segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Dois motivos a mais, para ser mais feliz

 Se na vida o que existe é momentos felizes, hoje é um dia desses. O dia dos meus filhos. Filhos sim, afinal são gêmeos.

E por ser gêmeos, tudo veio em dobro. As alegrias, as dificuldades, as realizações, as durezas e o amor.

Ela,

Guerreira e motivo de muito orgulho. Abala-se sim, mas não entrega os pontos. Feito pai. A menina que faz arte discretamente, mas quando descoberta diz: fui eu. Uma princesa em beleza, encanto e carinho. Uma lutadora em dificuldades, coragem e decisão. Claro que vacila, que tem medo e se acha desfavorecida, vacila. Sou assim também, afinal quem nunca? Minha "principessa". Razão por meus ciúmes, saudades e amor maior. Se temos algo em comum, é dizer que nos amamos e isso é bom demais.

Ele,

Nem igual ou diferente da irmã, só é gêmeo. Imagino como foi as conversas e discussões ainda dentro da barriga da mãe. Os dois sem razão, mas com certezas. Rebelde, é o que mais ouço, mas não vejo diferença entre o que os outros irmãos fizeram para o dele. Exagerou mais, provavelmente, mas novamente... Quem nunca? Super carinhoso e apaixonado de coração, mas isso não faz que se aproxime, sempre tem um porque a mais. Vejo-me muito nele e acredito sempre, mesmo sabendo que há ressalvas. Meu filhinho amado.

Nós,

Ranzinzes a parte, só quero tê-los nos braços e fazer carinho. Nem sempre acerto, mas com eles por perto, tendo a acertar mais. Com a distância... Qual coração resiste ao exagero, aos erros ou ao choro tendo um casal lindo assim.

Concordâncias a parte, os amo e isso é mais que tudo.

Parabéns, filhotes!

sábado, 28 de agosto de 2021

Eu, na Paralimpíada? Sei não...

 Assistindo as Paralimpíadas as 4:35 da manhã, de novo, fiquei animado para preparar-me, já pensando nas próximas Paralimpíadas em Paris.

Comecei buscando qual seria o melhor esporte, para que eu possa mostrar e desafiar minha capacidade atlética.

Comecei pensando na Natação... mas, tô fora. A única água que me arriscaria dar umas braçadas, seria a do chuveiro, mas acho que não colocarão essa categoria algum dia.

Pensei... Adoro vôlei, mas também não dá para mim. Apesar de ser jogado sentado, que se encaixa no meu perfil, acho que se levasse uma bolada forte daquelas, na cara, apagaria em definitivo ou passaria por debaixo da rede para resolver esse ataque pessoalmente com o outro time. Sou meio... nervosinho. Não dá.

Futebol, ah esse sim... quer dizer, também não. O melhor é o futebol de cinco. Os caras jogam sem visão nenhuma e são penta campeões olímpicos. Driblam e fazem golaços. E olha que o goleiro tem visão "normal", vêem tudo. Que dizer menos as bolas chutada pelos brasileiros.  Eu iria passar vergonha, ao tentar chutar a bola e, ainda que tivesse sem a venda nos olhos, mandar lá na torcida. Que para sorte minha, nesses tempos não estaria lá. Sem chances.

Assisti uma partida de Golbol e achei que seria a melhor escolha. Mero engano. Eles e elas, giram e jogam a bola com uma velocidade incrível. Se atiram literalmente nas bolas fazendo grandes defesas, só por ouvir os guizos dentro da esfera. Eu, de tanto ouvir rock muito alto, acho que nem ouviria a buzina que avisa o término da partida. Com certeza todos iriam para casa no final das partidas e só ficaria eu de olhos vendados, esperando o arremesso adversário. Esse também não.

Atletismo, sem chance. Correr, saltar e lançar, exigem muito esforço físico e no auge da minha adiantada idade e disposição, acho que nem chegaria ao estádio. Só atrasaria o termino das competições.

No tênis de mesa, como sou meio desligado nem ia ver a cor da bola ou pior, terminaria deixando a raquete escapar das mãos e acertaria alguém.  Pobre do juiz. Assistir uma partida minha, seria muito perigoso.

Será que tem algum esporte parecido com... jogar palitinhos?

