terça-feira, 30 de junho de 2020

Injuriado



Tô injuriado hoje e f....
As vezes, e eu escrevi "as vezes", fico assim. Na verdade, não sei se são por minhas razões ou meus desacertos. Percebi que mesmo que esteja certo, já tô errado. Injuriado mesmo.
É claro que poderia escrever tudo aqui mesmo, mas de nada adiantaria.
Como serão poucos que lerão e ainda assim não entenderiam bulhufas, até poderia tentar, mas deixamos de história.
Sai de casa irritado e nem fechei o portão. Problemas com o trabalho, não fui promovido novamente, Os meus cachorros que destruíram meu lazer e derrubaram meus vasos de pimentas. A mulher começou o dia pegando no pé, compra isso, paga aquilo, Filhos brigando entre si, nunca se entendem. O meu carro, ferrou o motor. Meus irmãos, se afastando um do outro por bobeiras.

E por que não fechei o portão?

Porque cheguei até ele para pensar no que fazer, achar uma saída e me chega um rapaz, com um papel a me entregar. "Sua conta de energia, senhor", o rapaz me entregou sorridente e foi como se dissesse: "Não vai conseguir pagar mesmo". O pior é que ele tinha razão.
Cheguei no bar do Thomé.
- Me veja uma cerveja bem gelada, Thomé.

- O freezer pifou de manhã, estou sem nada gelado.

- Então me dê uma cachaça, então!

Talvez assim poderia relaxar um pouco e deixar de pensar naquilo tudo, mas percebi que esqueci a carteira em casa e paguei um mico. Ainda bem que Thomé que quebrou meu galho e colocou o gasto na minha conta.

Conta aliás, que nem tinha.


quinta-feira, 25 de junho de 2020

Mais uma premiação e... Surpresa!

Mais que notícia maravilhosa!
Mesmo vivendo esse momento difícil, as notícias boas não param de chegar.
Já não bastava a alegria de ser premiado em um concurso tão disputado, agora minha crônica "Quarentena", participa de um livro. Não é muito legal?
E é obvio, graças a vocês também que leem minhas sandices.
Uhuuuuuu!




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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Caipira ciumento



Se tem uma festa que adoro no ano é a festa Juninas.

Ela me encanta com tantas coisas e me alegra tanto que.... Até me lembro...

Na empresa ia acontecer uma arraiá daqueles. Ia ter tudo que uma festa junina merece.

Quando chegamos tivemos uma recepção e tanto, que nos recepcionou, foi nada mais nada menos do que uma vaca. Isso mesmo, muuuuuuu!

É claro, que era um ator fantasiado do ruminante, mas estava hilário, até começar a mugir demais perto da minha filhota e incomodá-la. Um pai caipira e matuto com eu, percebe e sabe chegar resolvendo essas coisas. Fui me aproximando devagar do leitoso e perguntei se ele queria conhecer o abatedouro da família.

Grosso! Disse minha esposa, mas o rapaz foi para outro lado imediatamente procurar sua baia. O que! Para cima da minha caipirinha, não.

Tinha fogueira, barracas com comidas típicas e até um touro mecânico.

Sentamos num local bem privilegiado, de frente para o palco e a pista de dança. Pista sim, ia ter quadrilha.

Gosto demais de ver a quadrilha, é incrível, mesmo sabendo as falas de cor, depois de tantos anos assistindo.

Entre os encontros e apresentações dos amigos de trabalho, fiquei sentado apreciando as guloseimas. Por duas vezes a dita vaca veio em nossa direção e de repente desviou. Acho que me reconheceu. Começou a quadrilha e estávamos nos divertindo.

Olha a chuva!! Não era da quadrilha, realmente começou a chover e muito forte.

A tenda que cobria todo o espaço ficou pequena, pois todo mundo que estava espalhado se juntou debaixo dela. Minhas filhas tinham ido nas barracas de jogos e fomos atrás para ver se estavam protegidas.

Quando voltávamos, eu e minha querida, vimos uma algazarra em nossa mesa. E olha só quem estava lá, Jack Sparrow!

Jack Sparrow, o pirata? Numa festa junina? E embarcando um converse com minhas caipirinhas?

Acelerei o passo e cheguei rapidinho, puxando minha mulher pelo braço e pronto para despachar o pirata para outra praia. Foi o cara me ver, arregalou olhos, levantou-se rapidinho e soltou um "Muuuuuuu!"

