sexta-feira, 28 de junho de 2013

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Os Crying Boys

Há muita coisa que não sabemos o que é realmente, se é mesmo ou se fizeram ser... Confuso né, mas é assim mesmo.
Pra tentar esclarecer mais o que quis dizer no parágrafo anterior, ante que pensem ser mais uma sandice, vou contar o caso dos quadros denominados Crying Boys e então quem sabe possam entender.
quando vi o primeiro quadro achei muito bonito, porém triste. O vi em um cartão de mensagens, daqueles que a gente distribuía a amigos no Natal ou aniversário.
Os quadros a que me refiro são do pintor italiano Giovanni Bragolin. Seu verdadeiro nome era bruno Amadio.
Conta a possível verdade, que Bruno não conseguia vender nenhuma de suas obras e então fez um pacto com o diabo e assim finalmente conseguiu ser famoso por suas pinturas. Mas como toda boa história, Bruno se arrependeu. Mas isso não resolveu seu problema.
As pessoas que os compraram diziam ser os quadros amaldiçoados, que após a compra aconteciam muitas coisas ruins e alguns dizem foram realmente queimados. Porém alguns bombeiros que socorriam incêndios naquela época, dizem ter encontrado entre as cinzas das residências quadro dos Crying Boys, perfeitos, sem nenhum sinal de queimado. Registros disso?... Ninguém sabe ou viu.
Foram criados por Bruno, conforme acordo com o coisa ruim, 27 pinturas desta série. O requisito que lhe foi solicitado nas pinturas pelo acordo, é que fossem de crianças chorando e tivesse uma mensagem subliminar em relação ao dito cujo.
Bruno assim o fez.
Os quadro realmente são lindos, mas como disse no início, também são muito tristes. Ele consistem em imagens de crianças chorando e olhando para frente ou para cima. Com um pouco mais de atenção percebe-se nas pinturas imagens de demônios ou ainda a constatação de que essas crianças estavam mortas ou sendo mortas.

Pessoas que começaram analisar esses quadros por diversos ângulos  encontraram diversos detalhes que confirmam tudo isso. Veja dois exemplo abaixo:

A cara do demônio ou do assassino

Criança sendo estrangulada

Mas também dizem, que nada disso realmente aconteceu e que Bruno pintava as imagens que ele trazia de sua participação na segunda grande guerra. As crianças retratadas, foram as que viu durante a guerra, desamparadas, sozinhas e tristes. 
Estranho não é.  Qual será a verdade? Ficou curioso e quer achar algo também? Olhe as imagens abaixo... Você é quem sabe.








segunda-feira, 24 de junho de 2013

Excel - Gráfico de Pareto


Como fazer um gráfico de colunas sobrepostas.

Primeiramente em uma planilha Excel, prepare a grade com os dados, como no exemplo abaixo: onde na primeira coluna está a descrição, na segunda o valor pago, na terceira o percentual que representa o valor pelo total em ordem decrescente, na quarta decrescendo o valor máximo mais o valor da terceira coluna. 


Fig 01


Selecione os dados das colunas 1, 2 e 4 e na aba INSERIR, selecione GRÁFICOCOLUNA e COLUNA 2D.
Deverá ficar assim.



Fig 02






Clique em cima do marcador da coluna Série 2 (em vermelho) com o lado direito do mouse e selecione Formatar Série de Dados e em Opções de Série selecione Eixo Secundário. Agora clique novamente com o lado direito do mouse e selecione Alterar Tipo de gráfico de série e selecione Linhas com Marcadores.  Seu gráfico deverá ficar como na imagem Fig.03.


Fig 03

Para dar forma final em seu gráfico, clique no gráfico e na aba Ferramentas de Gráfico (Fi. 04), em Layout, em Título do Gráfico escolha Acima do Gráfico e em Legenda escolha Nenhuma. Clique em cima da coluna em vermelho com o lado direito do mouse e selecione Adicionar Rótulo de Dados. Faça o mesmo com a coluna em azul. Seu gráfico deverá ficar como a figura 5.


