sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A verídica história de Alexander, o Robson Crusoe


A história de Robson Crusoe, já foi contada em livros, teatros e filmes, como em “O Naufrago” interpretado por Tom Hanks, ela foi espalhada por todo o mundo, mas é mais uma ficção ou realmente aconteceu?
Quem arriscou a segunda alternativa, acertou.
É suposto que a história de Robson Crusoe, romance escrito por Daniel Defoe em 1719, foi baseada na autobiografia e aventura vivida por um marinheiro escocês naufrago por 4 anos em uma remota ilha tropical.
Alexander Selkirk teria vivido essa experiência quando servia como mestre de navegação no navio comandado por Thomas Srtandling, que após desentendimento com outro capitão seguiu caminho para a costa do Chile para renovar as provisões e água.
Experiente navegador Alexander percebeu que a galé não resistiria ao clima tropical e rebelou-se ao comando preferindo ficar na ilha: “Más a Tierra” a afundar com o Cinque Ports, embarcação desprovida para enfrentar maiores tempestades do clima tropical. Ele acertou o Cinque Ports não resistiria ao mar bravo e viria a naufragar em alto mar vitimando a maioria dos marinheiros.
Porém, Alexander ficou naquela remota ilha com suas poucas coisas pessoais, onde incluía sua Bíblia, um mosquete, uma corda, poucas roupas e uma faca. Passou os primeiros anos totalmente só, sem ver um ser humano. Vivendo na linha costeira, se alimentando basicamente de frutos do mar, vasculhava o oceano em busca de resgate diariamente, se frustrando-se a cada dia onde o remorso pesava cada vez mais.
Foi aos poucos se infiltrando a floresta e explorando a ilha, onde encontrou cabras, provavelmente deixadas ali por antigos exploradores espanhóis, tendo assim uma alimentação muito melhor com carne e leite, mas foi atrás de uma caça dessas que sofreu um sério acidente caindo de um penhasco salvo pelo corpo do animal que estava caçando.
Por duas vezes embarcações ancoraram na praia, mas eram os espanhóis que o teriam matado, por isso fugiu se escondendo em árvores enquanto os via destruindo tudo que conquistara.
Alexander foi resgatado em 1709, pelo comandante Willian Dampier, embarcação que fazia parte do Duke do capitão Woodes Rogers. Ele ainda auxiliou na captura de cabras e ajudou com outros alimentos para reabastecer o navio do capitão.
Sua história veio á  publico através de um livro do capitão do Duke, em 1712, onde relatou o suplício de Alexander e ele foi entrevistado e sua aventura foi publicada no The Englishiman, fazendo enorme sucesso entre os leitores.
A inspiração de Defoe, veio após a leitura do livro do capitão Rogers . Em 1863, Alexander foi homenageado com uma placa numa elevação da ilha chamando o local de “Observatório de Selkirk” e após 22 anos desta data ele ganhou um monumento no local de sua antiga casa.
Num diário de bordo há o registro da morte de Alexabder Selkirk, provavelmente de febre amarela numa embarcação que ele participava como tenente e em 2008 uma expedição arqueológica descobriu o local exato onde ele viveu na ilha, achando instrumentos náuticos em escavações.

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