É claro que a risada foi geral. O pirata, era o cara da vaca e saiu bem no estilo do famoso pirata.

Está certo, sou ciumento sim, mas minhas caipirinhas são umas belezuras. Fazer o que?

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Pandemia, tô fora!

Essa pandemia, coronavírus ou Covid19, já deu.
No começo achava que era coisa de outro mundo, afinal estava muito longe daqui. Depois chegou.
É claro que comecei a ficar preocupado, principalmente ao ver as notícias da Europa, mas sem grande tensão. Mesmo assim liguei para os amigos de lá e estavam bem.
Aqui, ainda trabalhávamos e no máximo trocávamos informações na hora do cafezinho. em fevereiro chegou minhas tão esperadas férias. Essas, muito bem planejada para um aproveitamento total ou quase.
A ideia inicial era visitar alguns parentes, comemorar o aniversário, meu e da esposa, com almoços e passeios. e por fim ajeitar nossa casa. Nem preciso que não deu nada certo, você já sabe.
Apesar da vida nas ruas, ainda estarem acontecendo sem restrições, a preocupação com o dito vírus começava a incomodar e de repente informam: "Todo mundo tem que se confinar". Confinar? como assim? E minhas férias? Lá fomos para dentro de casa e trancamos o portão.
Do dia para noite ou do anuncio para cá, não pude voltar ao trabalho, sair para tomar uma cervejinha e nem mesmo ver meus filhos. Que coisa chata, essa tal de pandemia.
As compras, os filhotes trazem no portão e nem posso abraçá-los.
Trabalho, só de casa. Não posso mais tomar meu cafezinho com prosa. 
Falar por vídeo ajuda, mas fica a desejar quando queremos abraçar alguém.
Cervejinha, só a três. Nada de happy hour.
Sabe de uma coisa...
Covid19, corona, pandemia... Tô fora!!!
Quer dizer, tô fora não, nem isso... não posso sair.


sexta-feira, 12 de junho de 2020

Dia dos Namorados. Vai uma pizza?



Como é maravilhoso esse dia.

Ele me faz lembrar muitas histórias, algumas românticas, outras tristes, umas muito divertidas e outras que comi pizza sozinho na varanda. Não porque estava só, mas porque estava muito tarde da noite e eu estava afim mesmo.

Quando liguei para a pizzaria, a atendente de pronto me reconheceu. Perguntou-me como estava e o que eu desejava para esse Dia dos Namorados. Antes mesmo que eu dissesse algo, me ofereceu o brotinho especial data. Era de chocolate, tinha o formato de coração e no centro um lindo morango. Pareceu-me interessante, mas como eu estava de boa, sem companhia e solteiro, com muita educação, pulei a oferta.

Prontamente ela emendou minha negativa com a afirmação, "estou vendo que ainda está sozinho, né?".

Pego de surpresa, engasguei um pouco e respondi que sim, mas que estava tudo bem. Novamente ela me surpreendeu comentando que no ano passado eu também estava assim e que eles me entregaram uma pizza meio bacon e meia chilena.

Caracas, vai ter boa memória assim pra lá! Eu nem me lembrava que tinha comido pizza.

Rindo ao celular, disse que repetisse o pedido então.

A atendente disse que mandaria uma feita especialmente para mim, mas que iria demorar um pouco, pois tinha muitos pedidos na frente e estavam com poucos entregadores.

Tudo bem, sabia que já era um tanto tarde para pedir e como era uma data especial, deviam estar no sufoco. Disse que sem problemas, desde que não se esquecesse de mim. Comentei também que como estava só, apesar de não gostar de comer sozinho, esperaria o quanto fosse possível por ela. Corrigi rapidinho, informando que era pela pizza. Rimos um bocado pela minha fala e combinamos tudo certinho.

Voltei a escrever e escutar um pouco de música.

Já passavam das 23 horas quando meu celular tocou. Era a atendente novamente.

Pediu mil desculpas pelo atraso e só então percebi como já estava tarde. Perguntou se ainda poderia entregar. Como estava tão distraído que até havia esquecido da pizza, confirmei meu pedido e recebi de volta a promessa da entrega em 25 minutos.

O interfone tocou exatamente quando terminei meu texto. Impressionante. Quando fui colocar o ponto final e dar enter, o som do interfone pareceu sair do teclado. Tal foi a surpresa, que dei um pulo da cadeira imediatamente e levei alguns segundos para entender o que acontecera.

