Os embalos do final dos 70's

Quem é quarentão como eu, com certeza irá se lembrar o momento especial que vivemos no fim dos anos 70, principalmente por dois filmes.

Nesses anos fantásticos tivemos momentos de fartura com a música dos anos 60 e da nova febre:  a era Disco.

Comecemos essa viagem ao túnel do tempo com “Os embalos de sábados à noite“, um drama musical de 1977, com uma trilha sonora composta por Bee Gees, Tavares, KC and Sunshine Band entre outros.

O filme virou febre, era fácil encontrar pelas ruas uma pessoa com os trejeitos e passos de Tony Manero, personagem interpretado por John Travolta.

Quem não se lembra de seu gesto no meio de uma pista de dança com o braço levantado em uma pose marcante do filme, este, aliás, que foi indicado ao Oscar como melhor ator, ou a música dos Bee Gees “Stayin Alive”, que até hoje é impossível de ouvir e não bater os pés acompanhando o ritmo.

Nas discotecas da época, a trilha sonora do filme era obrigatória e sempre tinha alguém se aventurando de Tony Manero.

Quando achávamos que estava passando essa febre, eis que lançam em 1978, “Grease, nos tempos da brilhantina“.

Lá estava novamente John Travolta, agora na companhia de Olivia Newton-John, formando um casal romantico em outro musical, tendo como fundo da história o início dos anos 60.

Qual o jovem da época não fez o possível para ter a famosa jaqueta preta de couro ou que não passava um pouco de brilhantina no cabelo para parecer com o rebelde Danny Zuko, personagem de John Travolta.

Essa outra febre, com a temperatura se elevando ainda mais, nos deixou em quase convulsão nas filas de cinema para ver o filme.

A trilha sonora deste filme também era impecável, principalmente pra quem gosta do gênero.

Além do ritmo contagiante do rock dos anos 60, tanto John como Olivia cantam algumas canções no filme, canções essas que emplacaram nas primeiras posições nas paradas musicais do Brasil.

Grease é até hoje, um dos musicais de maior bilheteria da história do cinema. Em 2008, lançaram um DVD em comemoração aos 30 anos do filme, com todo o pessoal juntos, agora não tão jovens, e com extras imperdíveis.

Se não viu, veja, vale a pena.