Bom, competir realmente não dá. Pensei talvez, em ser comentarista. Bem, não tenho experiência esportiva, não convivo com nenhum atleta, choro demais em todas as vitórias e nem conseguiria falar nas conquistas de medalhas, fico muito nervoso com a arbitragem e confesso, poderia soltar uns palavrões. Não... também não daria certo.

O melhor é ficar aqui mesmo, a distância, e torcer muito. Nisso eu sou bom mesmo.

Vai Brasil!!!

Tomara que Paris chegue logo, minhas olheiras (bocejo) depois da Olimpíadas e Paralimpíadas no Japão, estão horríveis.

Paralimpíadas. A nossa realidade.

 Como conter as lágrimas? Eu não consegui.

Quando iniciou as Olimpíadas de Tokio, sabia que iria me decepcionar e me orgulhar muito com vários esportes, dentre eles meus preferidos, atletismo, futebol e voleibol. E aconteceu mesmo.

Sinto me muito feliz e emocionado a cada execução do nosso hino, isso significa conquista da medalha de ouro. Outro motivador de felicidade e lágrimas são as demais conquistas, ou não, recheadas de história de muitos sacrifícios. Mas, enfim chegou o que mais esperava... As Paralimpíadas.

Acordar as 4 da manhã para ver as competições, incomoda um pouco, mas é compensador.

Assistir a natação é algo de outro mundo. É para mim o esporte que de longe mais simboliza as Paralimpíadas. Eu, que em se tratando de água tenho medo até do banho, fico maravilhado de ver os atletas da natação paralímpica caírem na água. Fico a cada evento me perguntando como conseguem? Confesso que fico feliz e envergonhado. 

Feliz por cada história narrada dos atletas, suas incríveis superações, suas determinação em ser melhores a cada dia, sua dolorosa separação da família e dedicação ao esporte. E quando falo em dolorosa separação familiar, é porque muitos deles quando estão fora dos ambientes esportivos, são atendidos com a mesma dedicação pelos familiares. 

Agora a vergonha é por conta do descaso que sofrem para chegarem lá e em outras competições.

Vergonha de ver ídolos, principalmente do futebol, não abraçar essa categoria de competição, de governos que só investem porque são cobrados a todo momento para fazer seu papel social. Vergonha de saber que muitos outros poderiam estar lá competindo e não tem a mínimo apoio. Que empresas e outras iniciativas com lucros astronomicos, ignoram essa importante realidade. 

Vale a pena?

Olhem o quadro de medalhas ao final de cada evento e reflita. Pergunte quanto ganha cada atleta para sobreviver e chegar até aquelas medalhas.

Um site "conceituado", a cada medalha ganha pelos atletas olímpicos, estancava em um banner grandioso no cabeçalho da página uma imagem belíssima do grande campeão. Lindo, merecedor e digno de se ver. Quando ganhamos nossa primeira medalha de ouro nas paralimpíadas, imediatamente fui buscar essa imagem no tal site. E cadê?

Claro que ele não colocou, apenas citou em uma notinha pequena, que o Brasil havia ganho uma medalha. Parabéns!!!

Com certeza, nenhum patrocinador quis bancar esse espaço comercial do site, para destacar a conquista e diante dessa falta de investimento, o site também não se interessou em assumir o espaço. Acontece.

Afinal, aqui é Brasil.

Quanto orgulho tenho de ser deficiente físico. Essa característica só me faz ser melhor a cada dia. Melhor do que alguém? Claro que não. Melhor que eu mesmo, de ontem.


Em tempo... parabéns SporTV pela transmissão e o fantástico espaço que abriu para os comentaristas PCDs nessa Paralimpíadas Tókio 2020.

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Badminton

 Acabou as Olimpíadas... Graças a Deus.

Não pense que não gosto de esportes, eu adoro, e é por isso mesmo que estava torcendo para terminar logo.

Nos primeiros dias, apesar de não ganharmos medalhas, era divertido. O único problema era ficar até mais tarde acordado ou acordar cedo demais para acompanhar.

O vôlei logo nos segundo jogo testou minha coronária. Haja nervosismo, mas ganhamos daquele país mais ao sul. Futebol deslanchou logo de cara, mas minha expectativa estava para os dois mais novos esportes olímpicos: Skate e Surfe. Foi demais!

