Afinal o que é o Natal?
Para alguns uma data religiosa, ou mesmo uma data santa.
Uns acham que é apenas uma data comercial. Pensam em ser um dia de confraternizar, de se aproximar, de não mentir. Outros que é um dia mágico.
Acho que já vivi todos esses sentimentos e pensamentos, um em cada época de minha vida, mas hoje, ele é só Natal. Sem significado algum, apenas Natal.
Quando criança, ficava maravilhado com as cores e luzes espalhadas pelas casas. Meus pais e parentes ficavam mais radiantes e alegres. Faziam planos de grandes encontros e comemorações. A referência era a vovó. Todos vinham ao seu encontro e a festa acontecia na sua casa.
Como eu era pequeno, não prestava atenção em nada que me cercava. Correrias, agitações, adultos e crianças. Todos estavam ali, mas não os enxergava, apenas via o Natal. Tios discutindo onde, quando e porque. Pais contando dinheiro para as compras, primos em busca de quem ganharia o melhor presente e eu ali perdido na magia do Natal.
Não tinha renas dançantes, boneco de Noel subindo chaminés, não caia neve e muito menos aparecia grupos cantando lindas canções natalinas.
O meu Natal fechava em árvore enfeitada, pacotes coloridos e alegres sob ela e, aquele clima que nunca soube como definir. Era alegria, magia, sorrisos, cores e luzes. Esse era o meu Natal.
Não me lembro de ficar decepcionado com o que ganhei em algum ano, não me incomodei se quem comprou foi papai, mamãe, madrinha ou Noel. Apenas queria rasgar aquele lindo papel que cobria o maior dos mistérios do mundo: meu presente.
Assim foi por não sei quanto tempo. Até que um dia percebi que era adolescente e tudo mudou.
Virei adulto e até tentei dar ao meu filho aquele Natal da minha infância, mas tudo mudou e muito.
Hoje meu filho tem filho e o Natal é apenas um feriado para se ter uma ceia juntos. Que pena.
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