terça-feira, 13 de maio de 2025

Caminhando eu vou...

Outro dia, conheci um pastor incrível.

Rir sempre foi meu remédio. Para dores da alma, da mente, do coração. Para mim, funciona.
Estava atravessando uma fase difícil — daquelas que dilaceram devagar, dia após dia, sugando nossas forças. Mas resisti. Sou mais teimoso que a vida.

Aprendi que nem sempre é preciso bater de frente com o que nos fere.
Mas também não adianta fingir que não dói. O descaso só alimenta o que queríamos ignorar.
Não, não me converti. Não comecei a frequentar igreja. Mas renasci.
Redobrei minha fé. Fortaleci meu espírito.

Este não é um texto religioso, nem um testemunho ensaiado para convencer alguém. É só verdade.
Somos como livros. Alguns longos, cheios de páginas, com histórias que se estendem por uma vida.
Outros são como esse texto: curtos, mas ainda assim cheios de sentido.

Depois da tempestade, a página virou. E o que encontrei ali poderia fazer qualquer um feliz.
Mas como tudo na vida, também essa página passou.
Virei por vontade própria. O que estava escrito nela já não sustentava a minha felicidade por completo.
Vieram alguns dissabores, sim, mas eram suportáveis.

Cansado, quase cedi à negatividade.
Então, decidi assistir a um culto online. Talvez só para tentar ver alguém que amo e que poderia aparecer na transmissão. E ele apareceu.
Mas, curiosamente, não foi ele que mais me tocou.

O pastor que abriu o culto me chamou atenção de imediato.
Tinha algo familiar. Seu jeito de falar, os trejeitos — lembrou-me Fabiano Cambota, aquele comediante de quem gosto tanto.
E então ele começou a saudar os visitantes, tanto os que estavam no templo quanto os que assistiam de casa.

Foi aí que tudo mudou.

Ele puxou uma canção animada e convidou todos a cantar junto.
A plateia respondeu com alegria.
E eu, do outro lado da tela, fui contagiado.

Não foi só a música, nem a simpatia do pastor — foi a energia boa, sincera, quase palpável, que ele transmitia.
Me fez sorrir de verdade. Me fez lembrar que, sim, é possível recomeçar com leveza.

Esse pastor é único. Natural. Verdadeiro.
E espero, de coração, que ele siga firme no caminho que escolheu trilhar. Admirável.

Minha religião?
Deus.
Simples assim.

“Caminhando eu vou, pra Canaã... Caminhando eu vou, pra Canaã...”


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