As vezes ficava até mais tarde, mesmo na segunda-feira para acompanhar os resultados na esperança de novos pódios. Animado acordava mais cedo que o normal e conferia o quadro de medalhas me entusiasmando com novas classificações a disputa do ouro.

Alguns dias depois já começava a sentir o cansaço e dormia vendo um esporte qualquer.

Mais alguns dias se passaram e eu estava mais para The Walking Dead do que para um torcedor fanático. As olheiras começavam a aparecer e o bocejar era contínuo. Sentia-me mais cansado do que os corredores dos 1500 metros.

Como sempre, um dia desses acordei de madrugada ainda sonolento e liguei o computador para ver os jogos. Como de costume, estava tendo uma disputa acirrada em algum esporte qualquer. Apesar da animação do narrador, não entendi muito bem o que acontecia. Talvez pela sonolência.  Coloquei meus fones de ouvido para não acordar a esposa, me ajeitei um pouco nos travesseiros e mesmo com sono tentei acompanhar.

Com o frio que fazia, não arrisquei tirar os braços do edredom para pegar meus óculos. A visão estava meio embaçada, mas conseguia ver o verde e amarelo na quadra de jogo. Não sei como o narrador conseguia estar animado, mas todo seu esforço não mexeu com meu animo sonolento e eu mal o entendia

Primeiro pensei que fosse tênis, ao ver um jogador com uma raquete na mão, mas a bolinha parecia estar em câmera lenta, não era. Nem tão pouco era tênis de mesa, bem... pelo menos eu não estava enxergando a mesa, ou estava realmente dormindo. Estava tão sonolento que mal entedia o que o narrador dizia, mas se era verde e amarelo, eu tinha que torcer.

- Vai Brasil!! - Apenas pensei, não podia e nem conseguiria vibrar diante de tanto bocejar.

Entendi depois de vários momentos que se tratava de uma disputa de Badminton. Lembrei de  repente das olímpiadas do Rio, um garoto treinando na laje de uma casa, num dos morros carioca. Acredito que na época, era a primeira vez que disputaríamos a modalidade, mas agora, pelo que o narrador falava, o time verde amarelo estava indo muito bem. Animei-me e tentei concentrar no jogo e na torcida.

Depois de quase uma hora e meia de teimosia, em me manter acordado e torcer para o time verde e amarelo, de passar nervoso com os erros e até cansadamente vibrar com os pontos da equipe, descobri que o time verde e amarelo não era o Brasil e sim a Austrália.

Decepcionado e me achando um "Badtorcedor", resolvi dormir de vez e deixar rolar os jogos sem minha presença, mas foi só fechar os olhos e minha querida me acordou para o trabalho.

Graças a Deus terminou os jogos pois já estava num estado deplorável de zumbi. Veja se isso é hora de jogar.

Adeus Japão!! Que venha Paris.

Em tempo... Não dá para a Austrália jogar de vermelho?... Facilitaria muito.


sábado, 19 de junho de 2021

Envelhecendo

 

Adoro envelhecer...

Não é bem assim, dizem alguns.

Cada um, cada um. Para mim é de boa ficar velhinho.

Já ouvi dizer que ser velho é começar a ficar de devagar. Mas devagar é esse pensamento. Para que preciso de pressa, basta olhar para esse monte de gente que não tiveram a chance de envelhecer por causa de velocidade.

Existem os que acham que velhice é sinônimo de dependência. 

Vejamos, nasci dependendo de mamãe, cresci dependendo de papai, virei adulto dependendo de trabalho, chefes, emprego, estudo. Quando virem os filhos, dependia do horário que chegavam para conseguir dormir. Então pensando bem, sempre dependi de algo ou alguém. Não muda nada, é só mais uma etapa.

Dias atrás ouvi a máxima, sobre velhice.

"Sorte sua ter essa idade, já pode tomar a vacina"

VAi vendo

sábado, 20 de março de 2021

Minha primeira vez

 Mente aberta. 

Não perdemos tempo e começamos com um beijo matinal e, isso sim, é um bom dia.

Sabíamos que seria hoje, a qualquer momento.

Trocamos olhares, no café da manhã, enquanto levamos a xícara do saboroso líquido à boca, e encostamos nossos pés, sob a mesa.

Ela, como sempre, estava radiante. Vestia um vestido verde muito claro e, interessantemente curto, com um leve decote. Linda, mostrava através de seu sorriso, o quanto estava feliz.

