quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Obstáculos e melhorias

Não acredito que barreiras sejam realmente obstáculos, Para mim são desafios. E eu adoro desafios.

Se alguém faz algo significante, quero fazer melhor. Se conquistam algo importante, quero conquistar igual ou mais. Se soube que alguém não conseguiu fazer tal coisa, quero tentar faze-la também. Se leio um livro de alguém famoso, imediatamente vem ideias mil que poderiam, na minha quase modesta visão, melhorar o romance. Se alguém compra algo de valor, ai sim deixo de lado que dinheiro eu não tenho mesmo.
As vezes até eu fico espantado com o que fiz. Minha cerquinha pessoal me informava que só poderia ir até ali, mas eu fui até lá. Além da cerquinha.
Todo esse blá, blá, blá, é só para me afirmar e quem sabe inspirar quem lê esse texto.
Acredito firmemente que os maiores obstáculos que já enfrentei, foi eu mesmo que os colocou no caminho. Estranho, eu sei, mas descobri que era assim mesmo que as coisas funcionavam.
Diz alguém próximo a mim, que tudo isso é porque só penso em sandices e não me conformo de como as coisas são. Eu só acho que tudo sempre pode ser melhor do que nos apresentam. O pior que depois que dou meus pitacos, acho que eles também podem ser melhorados.
Não escrevo bem, mas adoro juntar palavras e chamar de texto. Não consigo caminhar direito, mas sempre me pego forçando a correr (claro que do meu jeito).
Já tive até o atrevimento de questionar a obra divina. Sempre acho que aquele pé de fruta, folhagem ou paisagem, poderiam ser um pouco diferente ou melhores.
Lembrei de uma piada com os nossos amados patrícios portugueses. Acho que ela representa bem o que sinto em relação a tudo ser melhorado. Peço aos leitores e amigos portugueses que relevem minha ignorância, mas lá vai:
"Dizem que foram os portugueses que inventaram o limpador de para-brisas, gênios, mas foram os americanos é quem colocaram para o lado de fora do carro."
Acho que a única coisa que não tem jeito de melhorar, sou eu mesmo. Um rascunho.


terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Levanta o Freitas!

A gente tem que tem a mente aberta e o humor preparado.

Com o avanço, sem permissão, da idade, mais as causas naturais que fui premiado, trazem cada vez mais assunto nesse meu caminho rumo a sei lá onde (também nem me preocupo com isso).
O que me alegra é a criatividade dos que me cercam.
A pequena e muito esperta filha do filho do meu primo, ou seja, minha prima de terceiro grau (um dos preços da condição citada acima, idade avançada), fez contato imediato:

- Primo onde está o martelo de andar?

Eu explico: a pequenina menina, me flagrou batendo com o empunhador (estava com preguiça de buscar o nome certo no Google), em outras palavras com mais sentido, o lugar onde apoio em minha bengala, em um pino de uma dobradiça. Assim que fiz o infeliz do pino voltar ao seu lugar de função, sai andando normalmente com a bengala.
Ficou fácil de entender a cabecinha dela?  Martelo + andar... Enfim, ficou assim a nova denominação da Marieta, minha bengala de apoio.
Martelo de andar, Marieta, taco de Pet, (de garrafa pet), terceira perna... cada um que me conhece arruma um jeito próprio de nomear minha bengala.
Junto com com esse artefato, vem também as consequências, como:
- Esquece-la em alguns lugares
- Esconderem para me provocar
- Os tombos (é claro que não podia faltar)

Aliás alguns fatos relacionados:

- Já esqueci em alguns lugares como dentro do ônibus da empresa, no banheiro e vivo a esquecendo onde a deixo em casa.
- Já esconderam e como estava sentado só percebi quando me aprontei para ir embora. E cadê ela?
- Os colegas já se acostumaram com os tombos também, quando escutam um barulho alguém grita: Alguém levanta o Freitas!

Mas agora, essa garotinha, a pequena priminha fez uma condição de desconforto virar uma brincadeira. Cada vez que vem me visitar, pega o Martelo de andar e esconde, se divertindo diante do meu (bem desfaçado) desespero para ir ao banheiro.

Primos e priminhas, vai vendo.
Adoro...