quarta-feira, 15 de maio de 2013

3 gerações e 7 dias de viagem.

Viajar com a representação de três gerações, muito distintas por sinal, não é nada fácil. Mas é muito divertido.
A geração 1, é a da mamãe. Sair com ela é diversão garantida. É preparar-se pra dar muitas risadas e relaxar. Acho que meus manos puxaram a ela, uns palhaços. Eu sou sério pacas, e segundo alguns filhotes, cri-cri. Puxei a papai. Mas voltando a mamãe... Ela é muito maluquinha, engraçada, divertida e ao contrario que todos possam pensar de uma velhinha de 71 anos, tem pressa pra tudo. Mas ela é assim. Mesmo quando muito séria, solta umas tiradas, imperdíveis
A geração 2, é claro, é a minha. Viciado em trabalho, internet, escritos e coisas afins. Sinto-me equilibrado... Bem, digamos quase. Tirando, como sempre, as traquinagens da vida comigo, sou até normal. (sem risos por favor)
E por fim... A geração 3. A da filhota Clarinha. Dinâmica, imediatista, sem paciência e muito veloz.
Junte essas três gerações e a solte em Salvador. Como diria o Hulk... o Luciano, engraçadinhos. Loucura, loucura, loucura...
Já na saída de Caçapava, tive que controlar o impulso de uma, com a velocidade de outra.
Uma queria ir muito cedo, a outra, mais tarde. Então pra não iniciarmos a viagem com discussão, democraticamente ditei...
- Vamos quando o táxi chegar. - Simples não?
Uma queria isso e a outra aquilo, as vezes quando eu decidia, as duas se uniam e eu era o errado.
Coisa de doido!
O engraçado foi no avião, nenhuma delas já tinha voado antes e pra minha surpresa as passagens foram distribuídas da seguinte forma:
Duas pessoas iriam juntas, lado a lado e a outra sozinha do outro lado do corredor.
Achei que devia deixar as duas juntas, pra não deixar nenhuma sozinha, como a foto. Errei...
As duas reclamaram minha mão antes da decolagem e aí? O que fazer?
Idosos tem prioridade... Fiquei com mamãe.
Mas confesso que fiquei com o coração na mão quando decolamos e olhei minha filhota sozinha. Bem... Sou um só.
Mamãe disse não estar nervosa, mas nem sabia onde colocar o fone de ouvido.
A filhota, como não se mexia, das duas uma: Estava petrificada ou já havia dormido.
Mas quando chegamos, tudo ficou de boa... Quase.
Na pousada havia uma cama de casal e uma de solteiro... Quem ficaria sozinho? Mais troca de olhares e.. 

- Eu fico!... 
- Não, deixa eu... 

E lá vou eu de novo intervir.
Novamente a filhota dançou... A velhinha ficou com a cama sozinha.
Bem... Esta foi a última concessão que a filhota fez, a partir daí, levou a melhor.
Senti-me como um pai viajando com duas meninas, uma caçulinha e a outra, um pouco mais velha. 
Se fazia assim pra uma, tinha que fazer pra outra. Pai é pai.
Começamos assim a nossa viagem à Salvador e já comecei a imaginar como seria passar os próximos sete dias com essas duas maluquinhas.
Mas vamos devagar... Uma estória de cada vez.



Monte Seu Próprio Negócio

2 comentários:

  1. Coitado de ti. E tendo, ainda, que administrar outro tipo de surto. Rsrsrsrsrsrs

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  2. Que isso, foi uma aventura sair com essas duas pessoas incríveis e importantes demais para mim... Além de um ótimo exercício através de gargalhadas.

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