Enquanto recolhíamos a louça do café, nossos dedos se tocavam, quase sem querer. Porém, via-se nela, que algo parecia estar incomodando. Talvez a preocupação de deixar-me fazer isso, e eu entendia.

Comigo, não era diferente. Confesso estar muito apreensivo. Tinha um certo receio de não fazer direito. Afinal, era minha primeira vez. Mas ambos sabíamos que era inevitável. Sabíamos também que, a partir desse momento, estaríamos mais próximos, que faríamos outras vezes e a responsabilidade dela, era maior. Afinal, era mais experiente. Tinha que me deixar relaxado e permitir que descobrisse o quanto isso iria ajudar-me.

Nossos comentários eram curtos e diretos, como que evitando o que queríamos falar. Tenho certeza que ela percebeu minha tensão e então, procurava deixar-me mais descontraído, evitando falar no assunto.

Enquanto escutava a água da torneira cair, sobre os pratos que ela enxaguava, me dirigi ao local onde tudo se daria e fiquei a esperá-la.

Após alguns minutos observando tudo e imaginando por onde começar, ela chegou, silenciosamente, e me abraçou por trás, falando bem baixinho.

— Vamos agora? — Estremeci.

Confirmei que estava pronto, virando-me, ficando em frente a ela e tocando seus lábios, levemente.

Então me afastei e retirei um lençol azul, que também aguardava sua primeira vez. Havia comprado há dois dias e esperava esse momento para deixá-lo pronto.

Ela encostou ao meu lado e entregou-me o vestido, que já estava em sua mão.

— Coloque ele ali, sem enrolar.

Foi-me passando peça por peça de suas roupas, enquanto eu olhava, um pouco constrangido, e depois fiz o mesmo. Peguei as minhas e coloquei sobre as dela.

Olhamo-nos, novamente, e ela falou:

— Feche a porta, por favor. Pronto. Agora, podemos começar.

Com um nervosismo aparente, ergui minha mão e ela me corrigiu.

— Aí não, só depois. Primeiro aqui, mas, com cuidado. É muito sensível.

Então, apertei bem de leve o botão iniciar, e a lavadora de roupas funcionou.

O que!? 

Você pensou que fosse...

Oras! Você só pensa... Naquilo...

Como é difícil a vida para um homem.

quarta-feira, 17 de março de 2021

Mais um Niver, 5.8 - Só no álcool (em geo(referenciado))

Como é bom comemorar mais um aniversário, o quinquagésimo oitavo... Caracas, até escrevendo parece velho.

E numa rápida retrospectiva, muitas vitórias, felicidades e um batalhão de amigos conquistados e amados.

O espelho, pobre coitado, ainda tenta me convencer que estou envelhecendo. Ah... se ele pudesse mostrar meu interior.

Tombos, tive mais alguns. Culpa da bengala, da cerveja, da distração, da vida... Sem maiores consequências, além da dor e da vergonha de errar mais uma vez. Mas eles também servem de alerta para as lambanças que apronto.

Perdi amigos, sim... Maledito vírus. Mas um coração nunca perde a lembrança e carinho por eles. Os amo.

Vitórias... Dessas é muito bom falar.

Elas só veem porque creio Nele e me basta. 

Mais um livro publicado (só espero que gostem), mais amigos conquistados (só espero não decepcionar), mais um ano endividado (mas tô pagando...). Crescimento afetivo, crescimento profissional,  de reconhecimento de amigos, de maturidade... Muitos crescimentos... só de estatura que acho diminuí um pouco, dizem que é normal.

Muitos ganhos. Filhos mais perto, esposa mais perto ainda (isso é bom), concursos literários (tenho sorte pra caramba), prestigio, presentes, mais cachorros, enfim... Na minha balança comercial/emocional: Lucro total.

Está bem, chega de blá, blá, blá e vamos as comemorações. Cadê o abridor??

Ah!!! Hoje tem live de lançamento do livro Um Garoto Chamado Foca, no Facebook às 19:30... Já ia esquecendo.
Eita... Estou ficando esquecido, será que estou ficando velho???

...Normal


sábado, 27 de fevereiro de 2021

Entendimento

 

Vamos lá... Está preparado para isso? Então bora lá.

