domingo, 30 de dezembro de 2012
sábado, 29 de dezembro de 2012
Aberto pra balanço
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
O Natal de Sofia
Ela era tão pequenina, que até dava medo de abraçar.
Tinha os cabelinhos castanhos com
cachinhos e olhinhos verdes. Entrou na sala e ficou paralisada ao ver num
canto, toda iluminada, a árvore de Natal.
Trazia na mão uma bonequinha de pano com
um vestidinho verde, como o seu personagem favorito da televisão. Na boca, a
pequena chupeta com motivos de pequeninos ursinhos azuis. Na outra mão,
arrastava seu cheiroso travesseirinho, também de ursinhos, só que amarelos e
com seu nome bordado em rosa. Presente da vovó.
Não havíamos acordado ainda, quando ela
se levantou e silenciosamente foi à sala. Não sei quanto tempo ficou ali parada
com os olhinhos fixos nas luzes e bolas da árvore de Natal. Quando entrei na
sala e a vi de pijaminha vermelho e com a bonequinha dependurada na mão, foi à
imagem mais linda que já tive de Natal.
Como era bonita e delicada, a minha
filhinha.
Havíamos montado a árvore na noite
anterior, enquanto Sofia dormia. Montamos em silêncio e colocamos os presentes
ao seu pé. Neste ano, a montamos com todos os enfeites e adornos possíveis,
todos muito atrativos, nossa árvore parecia enorme no final, então, cansados
fomos dormir.
Fiquei parado ali, quieto, por alguns
minutos observando-a sem que ela me notasse, então sai bem discretamente e fui
chamar sua mãe.
Retornamos à sala em silêncio e lá
estava Sofia, ainda parada observando todos os detalhes da árvore. Às vezes
balançava a cabecinha, como que acompanhando o piscar das luzes, em outras
agachava para tentar ver algum detalhe específico.
Muito devagar, silenciosamente fomos até
o sofá, sentamos e ficamos a olhar seu encantamento com toda aquela novidade na
sala.
Sofia foi agachando e aproximando da
árvore, olhou os presentes e ignorou. Afastou-os para o lado, começou a entrar
debaixo da árvore, sentando ao seu pé e olhando para o alto. Ainda não nos
percebera.
Tirou a chupeta e colocou-a em um galho,
como se fosse uma bola colorida. Sua pequena bonequinha também virou um
pingente, em outro galho. Ajeitou seu travesseirinho ao pé da árvore, entre os
presentes e deitou sobre ele. Dormiu.
Fiz movimento de levantar, mas minha
querida segurou-me pelo braço, fez sinal para eu esperasse e saiu em seguida em
direção ao nosso quarto.
Estava ainda admirando Sofia, ali dormindo,
com seu respirar compassado, quando ela voltou com nossos travesseiros....
Entendi de imediato.
Com muito cuidado nos deitamos com Sofia
no meio, na mesma posição entre os presentes e com a cabeça debaixo da árvore.
Era realmente uma visão linda. Sofia sabia das coisas. Dormimos abraçados
enquanto acariciávamos seu cabelinho.
Quando acordei no outro dia, lá estava
eu... Só.
Olhei procurando por elas, mas não
estavam ali... Ainda não. Teria que esperar por mais um ano até acontecer de
verdade.... Foi um lindo sonho de Natal.
Foi assim que passei meu primeiro Natal
com Sofia e sua mãe.
Já fiz minha cartinha com esse pedido ao
bom velhinho. Agora...
Espero ansiosamente o próximo Natal,
para quem sabe, realizar o sonho que tive.
Afinal, os pedidos de Natal sempre acontecem.
*Conto
premiado no concurso de Antologia “Magia do Natal”, do site WebTV em 2020
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
# 123 - Bill McKibben
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
O Papato Patati de Manu
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
# 122 - Mencio
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Sabotagem do fim do mundo
A parte da manhã já está indo embora, já é quase hora do almoço e eu ainda estou aqui. Ah!... Não posso esquecer, preciso saborear um bolinho caipira e outro de bacalhau, tomar uma Ice geladinha e uma breja, bem trincante com batatinhas. Vou ao Mercadão, será que dará tempo?
Acabou? Não...
Parabéns pra você, Clarinha!
# 121 - Nostradamus
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Aconteceu
Como aquela estrada
que não liga a lugar algum
e que simplesmente aparece a nossa frente.
Diferente?
Pode ser ou não.
Pareceu um encanto crescente,
algo novo e forte.
Foi difícil entender.
Vem como uma avalanche
Só escutamos seu barulho e..
Sem chance, já foi.
Quando conhecemos alguém,
que te conhece também,
as coisas "piram".
Mudam e viram, sei lá.
O que estava ali distante,
está aqui. Vem sem ordem,
Sem autorização e assusta.
E é justa, sua chegada.
Sempre a buscamos, mas não avisamos
que nossa vida não está preparada.
Pra crescer, pra mudar.
A melhor coisa do ano,
Se não me engano...
Foi conhecer você.
O futuro ainda não foi escrito.
sábado, 15 de dezembro de 2012
Eu vim aqui pra vencer.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
E se os Maias estiverem certos?
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
O menino da bolha de plástico
# 119 - John Wooden
"Preocupe-se mais com seu caráter do que com sua reputação, porque seu caráter é o que você realmente é, enquanto a reputação é apenas o que os outros pensam que você é."
John Wooden
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Não desejo mal a quase ninguém
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Quem não arrisca não...
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
O garoto que podia voar
Após a morte dos pais, num acidente de avião, garoto se fecha e não conversa com ninguém. Ele vive com o tio alcoólatra e é tratado como autista. Na escola, porém, se torna amigo de uma bela jovem, que conquista sua confiança e o faz "voar" sobre a cidade.