quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Então é Natal...


2019, já está indo para a casa do chapéu.
Ops, essa é outra postagem. Antes vem o Natal.

Para começo de conversa, deixa eu esclarecer uma coisa: o meu Natal começa sim, com maiúscula. Não me venham comentar na postagem, apesar que ninguém faz isso mesmo, que maiúsculo é para nome próprio, besteira isso. Tem muito nome próprio por aí em corpo minúsculo. Entendeu?
Então, não tô nem aí, se o Natal é com minuscula ou maiúscula,e não estou falando da linda cidade nordestina, esta sim, é com maiúscula mesmo. Só quero afirmar, mais uma vez, a grandeza do meu Natal, com letra maiúscula. Vamos lá... Que já estou na metade do texto e nada falei.
Então é Natal...
Época de sorriso fácil, de bom dia verdadeiro e aperto de mão sincero, ou abraços para que é mais corajoso.
Dias em que me faço consumista, sim.
Quero presentear todo mundo, enfeitar minha casa e deixá-la iluminada com minúsculas, ou maiúsculas, luzes coloridas. Quero ver a agitação nas ruas de comércio, esperar ansioso a cesta, ou cartão, de Natal da empresa. Não abro mão de sentir o cheiro gostoso de panetone nos supermercados e da alegria das crianças olhando brinquedos.
É Natal e tudo isso me deixa mais leve e feliz.
Está certo. Não conseguirei comprar presentes para todos que estimo. Uma pena, adoro o sorriso deles quando entrego.
Também é certo, que não conseguirei enfeitar e iluminar minha casa como desejaria. Meus filhotes caninos, iriam comer tudo que estivesse no alcance de suas bocas e até as que não estivessem. São ninjas, fazem coisas inacreditáveis.
Outra coisa certa, é que não andarei pelas ruas da cidade, pelo menos não a pé. O povo anda com tanta pressa, que provavelmente me derrubariam em alguma loja ou calçada. "Em tempo: uso bengala"
A mais doída, é que acho que nem a cesta de Natal receberei. A empresa em pleno dia 05 de dezembro, nem se manifestou a respeito e informa passar por dias, digamos... Não tão natalinos. Em anos anteriores, logo no dia primeiro do mês já sabíamos. Sei lá.
Parece que, o que verdadeiramente me restou, é o cheirinho dos panetones. Só o cheiro mesmo, porque os preços... Nem caberia no saco de papai Noel.
Mas o importante, é que é Natal. O restante corro atrás, aliás ando, no meu caso, correr é pra lá de força de expressão.
Feliz Natal, pra você também.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Desligado, eu?

Dezembro de 2019, numa fábrica de celulose qualquer.

- O que acha do Natal?

- Muito quente nessa época.

- Não, o Natal no final do ano?

- Muito bom, é para lá que vou no final de ano.

- Não, não entendeu meu amigo. O Natal, papai Noel?

- Ele anda muito gordo. Devia fazer um regime.

- Caramba, meu! Estou perguntando do espírito de Natal!

- Não mexo com essas coisas de espírito. Sou de outra religião.

- Já entendi. Você é do tipo que ignora o Natal.

- Péra aí... Natal, o serralheiro? Que conversa é essa. Ignoro não! Ele é gente fina.

- Sei, sei... E o que me diz do nascimento de Jesus?

- Jesus? O novo técnico do Flamengo? Aniversário? Faz tempo né. Está com o cabelo todo branquinho.

- Pra mim deu. Que cara mais desligado. Parei com você. Tchau.

- Ei! Volta aqui! Eu desligado? Você é que é estressado. Vai vendo... Deixou-me falando sozinho. Eí! Ô Natal, vem aqui rapaz! Que história é essa de eu te ignorar?