Recentemente fui questionado por que parei de lutar pela causa? Ops...

A inclusão nunca saiu da minha pauta, mas o tempo deturpou um pouco isso. Nem poderia ser diferente, já que faço compras, vou (ia) a cinemas, visito pessoas, trabalho (tenho uma casa para pagar) e acima de tudo vivo.

Não é o caso de deixar para lá, principalmente porque necessito disso. O problema é só porque estou ficando velho, com mais dificuldades de locomoção e de saco cheio da hipocrisia. Nada mais que isso.

Não quero lutar por direitos, eles já são meus. Aí vem alguém que diz, "mas temos que fazê-los serem respeitados. Ora, me respeite você. Lutei tanto e você vai votar em ladrões pela cor de sua bandeira, sua procedência, porque acha sua arrogância louvável ou porque ele está contra isso ou aquilo... me poupe.

A minha verdade, e não precisa segui-la ou aceitar, é que trocam 6 por meia dúzia. Sempre.

Existem departamentos, conselhos, partição, grupos, canais, páginas... todos oficiais, todos especialistas, todos dedicados em defender "a causa". Isso me causa enjoo. Tenho que engolir isso quando vou estudar, votar, trabalhar ou mesmo tomar uma cerveja num bar. Existem programas disso ou daquilo, que representam diversidades, sempre em busca de um tratamento justo. Justo é respeitar o bem senso.

A solução é única, faça acontecer e pronto.

Não dê emprego pensando em engajamento ou diversidade, dê pensando ser uma pessoa capaz, profissional, dedicada e muito mais esforçada. É horrível ouvir  que é uma correção social. Nossa cultura é tão atrasada que cota ainda é vista como um primeiro passo. Já os demos há muito e nada mudou. O segundo passo, sempre é discutível.

Empatia não é me carregar nos braços e sim perguntar o que preciso para ultrapassar por mais aquele obstáculo. Não é criar um grupo ou programa para "cultuar" essa importante tendência que poderá lhe abrir mercados, mas sim reconhecer que podemos muito mais.

Precisamos de ajuda sim, com obstáculos (imposto por aquele que hoje pensa “no que podemos fazer?"), com tecnologia me nos auxilie e não substitua, com líderes empáticos e não carreiristas de resultados.

Está bom, vou parar por aqui. Até porque quem lerá? Quem se preocupará em fazer algo em relação a tudo isso?

Ah... desculpem... sou deficiente físico, sim. Isso só altera se você leu e pensou... eu sabia.

E eu, só estou velho.

 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Ressabiado

Não sei se com vocês também é assim, mas eu ando meio... ressabiado.
De manhã até a noite, qualquer horário que ligo a televisão, o assunto é Covid19 ou política.
De política nem quero falar, cada um tem o argumento que mais lhe agrada para defender um lado ou atacar o outro.
Já de pandemia...
Está igual a política.
Temos três vacinas, cada qual com seu percentual de "eficácia", o governo compra as três e cogita mais duas e eu nesse mundo vacinal, nem sei o que aplicaram em mim.
Tem gente, médicos conceituados, que defendem tudo isso, mas do outro lado tem os que "alertam" que tudo isso está sendo exagerado, guiados para criar o caos, para interesses de outros.
Remédios preventivos, defendidos e atacados, com um vigor assustados.
Penso: E se esses "lados" baixassem um pouco a guarda e conversassem, acredito que chegaríamos a um comum do bem.
Lembro: Ano que vem é de eleições... Eles também lembram disso.
Com certeza pediram o VAR da política, para mostrar o que fizeram ou não.
Então melhor esquecer, colocar a máscara, ficar em casa e agradecer por mais um dia.



domingo, 7 de fevereiro de 2021

Pedidos aleatório a quem possa atender

Por favor...,

Fazei-me que procure mais, 

pois não sei onde guardei e nem sei se perdi;

Ajudai-me a entender,

pois só eu não ri e até disso riram;

Fortalecei-me entre os amigos, 

já que só eu corri ao banheiro, devolver a cerveja;

Protegei-me do forte,

pois não sabia que ela era casada(não que eu...);

Orientai-me que me ache, 

pois já que nem sei o que faço aqui;

Enfim, ensinai-me, 

já que errei de novo na ortografia e concordância.