Fig. 04






Está pronto seu gráfico de Pareto.
Duvidas?

domingo, 23 de junho de 2013

# 167 - Tancredo Neves

Pensamento Vivo -167

"Restaurar a democracia é restaurar a República. É edificar a Nova República, missão que estou recebendo do povo e se transformará em realidade pela força não apenas de um político, mas de todos os cidadãos brasileiros."

  Tancredo Neves




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sábado, 22 de junho de 2013

Terror em Silent Hill


Terror em Silent Hill

Titulo original: Silent hill

Diretor: Christophe Gans

Gênero: Terror

Lançamento: 2006

Elenco: Radha Mitchell, Sean Bean, Laurie Holden



Sinopse: 



Rose da Silva (Radha Mitchell) é uma mulher atormentada, já que sua filha Sharon (Jodelle Fernand) está morrendo de uma doença fatal. Contrariando seu marido, Rose decide levá-la a uma cidade que sempre menciona em seus sonhos quando está sonâmbula. No caminho para encontrá-la Rose atravessa um portal, que a leva à cidade deserta de Silent Hill. Lá Sharon desaparece, o que faz com que Rose procure a menina por todos os lugares. É quando Rose descobre que a aparente cidade deserta é na verdade habitada por criaturas demoníacas, que surgem de praticamente todos os lugares em que toca. (www.adorocinema.com)


Opinião: 

Muito legal, principalmente se você é um daqueles que curtiram o game. Assista antes de ver o segundo.





Aprenda a Como Seduzir

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Palmas, para o incrível povo brasileiro...

Há muito não me emocionava com o futebol, principalmente com um jogo que nada tinha haver com meu "Glorioso" Santo André ou com a nossa Seleção Brasileira.
Todo mundo sabia que a Espanha ia deitar e rolar sobre o Taiti e devia mesmo, afinal é uma potência no futebol e tem que ser reconhecida. Mas a falta de vibração nas comemorações de seus gols deixou bem claro, que a azurra sabia o que podia fazer e respeitou o frágil time do Taiti. Sem abusos e sem desrespeito. Muito legal da parte deles.
Quanto ao Taiti, só pela fascinação que tem por Inesta, craque do time espanhol, já deixava mostra do quanto poderia realizar. Fez a sua parte. 
Apesar dos 10x0, em nenhum momento deu botinada ou apelou. Um lindo exemplo de esforço e dedicação.
Mas não foi o placar, já esperado, que chamou minha atenção. Já sabia do poder espanhol e da fragilidade Taitiana. O que eu não sabia é da maravilhosa surpresa apresentado pelos torcedores brasileiros.
É claro que torcíamos contra a Espanha, mesmo sabendo da impossibilidade de algo acontecer. Não tinha como. Fato.
A cada toque de bola dado pelos atletas do Taiti, o som de olé enchia o caríssimo Maracanã. Assim que os espanhóis tomavam a bola, as vaias apareciam aos montes. Até aí, normal. Mas a torcida absorveu tanto essa diferença entre os clubes, que começaram a comemorar tudo, absolutamente tudo que o Taiti fazia. Até cobrança de lateral.
O teve momentos incríveis. A cada corte de bola, a cada defesa do goleiro, partia das arquibancadas o respeitoso: Taiti, Taiti. Eles pareciam estar jogando em casa e corresponderam como tal. Comemoravam tudo chamando a nação de torcedores brasileiros para vibrar com eles.
Nem em uma final, entre os times mais importantes do futebol mundial, vi uma comemoração, com um pênalti perdido por alguém. Acho que até o jogador Fernando Torres da Espanha, que perdeu o pênalti, comemorou.
Nunca vi nada igual. O time perdendo de 8x0 e os Taitianos com os torcedores brasileiros, comemoraram como se estivesse 0x0 e fosse a disputa de um título.
No final da partida, ninguém saiu do estádio. Gritavam sem parar o nome do Taiti e aplaudiram de pé o time da Oceania. Foi de arrepiar.
Esses torcedores mostraram ao mundo todo, o quanto somos receptivos e amistosos. Que toda essa imagem que hoje é vinculada a nós, de violência, de vandalismo e desordem, é prática de uma minoria insignificante, que aos poucos vão sendo colocados no seu devido lugar.
Parabéns a todo esse nosso povo brasileiro, que nos encheu de orgulho no Maracanã e que estão reaprendendo lutar com dignidade, por todo que já era seu.
Como já dizia John... Power to the people. 
Ele sabia das coisas.

