Poderia escrever muitas lembranças boas que
essa adorável pessoa me proporcionou, porém, até no seu último dia
entre nós, deu-me motivo para lembrá-la para sempre.
Uma lutadora incomum, marca registrada das mulheres
dessa família. Uma vencedora.
Apesar do corpo frágil, sempre carregou, camuflado debaixo da pele fina e fraca, uma força como o aço, para enfrentar as duras quedas que a vida lhe trouxe. Feroz e cuidadosa na defesa e preparo dos filhos para o mundo e principalmente pelo carinho dispensado a todos nós. Entre eles, eu e Mano véio, sobrinhos que adoravam brincar e faze-la sorrir.
Apesar do corpo frágil, sempre carregou, camuflado debaixo da pele fina e fraca, uma força como o aço, para enfrentar as duras quedas que a vida lhe trouxe. Feroz e cuidadosa na defesa e preparo dos filhos para o mundo e principalmente pelo carinho dispensado a todos nós. Entre eles, eu e Mano véio, sobrinhos que adoravam brincar e faze-la sorrir.
Numa família grande como a minha, as oportunidades de encontros e
reencontros são apenas em minúsculas dimensões e muito reservadas. O tempo nos
pegou como pequenas sementes e espalhou por vários cantos, na grande maioria em
São Paulo, e acho que fizemos nossa parte muito bem. Demos ótimos e lindos
frutos.
Na despedida de uma pessoa especial, nada melhor que reviver bons momentos. E onde, num velório comum, encontra-se muito choro e pesar, o adeus da Tia Nena foi marcado por muitos sorrisos
e gente se abraçando. É claro que a dor de perder-la, foi grande demais, principalmente
pela filha e as três irmãs ainda vivas. Mas como já escrevi aqui, esse
triste evento nos deu também a oportunidade de reunir muita gente que há anos
não se encontrava. Em especial, primos e primas.
O tempo é cruel. Ele vem mesmo e não tem como escapar. No bom
sentido das palavras, a vida também é assim.
No adeus a minha doce Tia Nena, eu reencontrei primos que não via, ou
vergonhosamente nem me comunicava, apesar de tanta tecnologia disponível para
isso, o que me encheu de alegria e saudade.
Jamais cometeria o deslize de citar nomes, pois deixar um sequer de
fora, seria imperdoável.
Voltei aqui para o meu cantinho do mundo, feliz demais. Não apenas
por reve-los, mas por ter estreitado laços que sempre soube serem fortes,
mas que estavam adormecidos por descuido.
Encontros entre primos e primas.
Momento único em que nos divertimos relembrando nossas presepadas, em que nos abraçamos recordando tempos saudosos e que, distraidamente deixamos num cantinho qualquer da memória.
Momento único em que nos divertimos relembrando nossas presepadas, em que nos abraçamos recordando tempos saudosos e que, distraidamente deixamos num cantinho qualquer da memória.
Primos esses que convivi muito próximo e outros, que não via há mais
de vinte anos. Amigos e parentes distantes que num momento triste como esse, trouxeram cor, alegria e sorrisos.
Obrigado Tia Nena, por mais esse presente. E, aos primos e
primas um... Uhuuuuuuuuuu!
Um forte abraço e carinho.
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