Fui ao interfone e atendi. Ouvi do outro lado, uma voz abafada que disse apenas, "pizza".

Nem me arrumei, apenas peguei a carteira e fui até a porta. A abri meio sem atenção, vendo o entregador de relance, indo pegar a pizza na moto. Olhando para minha carteira em busca do valor devido, apenas senti ele se aproximar e senti o maravilho cheiro da pizza. Quando peguei o dinheiro e levantei os olhos para entregar, tive uma surpresa e tanto. O entregador era uma entregadora.

Ela havia tirado o capacete e sorria me estendendo a pizza.

Eu de novo fiquei sem ação, principalmente quando ela me chamou pelo nome. Eu a conhecia, era a tendente da pizzaria.

Enquanto pegava o meu troco, explicou que acabara de sair da pizzaria e que a minha foi a última entrega. Como morava próximo a minha casa se ofereceu para entrega-la. Eu ainda meio abobado cm a situação, nada dizia apenas não conseguia tirar os olhos dela. Tanto, que nem percebi sua mão estendida com o troco a me entregar. Assim que peguei o dinheiro, ela meio sem jeito, disse para que comesse logo, pois estava bem quentinha. E adivinhe só, eu perguntei; "Comer o que?". Por Deus, ela sorriu e apontou para a caixa na minha mão.

Sabe qual foi a pergunta que saiu de minha boca, praticamente sem minha devida compreensão: "Você gosta de pizza?".

Ela já se preparava para subir na moto, quando parou e me olhando com surpresa, respondeu: "Adoro".

Bem, ela ficou e comemos juntos. Conversamos muito sobre tudo e rimos para valer. Ela morava a duas quadras da minha casa e me via todos os dias quando eu saia para trabalhar. Era no mesmo horário que saia para comprar pão para o café da manhã. Dizia ser proposital, para me ver.



Por fim, acho que no próximo ano, não mais ficarei sozinho no Dia dos Namorados.




Veja também...

O meu Dia dos Namorados
Dia dos Namorados

quarta-feira, 10 de junho de 2020

O maluco das estrelas

Sempre gostei dessa história de ficar vendo estrelas do meu quarto. Era só abrir a janela, deitar nos pés da cama e olhar para o céu. Muitas vezes dormi assim, de cabeça pra baixo na cama.

O meu aniversário de 12 anos, ficou gravado como o ano que ganhei meu telescópio. Foi tia Lea quem me deu. A partir deste dia as estrelas saíram do céu e entraram pela janela do meu quarto. Parecia que podia tocá-las. Estiquei minhas mãos várias vezes tentando fazê-lo, mas elas não estavam ali.

Adorava vê-las brilhando naquela imensidão escura e às vezes, até fingia dormir quando mamãe vinha me ver tarde da noite. Ela vivia brigando comigo por dormir com a janela aberta e dizia que eu ainda ficaria doente algum dia. Bastava ela fechar a porta, eu levantava correndo, abria a janela com muito cuidado e colava o olho no telescópio. Ela nunca entenderia que na madrugada as estrelas brilham mais.

Certa vez, vi uma estrela deslizar no céu, indo para muito longe de onde morava. Fez um risco bonito, parecido com quando a gente risca o quadro negro da escola, iniciando forte e afinando no final. Acho que isso proposital. As estrelas sempre fazem algo que já fazemos... Ou será que somos nós que a copiamos... Não sei. Esquisito isso.

Um dia andando de carro com papai, vi um brilho vindo muito além na estrada. Era uma estrela. Seu brilho vinha em nossa direção parecendo piscar. Fiquei parado vendo ela se aproximar rapidamente e quando parecia que se chocaria conosco, passou ao lado. Não era uma estrela, era uma motocicleta. Foi muito legal isso.

Quando contei aos colegas da escola, chamaram-me de ”Maluco das estrelas”. O apelido pegou e tive que me afastar da maioria deles. Apenas Belinha, minha prima, me entendia.

Certa vez, quando entrei na sala de aula, percebi uma euforia tremenda. O pessoal falava e apontava para o quadro negro, então virei-me e li: FEIRA DE CIÊNCIAS – Apresentação de projetos em grupo. Aconteceria em duas semanas. Eu tinha que correr.