"Eu, sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor..."

quinta-feira, 20 de junho de 2013

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Protesto! Contra sandice de ser lúcido.

Estou acompanhando todos esses protestos e ando meio pensativo.
Já aconteceu tanta coisa muito séria nesses últimos anos e nada aconteceu. Por que agora? Sei não...
Dinheiro na cueca, na meia, na conta fora do país, que insisti em ficar de férias por lá porque ninguém trás de volta. Semanão, mensalão, ano bão, pelo menos para aqueles que levaram nossa grana. Nossa... Como tem ladrão! Mas protestos que é bom... Nada.
Genuíno, que pra mim soou muito falso... Dirceu, que ainda bem que não é meu... Valérios, Jefersons, corrupção, falcatruas, desvios de dindin e impunidades. Tudo isso acontecendo e nós aqui na praça... Cadê os protestos? Nada.
Não sei se protesto contra o aumento dos centavos ou o roubo dos milhões.
Cai dólar, sobe dólar, é tomate que sobe... Tanta abobrinha, que até a vagem disparou. Disparou mas não acertou ninguém, porque o que se come por aqui é arroz e feijão. 
E por falar em disparar... Dispararam e deixaram a bala perdida. Essa sim, sempre acerta. Pronto acertou mais um. Se não acertou, então colocaram fogo. Uma vez, duas vezes... E o tal de protesto cadê?
Trem bala, desemprego, educação, saúde, segurança... Pra esses nem precisa protestar, são ficções mesmo.
Vamos protestar contra... Contra... Deixa ver... Ah! A falta de segurança. Isso. Vamos sair às ruas, reclamar que não temos segurança e quebrar as viaturas... Espere aí... Se não tem, vou quebrar o que? Aí terá menos ainda... Assim não. Vamos reclamar contra a educação. Essa é boa. Sairemos com faixas de protestos: "Queremos mais educassão". Não se preocupe como se escreve, o povo não sabe ler mesmo. Bem, então falaremos mal, quebraremos coisas particulares, públicas, depois reclamamos que não tem nada ou estão tudo quebrado, brigamos com nós mesmos, afinal educação e cultura são importantes.
Convocaremos todos os que estão nas filas de espera dos hospitais. Pode acreditar, seremos muitos. Só que tem que ser rápido, eles está morrendo.
E por falar em hospitais com a grana que gastamos com estádios e não terminamos, é capaz do governo transformá-los em hospitais depois da copa. Afinal orçamos gastar apenas 200 milhões com o Maracanã e só gastamos 600 milhões até agora. Mas calma, está terminando. Somos bons mesmo. Agora entendo porque o ex-presidente vibrou quando nos escolheram pra sediar. Tudo bem pensado. E o povo não entende. Protesto!
Acho que minha sandice está piorando, começo a acreditar na Dilma.
Se tivesse mais dindin, até compraria um tarja preta, mas eles também não estão nas prateleiras, foram retirados para nova fórmula, que de novo só trará a embalagem e o preço.
Só não vou protestar tirando a roupa como alguns fazem. Aqui está frio pacas e não tomei a vacina contra gripe. Não tinha no postinho de saúde. 
Na verdade, já não sei mais o que e quando devo protestar. 
Então protesto contra a bagunça do protesto... Vou colocar no facebook... Ah! Já tem. Não tem problema, vou curtir como forma de protesto.

Caracas, minha net caiu.

