domingo, 25 de maio de 2014

Água para elefantes

Água para elefantes

Livro que deu origem ao filme Água para Elefantes, com Robert Pattinson, da saga Crepúsculo, e Reese Whiterspoon no elenco!
Primeiro lugar na lista de mais vendido do The New York Times.

Desde que perdeu sua esposa, Jacob Jankowski vive numa casa de repouso, cercado por senhoras simpáticas, enfermeiras solícitas e fantasmas do passado. Por 70 anos Jacob guardou um segredo. Ele nunca falou a ninguém sobre os anos de sua juventude em que trabalhou no circo. Até agora.

Aos 23 anos, Jacob era um estudante de veterinária. Mas sua sorte muda quando seus pais morrem num acidente de carro. Órfão, sem dinheiro e sem ter para onde ir, ele deixa a faculdade antes de prestar os exames finais e acaba pulando um trem em movimento - o Esquadrão Voador do circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra.

Admitido para cuidar dos animais, Jacob sofrerá nas mãos do Tio Al, o empresário tirano do circo, e de August, o ora encantador, ora intratável chefe do setor dos animais. É também sob as lonas dos Irmãos Benzini que Jacob vai se apaixonar duas vezes: primeiro por Marlena, a bela estrela do número dos cavalos e esposa de August, e depois por Rosie, a elefanta aparentemente estúpida que deveria ser a salvação do circo.



Opinião:

Uma história sem surpresas e muito bonita. Falta ver o filme.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Excel - Gráfico em Radar

O gráfico de Radar ou aranha, mostra os valores de cada item, ao longo de um eixo que tem seu início no centro do gráfico e termina no último anel externo. Ele ficou bem conhecido entre a molecada que adora RPG (Role Playng Games). Ele é capaz de comparar várias séries de dados ao mesmo tempo. 
para criá-lo, a primeira coisa a fazer, é preparar a base de dados para o gráfico no excel.





Selecione a área dos dados, e abra a aba Inserir. Selecione na área Gráficos, a sete de Outros Gráficos. Quando abrir uma janela selecione o gráfico Radar. Deverá ficar assim.


Agora vamos formatar para dar uma aparência mais bonita nele.
Clique sobre a legenda e o arrate para baixo.

Na área Ferramentas de Gráfico, selecione Layout, Título do Gráfico e Acima do gráfico. Agora  digite seu título.



Clique em um rótulo das lojas, isso selecionará todos e selecione Negrito.  Pronto!

Muito simples não é? Você ainda pode fazê-lo em 3D com camadas ou colocar marcadores.

Ainda tem dúvidas?  Mande-me um email: ademirdefreitas@hotmail.com

domingo, 4 de maio de 2014

O dia em que perdi Senna

Logo de cara percebi que não era um domingo comum, algo estava me dizendo que seria um feriado marcante.
Não via a hora de chegar o final do dia de sábado porque o domingo, o dia 1º de Maio, Dia do trabalhador de 1994. O dia de perder meu último ídolo com vida.
Quando cheguei na casa da velhinha era uma confusão só, ainda estavam se preparando para sair. O combinado éramos sair bem cedo, passar na casa dos velhinhos, pegá-los e ir para o centro de Jacareí, na casa da madrinha, almoçar e matar saudades. Mas logo cedo percebi que o dia estava enrolado.
Não perdi tempo, fui pra sala e liguei a TV. Mais cinco minutos e seria dada a largada do grande premio de San Marino.
Os velhinhos me apertavam para irmos embora , mas eu precisava ver a largada, não conseguia tirar os olhos da TV. Enfim largaram e Airton na pole como sempre saiu bem. Ele durante os dias que precederam a corrida estava preocupado demais com a segurança dos pilotos e até se prontificara em liderar um movimento nesse sentido.
Assim que deu a largada e vi Senna na frente desliguei a TV e corri para o carro. Tinha que chegar logo na casa da madrinha para continuar a ver a corrida. Senna não havia iniciado bem o ano, essa era a terceira corrida e precisava ganhar. Ele tinha o melhor carro, ninguém duvidava da possibilidade dele vencer e eu em espacial, sabia que o veria cruzar a bandeirada em primeiro.
Ao chegar, não mais que dez minutos de casa até lá, mal beijei a madrinha e já pedi para ligar a TV e tive a surpresa de ver a pista com o safety car. Algum acidente acontecera durante o percurso de casa até ali. Respirei aliviado, quando vi que Senna comandava aquela fila enorme ziguezagueando pela pista, buscando manter o aquecimento dos pneus.
No final da sexta volta, comemorei ao saber que ele tinha feito a terceira melhor volta. Esse era o Senna. Nem no retrovisor ele veria seus oponentes, todos muito lá atrás tentando se conformar com as posições restantes. Não tinha como tirar o primeiro lugar de Senna. Ele era o cara.
Mas de repente na sétima volta tudo mudou e aconteceu. Senna passou reto na Tamborello e bateu forte no muro de concreto e acho que com ele bateu também meu coração. Foi um choque, ainda mais por percebê-lo desacordado.
- Meu Deus! - tinha que chamar por Ele, o impacto fora forte demais.
Enquanto via os fiscais chegando para atendê-lo, vi sua cabeça mexer-se. Ela estava bem!
Não. Não estava, fora apenas um reflexo.
Tiraram do carro destruído e colocaram ao lado deste e começaram os primeiros socorros. Meu coração apertou-se ainda mais. O mundo todo via o que acontecia. Tudo parecia muito grave, então chegou o helicóptero e o levou para o hospital.
Levantei-me e desliguei a TV. Chamei os primos pra sair e fomos até um bar próximo da casa. Chegamos e começamos a jogar bilhar. Eu tinha que deixar aquelas cenas para trás. O dono do local também assistia a corrida, acho que todo o Brasil assistia, e eu escutava sem concentração alguma no jogo, ouvia ao fundo as notícias que chegavam a cada instante.
Tudo me parecia estranho e confesso estava com medo. Medo de nem sei o que, mas algo me dizia que tudo estava errado.
Quando me preparava para mais uma jogada, provavelmente novamente desastrada, ouvi a voz de Galvão Bueno informar que havia sido declarada, naquele momento, a morte de Airton Senna.
No mesmo momento joguei o taco sobre a mesa e disse:
- Vamos embora, não tenho mais nada a fazer aqui. - Sai com uma dor aguda no peito, tão forte quanto aquela que senti no dia 16 de agosto, muitos anos atrás, quando perdemos Elvis.
Não chorei, mas o nó que formou em minha garganta parecia querer me sufocar, então já na casa da madrinha, sentei-me na poltrona da sala e perguntei a Ele o porque?
Na verdade eu já sabia da resposta, porque Ele nunca  me falta, mas ainda assim perguntei.
Tudo que veio depois, o funeral inesquecível, comentários e testemunhos, até a última hora, só me comprovaram que eu havia realmente perdido meu último ídolo ainda vivo.
A dor de perder Elvis, Janis, John e Elis, estava de volta torturando meu pobre e já sofrido coração admirador de grande talentos. Naquele momento só me restou dizer: 

- Vá em paz Airton Senna do Brasil. - e então chorei.