Bem, meu grupo terminou sendo eu e Belinha. Como ela não sabia o que fazer, disse que deixasse comigo. Pedi a ela, que me ajudasse a conseguir o material e eu faria o trabalho. É claro que eu já tinha uma ideia na cabeça. Iria construir uma Galáxia.

Nem mesmo Belinha, eu deixei entrar em meu quarto enquanto construía nosso projeto. Até mamãe fiz jurar bater na porta antes de entrar. A limpeza do quarto, eu mesmo fazia. Ia dormir toda noite bem tarde, observando o céu. Ficava vendo gravuras de livros, que Belinha trouxe da biblioteca da escola, tentando reproduzir a minha galáxia. Tive que comer na sala de jantar, mamãe desconfiou que eu não estivesse realmente me alimentando. Ela não considerava o pacote de bolachas recheadas como alimento.

Dois dias antes do início da feira, terminei.

Então, na antevéspera do dia, chamei Belinha, papai e mamãe, para verem meu projeto e quem sabe dar alguma sugestão para melhorar. Apaguei as luzes do quarto e fui recebe-los na sala. Estavam muito mais ansiosos que eu. Dei-lhes as orientações de como tudo funcionaria, os fiz colocarem vendas nos olhos, afinal só poderiam ver quando tudo estivesse pronto e fui guiando-os em fila, de mãos dadas até o quarto. Abri a porta com muito cuidado e os levei até a cama, acomodando um ao lado do outro, deitados com a barriga para cima. Só então permiti retirarem as vendas. Riam e se divertiam na expectativa do que aconteceria. Pedi-lhes silêncio e coloquei um CD de música clássica peguei da coleção de papai, para tocar bem baixinho. Então tudo começou.

Primeiro fiz explodir o universo, acendendo e desligando muito rapidamente a lâmpada do teto do quarto. Isso fez com que reclamassem pela claridade repentina, seguido de nova escuridão. Logo pararam de reclamar pois fui acendendo pequeninas lampadinhas, daquelas que tirei de nosso pisca-pisca de Natal. Elas acendiam fracamente no teto do quarto, bem distantes umas das outras, bem próximas dos cantos do quarto. Vindo em direção a lâmpada principal, no centro do teto, fui acendendo outras lampadinhas em azul bem clarinho. As acendia bem esparsas. Ora num canto, ora em outro, fazendo irem busca-las com os olhos em pontos que tinham que descobrir. Meu céu estava se formando.

Enquanto as lampadinhas eram acessas muito lentamente, formando o Cruzeiro do Sul, as Três Marias, fiz uma lampadinha deslizar, com o auxílio de uma linha de pesca, do centro do teto até um canto do quarto. Como se tivesse caindo e a apaguei quando já escorria pela parede. Era a minha estrela cadente.

Quando o teto estava com muitas estrelas ou lampadinhas acesas, acendi também a lâmpada principal novamente. Agora já não incomodando ninguém, pois o teto já parecia um céu e a luminosidade era agradável. A lâmpada estava revestida com papel laranja, bem amassado para parecer com o sol. Então desliguei Mozart e abri a porta do quarto.

Todos me olhavam admirados e mamãe até tinha uma lágrima escorrendo no rosto. Só Belinha falou:

- Agora entendo porque te chamam de “Maluco das estrelas”. Foi chocante, coisa de maluco mesmo.

Levei meu projeto para a escolha numa forma muito reduzida, patrocinada e realizada por papai.

Meu quarto foi trocado por uma tenda, dessas de acampar e as pessoas entravam nela quase que gatinhando. Quando saiam de dentro dela, admiradas queriam repetir. Tanto que tivemos que marcar sessões para todos participarem. Durante e depois da semana da feira, depois daquela experiência, vi muitas pessoas saírem da escola olhando para o céu, buscando algo.

Depois disso, mamãe nunca mais pegou no meu pé para dormir ou fechar a janela. Tia Léa, até me deu um telescópio bem maior e melhor que o anterior. Até garotos da escola já não mais zoavam comigo.