E assim... Foi.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

A máquina de café


 E
ra o ponto de encontro no começo da tarde.

O primeiro a chegar até a máquina foi ele, o Saile.

Chegou bem confiante, parou em frente ao café, colocou as mãos na cintura e balançando nas pontas dos pés, ficou observando as opções.

Esticou o braço, foi com seu indicador até um dos botões e retornou rapidamente. Com certeza não pegaria isso. Afastou-se um pouco. 

Diante de sua dúvida outro colega chegou e escolheu um item. O cheiro gostoso parece que o fez decidir. O colega voltou para seu trabalho com o copo a mão e ele ficou ali olhando até ele sumir de sua visão. 

Pensou mais um pouco e ariscou novo avanço com seu dedo. Chegou até relar no botão, mas novamente recolheu sem selecionar algo, balançando a cabeça negativamente.

Chegaram mais dois amigos e ele se afastou deixando-os pegar algo. Provavelmente para ver o que pegariam, aí quem sabe se decidisse.

Enquanto os dois colegas conversavam, ele ficou observando um café fresquinho cair no copo. Isso o ajudou a decidir. O problema que o outro escolheu um chocolate cremoso, que encheu o espaço com seu cheiro e ele mudou a opinião.

Parecia que as opções oferecidas estavam tornando sua decisão complicada.

Agora se aproximaram três colegas, conversando entre si e gargalhando. O cumprimentaram e cavalheiro, permitiu que elas tomassem sua vez. Um gentleman.

Ficou ali ao lado, sorrindo a cada vez que alguma delas virava-se para ele. Esperou calmamente cada uma pegar sua opção e quando a última se afastou da máquina, parou a energia no prédio.

Ele meio sem jeito se aproximou do bebedouro ao lado da máquina e comentou com as meninas.

- Está muito calor pra tomar café, não é? Melhor uma água fresquinha.

- Mas o bebedouro também é elétrico.

Discretamente e sem graça, colocou seu copo vazio sobre a máquina e saiu de fininho.

Depois de uns 10 passos em direção a seu setor, a energia voltou.

Ele olhou para a máquina, depois para as meninas que também o olhavam e voltou a sua mesa.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Que venha 2021, o resto que se f... (Complete como achar melhor)


Está bem acabamos com 2020 antes que ele acabasse com a gente, digo, nós que conseguimos sobreviver.

Perdi amigos, parentes e basta. Chega disso!

2021 terá que ser diferente, em tudo. Saúde em primeiro lugar é claro. Emprego ou trabalho, vem na sequência para ajudar a garantir o item anterior, aliás, para garantir esse último preciso de minha sanidade, então também é importante.

Nesse ano quero abraçar e beijar meus filhos, sem me preocupar por onde andaram ou por onde passei. Não sou passivo, nem ativo. Não quero levar e nem trazer nada, muito menos um vírus aproveitador. Fique com os rótulos aqueles que deles gostam.

Deixo a preocupação de ser isso ou aquilo, á aqueles que não tem o que fazer e precisam falar de algo. Desde que não seja de mim.

Direita, esquerda, centro. Nada me apraz. São todos farinhas do mesmo saco, e logico que, desde que seja conveniente. Então não me importa de quem corram atrás, mas cheguem lá e sejam felizes.

Enfim chega dessa conversa, o que domina ainda é o poder, e eu não o possuo.

Feliz Ano Novo se quiser ser feliz, modesto Ano Novo se não tiver nem aí com o que cerca sua casa, sua vida e que se dane seu Novo Ano, se for daqueles que querem é mais que o mundo se exploda.

Minha mão está estendida e meu sorriso exposto. Se te bastar, bora tocar mais um ano. Podemos mudar? É claro. Podemos seguir assim mesmo, também é claro, mas ficar no próprio casulo, já não é mais possível.

Acredite em quem quiser, desde que não ignore o mundo em sua volta.

Quer sorrir, sorria. Quer mentir, que minta. Desde que não venha a ferir ou magoar alguém. Diga que criou o Vagalume a led, que mal faz? Mas não deixe de iluminar quem está buscando o seu caminho ao sol.

Está bem, meus dedos tagarelas falaram demais. Coisas que poderá classificar como sandices. Podem até ser, mas me faça um último favor...

VIVA!

Independente disso, meu abraço e meu carinho.

Você é show!