Controle seu Peso

terça-feira, 18 de junho de 2013

Excel - Gráfico de Barras Sobrepostas

Aprovado! Esse realmente paga direitinho

Como fazer um gráfico de colunas sobrepostas.

Primeiramente em uma planilha Excel, prepare a grade com os dados, como no exemplo abaixo: onde no horizontal Carros é o nosso produto, nas cores prata, preto e azul, na vertical teremos a Meta de carros que teremos que limpar, Carros limpos e Carros a limpar .



Fig. 01


Selecione os dados e na aba INSERIR, selecione GRÁFICO, COLUNA e COLUNA 2D.
Deverá ficar assim.


Fig. 02






Clique em cima do marcador da coluna META (em azul) com o lado direito do mouse e selecione Formatar série de dados. Em Preenchimento escolha Sem Preenchimento. Agora selecione Corda Borda e nela escolha Linha sólida e a cor azul escuro. Em Estilos de Borda na caixa de Largura coloque 3pt. Deverá ficar como na imagem Fig.04.




Fig. 03

Fig. 04
Clique em cima do marcador da coluna Carros Limpos (em vermelho) com o lado direito do mouse e selecione Formatar série de dados. Em Opções de Série escolha em Plotar Série no a opção Eixo Secundário. Repita o mesmo processo com a coluna de Carros a limpar (em VD).

Fig. 05
Clique em cima do marcador da coluna META (em azul) com o lado direito do mouse e selecione Formatar série de dados. Em Opções de Série em Largura do Espaçamento deixe com 36% (arraste a seta para a esquerda). Clique na coluna em vermelho e selecione  formato 3D, em Bisel escolha Superior e Círculo ( o primeiro). repita essas últimas ações também com a coluna verde. Seu gráfico ficará assim:


Fig. 06

Para dar forma final em seu gráfico, clique no gráfico e na aba Ferramentas de Gráfico (Fi. 07), em Layout, em Título do Gráfico escolha Acima do Gráfico e em Legenda escolha Mostrar Legenda Abaixo. Seu gráfico deverá ficar como a figura 8.


Fig. 07





Está pronto seu gráfico de barras sobrepostas.
Duvidas?

Ganhe dinheiro em casa com usando a internet

segunda-feira, 17 de junho de 2013

domingo, 16 de junho de 2013

A chegada do Twoo

Olha ele aí!

Acho que realmente estava faltando alguém aqui em casa.

Confesso que sinto falta do Bethoven — o insuportável comedor de chinelos, poodle cinza da minha filha caçula. Depois de alguns sustos com o traíra (literalmente), aquele "maledito" mordedor de canelas, decidi que também queria um cachorro. Um só meu.

Fui à procura. Tentei algumas vezes, criei expectativa, me frustrei... e então resolvi esperar. Sabia que, mais cedo ou mais tarde, meu cachorro chegaria.

Um amigo me ofereceu um pastor alemão. Mas, convenhamos, quem iria pastar ali era eu. O bicho era bravo demais — e se ele simplesmente não fosse com a minha cara? Não, eu queria um cachorro pequeno. Que coubesse no colo e que eu pudesse mimar à vontade, mesmo nas travessuras.

Outra amiga disse que conhecia alguém com um filhote lindo — pretinho, com a pontinha do rabo branca, tão novinho que ainda mamava. Bastou a descrição pra eu já começar a pensar em nomes. Era ele. Tinha certeza.

Mas desconfiei. Era bonito demais pra dar certo. E não deu. Voltei de viagem no tempo exato para buscá-lo — e ele já tinha sido entregue a outra pessoa.

Frustração de novo.

Até que, num dia qualquer, já no trabalho, meu subchefe entra na sala e solta a bomba:

— Doze filhotes pra doar. Quem quer?

Nem pensei. Me ofereci na hora. No dia seguinte, ele trouxe as fotos. E aí começou outro dilema: qual escolher?

Um mais fofo que o outro.

— Esse é o Fumaça... o Faísca... o Bolota...

A lista era grande, e meu coração começou a pender para o tal Bolota. Mas não se engane — o nome não ficou. Decidi ali mesmo: ele se chamaria Twoo.