Acho que afinal, terminei criando uma constelação de “Maluco das Estrelas”.

sábado, 6 de junho de 2020

Os aeronautas


Titulo original: Aeronauts

Diretor: Tom Harper

Gênero: Drama/Aventura biografica

Lançamento: 2019

Elenco: Felicity Jones, Eddie Redmayme








Sinopse:


The Aeronauts é um filme britano-estadunidense de 2019, dos gêneros drama biográfico e aventura, dirigido por Tom Harper e escrito por Jack Thorne e pelo próprio diretor.
Inspirado em histórias reais e produzido por Todd Lieberman, David Hoberman e Harper, The Aeronauts é estrelado por Felicity Jones, Eddie Redmayne, Himesh Patel e Tom Courtenay.
O filme foi lançado no Festival de Cinema de Telluride, em 30 de agosto de 2019, após uma exibição no Festival Internacional de Cinema de Toronto. No Reino Unido, a obra foi lança em 4 de novembro de 2019 e, nos Estados Unidos, em 6 de dezembro de 2019.

Opinião:


Nota 8 - Sabemos que nem todo filme biografico é 100 verdadeiro, sempre tem um dedinho de "acho que assim é melhor", mas mesmo assim o filme consegue passar bem o que a ciência viveu naqueles tempos. Foi criado situações que ajudaram dar um charme ao enredo e isso deu certo, então veracidade a parte, a biografia de James Glaisher trouxe-me uma diversão agradavel.
Spoiler!!! Não espere um romance.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Teremos que recomeçar! De novo?



Tempos difíceis, afloram quem realmente somos.

A histórica frase de Abrahan Lincoln,"Se quiser pôr à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.", é fatídica.

Acredito que a essência do ser humano, não é boa.

Alguns a conseguem equilibrá-la e tornam-se boas pessoas. Outras, raríssimas, vão além e conseguem reverte-la a ponto de se tornarem seres humanos de fato. Obras divinas.

Mas na sua grande maioria, infelizmente, deixa crescer um lado mais obscuro. O lado negro da força.

Uns, até relutam e variam entre o bem e o mal. Já outra parte, sinaliza um bem lá no fundinho, mas ainda deixa prevalecer o lado ruim. Existem também aqueles que são só um tanto maus. Errando, mas julgando-se estar fazendo um bem maior, bem geralmente voltado a eles próprios. E por final, há os que são maus mesmos. Seres que vivem para tirar tudo de outra pessoa. Tiram bens, dignidade e não satisfeitos, a vida.

A frase do presidente americano, já foi reconhecida como verdadeira, inúmeras vezes, principalmente quando alguns ditos líderes, seja de qualquer segmento, chega ao poder. Político ou outro.

Tem um mal também, que persiste viver paralelamente e que causa tão mal quanto o outro. O famoso "tamô junto", afinal o meu é o melhor.

Meu? Ele nem sabe que você existe.

O que mais vi nesses últimos dois anos, foram amigos, parentes, irmãos e próximos afetivos, se odiarem por causa de um estranho. Seja através da política ou até mesmo pelo esporte.

Frases pesadas e grossas, ditas ou escritas com tanto ódio, que chega a assustar. Seja assistindo um pronunciamento, seja num gol adversário ou principalmente em mídias sociais, com comentários horríveis.

Amigos de longa data, as vezes isolados pela vida e, que se encontram tempos depois, através do ódio pelo seu preterido político. Irmãos e casais se afastando, porque "acha" que fulano ou sicrano é melhor. Todos esquecem o que foi vivido em anos difíceis, em momentos dolorosos, compartilhados, muitas vezes até de forma consoladora com abraço e lágrima, para permitir que um ódio injustificado se instale, Só por um não gostar da predileção do outro.

E isso acontece, em tudo que lutamos muito melhorar, seja na política, na discriminação social, sexual, cor, procedência e até no esporte. Esse último, criado para nos deixar mais leves, alegres, para no divertir e agora transformado em justificativa para confrontos e mortes. Tudo isso virou argumento para permitir o ódio se fortificar, instalar e destruir toda uma história de conquista, de vivência e amor.

Temos que cultivar a cultura do amor e respeito. Nos divertirmos com as vitórias e derrotas de nosso time preferido. Alimentar a solidariedade e não permitir que nosso semelhante corra risco de vida, por não ter o que comer ou onde morar. Temos que ser mais pacientes, atenciosos, compreensivos e amar a todos que estão ao nosso redor, na nossa história e que independente de qualquer justificativa, precise de nós.

Já pensou se Ele, Deus, escutar a mensagem do ator Flávio Migliaccio, de que "a humanidade não deu certo" e dizer:

- Ops... Foi mal Flávio, mas acho que tem razão. Vamos recomeçar. Vejamos...
  • Meteoro, já foi
  • Diluvio, também...

- Quem sabe... hum.