6.2 - Quem disse que eu não chegava?
Chegar aos 6.2 (sim, eu gosto desse toque moderno) é tipo
atualizar o software da vida para a versão premium: mais experiência, mais
histórias para contar, mais motivos para rir das pequenas coisas e, claro, mais
chances de dar aquele “tilt” inesperado – afinal, os sistemas antigos sempre
têm suas falhas.
Ano passado o ChatGPT me disse: “Lembre-se: as rugas são
apenas linhas de sabedoria que o tempo desenhou em seu rosto”. Fácil pra ele
falar, né? Quem dera eu ser digital e não ter que encarar o espelho todo dia.
ChatGPT, quer saber? Aqui pra você. Rusgas! Vai vendo.
E pra responder a pergunta inicial – o primeiro a duvidar
fui eu mesmo. Mas não é que eu cheguei?
Vamos à retrospectiva:
5.9 – Até cheguei, mas parecia aqueles videogames antigos:
cheio de trancos e travamentos. Fechei o ano com perdas e, se fosse só da minha
sanidade, até que tava bom. Uma pessoa querida subiu aos céus e outra foi
atravessar o mundo, e eu fiquei meio perdido. Fiquei um pouco mais só e pensei:
“ano que vem será melhor”. E veio o esperado 2023.
6.0 – Opa, começou com mais duas perdas. Mais dores, mais
orações. Um preferiu me esquecer, e outra, essa eu jamais esquecerei. Saudades
eternas, mãe. Melhor ser breve nesse ano.
6.1 – A cabeça tava uma bagunça, tanto quanto a vida. Bati
de frente com os problemas, cai pra trás, revidei e a vida me jogou no chão.
Problema dela, olha eu de pé outra vez! No começo parecia mais um ano daqueles,
mas só parecia. Dei trabalho no trabalho, me descobriram entre tantos e ganhei
uma “promoção”. As aspas são porque não foi bem assim, mas deixa quieto. E
depois de dois anos sem escrever nada, nem as piadinhas pra roubar sorriso,
lancei mais um livro! Nada de concursos e planos, mas prometi a mim mesmo retornar,
e aqui estou eu.
6.2 – E não é que cheguei! Bora comemorar! Só não posso
pular de alegria porque o joelho pediu aposentadoria antecipada. Nada de
exageros nos brindes, a menos que o banheiro esteja pertinho (e tem que ser bem
pertinho mesmo). Correr pra um abraço? Correr é exagero. Talvez eu vá
devagarinho, com a ajuda de um braço amigo, mas o abraço vai ser sincero e
apertado. Pode ser virtual, já me adaptei a isso também. E se puder, manda um
emoji bem colorido, porque tá difícil definir as coisas, principalmente se eu
estiver chorando (ou rindo, nunca se sabe).
Enfim... Feliz aniversário pra mim! Amo todos vocês... Ô
saudades!
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