(Um dia desses explico o porquê.)

E assim, meu subchefe me trouxe o Bolota. Digo, Twoo.

Um pretinho com peito e patinhas brancas. No focinho, uma faixa branca que sobe entre os olhos. E, claro, aquela pontinha de rabo branca, que parece desenhar o ar quando ele abana.

Um espetáculo.

Como eu ainda estava trabalhando, deixei o pequeno provisoriamente na casa da minha mãe. Só até o fim de semana. Mas... não sei não. Pela alegria da velhinha, acho que resgatá-lo não vai ser tarefa fácil.

Tudo bem. Se ela se apaixonar demais pelo Twoo, ainda tem irmãozinho dele na fila de adoção.

Mas esse aqui... já tem dono.

Bem-vindo, Twoo.

...

— TWOoooo! LARGA JÁ MEU CHINELO!

Outro comedor de chinelos não. Ninguém merece.

Amo esse cachorrinho.



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sábado, 15 de junho de 2013

Amar

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar? 

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia, 
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia? 

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave
de rapina.Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor. 

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.


                                                 Carlos Drummond de Andrade



Cuide de Sua Saúde

sexta-feira, 14 de junho de 2013

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Meu Conto foi Premiado!

Não era mais uma das minhas sandices planejadas para 2013, mas aconteceu.
Quando em março, me inscrevi no 1º Festival Internacional de contos do Rio de Janeiro, jamais imaginei ganhar algo, apenas queria participar. Foi navegando sem rumo pela internet que acabei no site do festival e apesar de ver a qualidade e alto nível do concurso decidi participar.
Era um domingo e lá estava eu sem o que fazer então, eu resolvi escrever um conto. 
A ideia do conto surgiu de uma palavra "Gólgota", há algum tempo atrás. Ouvi-a em um ponto de ônibus, vinda de um pregador que contava uma passagem da bíblia, enquanto esperávamos chegar a condução. Guardei-a na cabeça e as ideias começaram a surgir. Mas deixei no meu banco de dados no cérebro até ler a chamada para o festival.
Terminei de escrever e imediatamente enviei para Jackie para revisá-lo. Além do texto ajustadinho, ela me devolveu dizendo que era bom e muito original, e que realmente eu deveria inscrevê-lo. Não tive mais dúvidas, seria minha primeira experiencia de participar de algo tão grande e importante.
Ao receber meu registro da inscrição assustei-me. Estava nos primeiros dias e já era o 180º inscrito. Confesso que desanimei um pouco, mas estava feito, seja o que Deus quiser.
Como nunca havia participado de um concurso, ainda por cima internacional, deixei meio que de lado. Vai que... Porém enviei tudo conforme o regulamento pelo correio, com a ajuda prestativa de minha mãe.
Imaginem minha surpresa e alegria, quando abro meu e-mail, três meses depois e vejo uma solicitação urgente para envio de uma autorização para publicação do conto.
Li e reli diversas vezes, foram inscritos mais de 600 contos e selecionaram apenas vinte e eu estava entre eles. Já eram mais de dez horas da noite, tentei ligar pra Jackie e não consegui. Como também não consegui mais dormir. Naquela hora mesmo preparei todas as solicitações dos organizadores e enviei.
Meus amigos, eu estou escrevendo aqui como tudo aconteceu, para dividir com que vocês esse momento de felicidade e de mais uma conquista. Definitivamente, esse está sendo num ano, pra testar esse velho coração cinquentenário. Muitas e muitas alegrias.
Obrigado a todos que leem minhas sandices e que me encorajam a seguir.
Assim que disponibilizarem a coletânea com o conto, estarei publicando a todos, aqui no blog, o conto "O homem da pedrinha azul".

Valeu mesmo!



quarta-feira, 12 de junho de 2013

O meu Dia dos Namorados

Calada Avast! Você já "Elvis"

Passar o Dia dos Namorados sozinho é um porre.

