tentativa de ficar.
A noite teimosa insistia
em sufocar o dia.
Mas o sol laranja ao fundo,
lutava com todas suas forças,
pra mudar o sentido do mundo
e então permanecer.
Luta de enlouquecer,
que disputava minha torcida.
Seria a noite vencida,
seria a lua despedida?
Eu não tinha como saber.
E o sol forte, imperioso,
que manda com energia,
sairia ele vitorioso?
Mas a noite insistiu firme
trocou o sol pelas estrelas
e enfim, o sol então derrotou.
Triste vi o fim dessa disputa,
que manteve o caminho da vida...
E então, a lua então voltou.
Porém, como tudo é perfeito,
criados pela mão divina,
os dois novamente se enfrentariam
poucas horas depois.
Novamente ficarei triste
pela vitória do sol enfim,
pois entre sol e lua não tenho escolha,
quero-os perto de mim.
quarta-feira, 5 de março de 2014
terça-feira, 4 de março de 2014
Ciça e Lelé
Aquela criança quando chorou ao chegar no mundo, jamais poderia imaginar ser protagonista de uma história de amor, no mínimo diferente.
Quando chegou, viu que quase nada mudará na sua pequena cidade, tudo estava exatamente igual à antes. Ou quase tudo.