quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Quando voltaremos a ser campeões?

Tá difícil de assistir a Formula Um, pior, difícil de manter esperanças de ouvir nosso hino no final. A cada corrida tenho a esperança que dessa vez vai e nada. O Felipe Massa diz isso, o Rubens Barrichello diz aquilo e não emplacam de forma alguma. No dia do treino classificatório a decepção é maior, sempre há uma esperança de ver o Felipe Massa surpreender e ele consegue, mas negativamente, dá uma saudade daquela imagem do Airton Senna com os olhos focados no monitor vendo as performances dos concorrentes e faltando alguns minutos pra terminar o treino, saia ele para pulverizar o tempo e largar na primeira posição.

Bem, não devemos comparar, são época e carros diferentes, mas o Rubens Barichello chega a ser é cômico, ele festeja quando passa do Q3, ou seja, ficar no bloco intermediário entre o décimo e o décimo sétimo. Largar entre os dez primeiros… Nem sonhando. Vamos para corrida, na largada o Massa sempre dá um sinal que vai, vai, vai e fica, depois é ficar assistir as RBR, Maclaren e Fernando Alonso lá na frente fazer as curvas uma atrás da outras, diríamos que ele tem um espaço vip, camarote " in loco", pra assistir a corrida.
Já Rubens Barrichello, assiste do box mesmo, confortável dando tchauzinho para as câmeras,  já que na maioria das vezes o carro não chega, já não chegava com a Ferrari, agora então.... Não que nossos pilotos não sejam competitivos, ambos tem uma carreira de vitórias, mas parece que algo no mundo espiritual da Formula Um, não quer permitir termos outro piloto campeão. Após batermos tantos recordes neste esporte começamos a nos preparar pra quebrarmos outro, recordistas em ser segundo. Registrados: Vice campeão, (esse segundo lugar dói quando nos lembramos de Felipe Massa e o bração do Glock, deixando Hamilton passar na última curva e aqui no Brasil), conformados segundo piloto  (Perigo: nesse quesito estamos começando a nos acostumar), carro de segunda e assim vai. Tentam mexer no regulamento e nos carros, isso pra evitar que os carros RBR, não disparem e faça a F1 ficar chata e desinteressada, mas corrida após corrida o troféu máximo vai se encaminhando para eles. E os brasileiros vão se acostumando a ver os outros pilotos a comemorarem. Que saudades daqueles célebres sábados e domingos. Que saudades do Airton Senna.

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