Quando você não tem uma namorada, esposa ou qualquer tipo de parceira, o dia vira uma tortura. Os comerciais aparecem a cada cinco minutos: casais sorrindo, beijos cinematográficos, promessas de amor eterno. Carro de som rodando o bairro, anunciando promoções de presentes no supermercado. Até minha rádio preferida, que só toca rock, resolveu embarcar na onda com baladas melosas e dedicatórias apaixonadas. Difícil demais pra quem está só.

Teve um ano em que o desespero bateu forte. Me peguei flertando com a voz do antivírus. Sério. Aquela voz suave dizendo: “Suas atualizações foram realizadas”.

Mas nem ela me deu bola. Tudo o que ouvi foi o som do silêncio... Cri, cri, cri... Fiquei sozinho de novo. E vou te dizer: é bem ruim mesmo.

Mas neste ano não. Ah, não mesmo.

Depois de assistir, postar e comentar aquele clipe de Eduardo e Mônica, da Legião Urbana, tomei uma decisão: nunca mais passaria o Dia dos Namorados sozinho.

Tudo bem, no ano passado houve aquela confusão com os presentes… mas no fim deu tudo certo. (Rsrs)

Neste ano, me preparei.

Descobri o que ela gostava, fiz pesquisas, consultei amigas, cunhadas e até a colega da recepção. Comprei o presente com antecedência, tudo seguindo o que, na minha cabeça, seria o “Manual do Dia dos Namorados”.

Aliás, esse manual deveria existir. Tem muito namorado perdido por aí. Acho que vou escrever um…

O presente? Uma pulseira de prata, linda, com berloques escolhidos um a um, cada um marcando um momento nosso. Embalei com capricho. Tudo perfeito.

Só faltava esconder. Tinha que durar três dias sem ela descobrir.

A solução brilhou na minha mente: o forno!

A gente quase não cozinha em casa. Almoçamos fora e à noite comemos coisas leves. Ela não abriria o forno nem por acidente.

E funcionou. O presente ficou lá, quietinho, até a quarta-feira, 12 de junho.

Acordei no grande dia e ela já não estava na cama. Da cozinha vinha um cheirinho delicioso de café. Fui até lá, ainda meio sonolento, pronto para abraçá-la e desejar um “Feliz Dia dos Namorados”.

Ela sorriu ao me ver e viemos ao encontro um do outro. Dissemos quase juntos:

— Feliz Dia dos Namorados!

Ela me contou que estava preparando um café especial e eu, ainda despertando, sentei à mesa.

— Fiz seu chá de morango e as torradas no azeite que você adora — disse ela, toda carinhosa.

Chá de morango. Torradas. Torradas?

TORRADAS?! FORNO?! FORNOOOOOO!

Saí correndo até o fogão. Abri o forno e puxei a forma sem nem pensar em usar um pano ou luva. Queimei os dedos. Deixei a forma cair no chão. Torradas pra todo lado. Ela gritava algo, mas meu cérebro não processava. Meu foco era um só: o presente!

Remexi o forno inteiro. Tirei a grade e joguei no chão. E nada. O presente tinha sumido.

Fiquei parado, ofegante, olhando para aquele forno vazio como quem olha para o abismo. Foi então que senti a mão dela no meu ombro.

— Procurando isso, bobinho?

Virei. Primeiro vi os olhos dela — rindo. Depois, vi a mão estendida com a caixinha.

Na outra mão, que ela tirou das costas, veio a surpresa:

— Feliz Dia dos Namorados, meu querido atrapalhado.

As coisas sempre acontecem assim comigo. No fim, ganhei um curativo e um livro incrível que eu vivia namorando, mas não tinha coragem de comprar por causa do preço. E ela… bom, ela amou o presente. Ficou radiante.

Tomar café depois disso? Impossível.

Chegamos atrasados no trabalho. Os dois.

Vai vendo...

Feliz Dia dos Namorados pra todo mundo.

E adeus, voz do Avast. Eca.

terça-feira, 11 de junho de 2013