sábado, 31 de agosto de 2013
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Sentada no caixão.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Eu não quero mais abóbora!
Para mim era desse tamanho... |
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
# 177 - Wood Allen
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Filme de ação
Há
muita gente divertida neste mundo doido.
Sabe aquele cara muito louco, de bem com
a vida, que vive fazendo graça e nos divertindo? Esse era o primo João.
Resolvi
passar um fim de semana com ele e sua família. Há muito vinha planejando, mas
por força do trabalho terminava adiando.
Como
sempre sua recepção parecia uma festa. Ele tinha um prazer enorme de nos
receber, tanto que sempre tinha alguém em sua casa. Com um sorriso largo e
sincero, abriu o portão e falando alto, com satisfação me cumprimentou, quase
quebrando meus ossos num forte abraço.
Depois
de muita conversa e um almoço inesquecível, ficamos na varanda relembrando o
passado, os entes queridos que já partiram dessa vida e as peripécias
aprontadas na juventude.
Assunto
vai, assunto vem, começamos a falar de filmes. Tanto eu, como o primo João,
somos dois fanáticos por filmes e então começamos a trocar nomes e gostos por
filmes.
Estávamos
em plena conversa profunda, fundamentada, dizendo:
-
Lembra-se desse, daquele um, que fazia aquilo...?
-
Muito bom.... Mas tinha outro filme, que tinha uma coisa e que acabava assim.
Entendíamo-nos
muito bem...
Então
o primo João, levantou-se e disse:
-
Tenho um novo, com fulano de tal, que dizem ser muito bom. Vamos ver?
A
noite já vinha chegando e como não íamos sair, a sugestão era boa.
O
primo entendia das coisas. Preparou um tira gosto, pegou umas cervejas e
colocou o filme.
No
início estava meio parado, mas foi encorpando e ficou muito bom.
Percebia
que o primo se mexia constantemente na poltrona. A cada cena saia da posição
que estava e mexia com alguma parte do corpo. Eram pés nervosos balançando,
cruza e descruza os braços.
O
filme entrava quase no final. Sabe aquela parte que o mocinho se ferra pacas,
que quase quebrado, levanta-se e reage?
Chegamos
nessa parte...
O
herói do filme chegou num galpão para resgatar a donzela e começou a bater em
todos e quebrar tudo. De repente o primo João, saltou-se da poltrona e começou
a interagir com o filme, dando socos e pontapés no ar. Gritava umas palavras
incompreensíveis e se movimentava pela sala.
Eu,
que já com o seu primeiro salto da poltrona, me engasgara com a batatinha e
tossia feito um doido. Arregalei os olhos e me encolhi todo no sofá, muito
assustado. Nem sei onde foi parar a latinha de cerveja que bebia.
Acabando
a cena final, com a vitória do herói, o primo já suado de tanto golpes nos
adversários imaginários, virou-se sorridente para mim dizendo:
-
Primo, que filme bom. Adoro filme de ação.
Eu
ainda assustado concordei balançando a cabeça.
Todo
animado ainda, ele retirou o DVD guardando-o e virou-se para mim.
-
Vamos jantar agora, depois nós veremos um filme de terror que dizem ser ótimo
também.
Fala
sério...
Depois
de uma exibição dessas com um filme de ação, acham que eu ainda assistiria a um
filme de terror com o primo?
Foi
muita adrenalina para um dia, falei que estava com sono e me mandei para o meu
quarto.
Já
vi gente empolgada com filmes, mas como o primo João...
Não
existe.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
O negro Tirço
domingo, 25 de agosto de 2013
# 176 - Luis Fernando Veríssimo
sábado, 24 de agosto de 2013
Comédias para Se Ler na Escola
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Um lobisomem no caminho
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
# 175 - Janis Joplin
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
O dedinho do Tavares
Imagem da internet |
Quem
trabalha com manutenção, sabe das enormes complicações e do cuidado ao
executar suas atividades. Se não se proteger corretamente, corre o risco de
machucar-se em acidentes.
Meu
colega Tavares, é lógico que um nome fictício, por mais que tenha tido o cuidado,
terminou por machucar-se em uma atividade rotineira em casa. Dizem os "mui
amigos", que foi lavando louça. Eca! Malvados esses colegas. Isso é pior
que rogar pragas. Mas acontece.
Tavares
é um cara cuidadoso, mas infelizmente quebrou seu dedo mínimo da mão direita,
quando fazia um conserto em casa. Isso refletiu no trabalho também e ele foi
afastado por alguns dias.
Quando
retornou, ficou fazendo alguns dias de fisioterapia, exercícios leves, mas
andava ainda com o dedo em riste, não conseguia dobrá-lo.
Tudo
que fazia com a mão, lá estava o dedinho em pé. Um charme. Diziam os mesmos
colegas.
Mas,
apesar da dificuldade do colega em trabalhar dessa forma, lá foi ele fazer
novas atividades em casa. Dessa vez, algo menos penoso. Sua tarefa era fazer um
pequeno reboco, em um novo cômodo de sua casa.
A
iluminação naquele espaço não era das melhores, porém, havia uma janela que
estava aberta e teria claridade suficiente para cumprir sua missão. E assim
começou.
Um
pouco apressado para não perder a hora do almoço, foi acelerando até que
terminou a primeira parede. Nem olhou para trás, saiu e foi limpar-se para o
almoço.
Na
volta, já satisfeito, foi apreciar se serviço. Quando olhou, percebeu alguns
riscos de leve no reboque. Estava em toda parte. Muito bravo e resmungando,
pegou a esponja, molhou a parede e acertou tudo novamente.
Na
sua cabeça, enquanto saiu para o almoço, alguém fez aquela arte atrapalhando
seu serviço. Quando a mulher foi levar-lhe um suco, reclamou:
—
Deixei tudo aqui pronto e quando voltei do almoço estava cheio de riscos. Se
não foi o menino, — seu filho menor — foi o cachorro.
Sua
mulher achou estranha a reclamação do marido, afinal, o menino estava na escola
e o cachorro na corrente. Mas não discutiu e voltou para suas tarefas do lar.
Na
hora do café da tarde, novamente ele parou e foi comer um bolo delicioso que
sua esposa fez.
Quando
retornou, novamente a parede estava toda riscada, de leve, mas estava.
Agora
não! Ele mal saiu e voltou. Não era possível alguém entrar e
fazer aquilo.
Muito
bravo novamente, foi falar com a esposa.
—
Alguém fez de novo. Não posso sair um minuto!
Voltou,
molhou a parede e começou a acertá-la. Logo depois apareceu sua esposa enquanto
ele já havia deixado metade da parede pronta. Ela trazia na mão uma lanterna.
—
Querido venha ver isso.
O
conserto que ele acabara de fazer estava novamente riscado. Ele parou e olhou
para os riscos e depois para suas ferramentas sem entender o que acontecia. Ela
com muita paciência e jeito, mostrou-lhe o dedinho todo sujo de massa e só
então ele entendeu. Enquanto ele ia acertando, o dedinho em riste, ainda dormente,
tocava a parede e riscava tudo.
Tavares
abraçou sua esposa e caíram na gargalhada.
Quando
nos contou essa façanha, um colega comentou:
-
Estica também o indicador, assim irão pensar que você é metaleiro. É nós!
uhuuuuu!
Colegas
de trabalho... Nunca perdem uma chance.
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