quarta-feira, 12 de junho de 2013

O meu Dia dos Namorados

Calada Avast! Você já "Elvis"

Passar o Dia dos Namorados sozinho é muito chato.

Quando não se tem uma namorada, mulher ou companheira nesse dia, chega ser angustiante. São comerciais a cada 5 minutos mostrando encontros e beijos. Carro de som, passando pelo bairro trazendo ofertas de presentes em supermercados. Até a minha radio rock preferida, incentiva amores metálicos ou hard love. Tudo muito demais para quem está só.

Teve um ano, que por desespero de causa, cheguei a flertar com a voz feminina do meu antivírus, quando dizia: “Suas atualizações foram realizadas”.

Mas nem ela me deu bola. Só escutei o famoso som do silêncio... Cri, cri, cri...  Fiquei sozinho novamente. É muito ruim mesmo, ficar só neste Dia.

Mas neste ano não. Ah! Não.

Depois de assistir, publicar e comentar o clip de Eduardo e Mônica, cantada pela banda Legião Urbana, decidi que não mais passaria o Dia dos Namorados sozinho.

Bem... O ano passado, aconteceu aquela confusão dos presentes, mas que no final deu tudo certo... Rsrs

Neste ano, fiz tudo direitinho.

Sondei o gosto dela, pesquisei presentes, consultei especialistas, cunhadas e amigas do trabalho e comprei o presente antecipadamente. Tudo como manda o manual do Dia dos Namorados.

Esse Manual não existe?  Hum.... Mas deveria. O que tem de namorado atrapalhado e perdido por aí. Sei, não. Acho que vou anotar aqui, para lembrar-me de criar um.

Pois bem. Comprei uma pulseira de prata, linda, com berloques também em prata. Cada um deles escolhidos a dedo, lembrando nossos melhores momentos. Uma embalagem também lindíssima. Tudo perfeito. Mas precisava esconder em um lugar, onde ela não acharia. Isso por três dias, até o dia da entrega. Veio-me um a ideia genial. Como os dois comem fora de casa no almoço e na janta comemos coisas leves, não tive dúvidas. Escondi no forno.

Com certeza, ela nunca mexeria ali nos próximos dias, talvez, só no final de semana e aí eu já o havia entregue o presente. E realmente não mexeu e o presente ficou ali quietinho, esperando a quarta-feira, dia 12 de junho. Como sempre ou quase.

Acordei no dia e ela não estava na cama. Da cozinha, vinha um cheirinho gostoso do café. Levantei despreguiçando e fui em direção a cozinha, pronto para dar-lhe um beijo e desejar-lhe feliz Dia dos Namorados.

Assim que me viu, veio ao meu encontro para me abraçar e falamos praticamente juntos “Feliz Dia dos Namorados”. Ela disse que preparava um café especial para nós e eu ainda meio sonolento sentei-me e, perguntei o que tínhamos para o café.

- Meu amor veja só. Preparei seu chá de morango e torradas no azeite que tanto adora.

Ah! Como é bom acordar e saber que vai começar o Dia dos Namorados, tomando um chazinho e comendo uma torradinha fresquinha saído do forno. Torradas? Forno? FORNOOOOOO!

Sai correndo até o fogão, abri o forno puxei rapidamente a forma com as torradas, é claro que nem me lembrei de colocar na mão, o pegador e queimei os dedos. Deixei a forma cair no chão derrubando tudo, enquanto ela berrava comigo, falando algo que meu cérebro recusar a compreender. Procurei dentro do forno e nada. Retirei a grade do forno e a joguei no chão e nada, cadê?

Fiquei parado olhando dentro do forno, quando senti sua mão em meu ombro e escutei sua voz.

- Procurando isso bobinho?

Olhei primeiro para seus olhos e depois para sua mão e lá estava o presente.

Sorrindo tirou a outra mão das costas e disse:

- Feliz Dia dos Namorados para nós, querido atrapalhado.

As coisas acontecem assim comigo. Além de um belo curativo, ganhei um livro fantástico, que me recusava a comprar pelo alto valor. E ela...

Meu presente foi salvo a tempo e a deixou radiante. Você acha que depois disso tudo, alguém tomou café? Chegamos os dois atrasados no trabalho.

Vai vendo...

“Feliz dia dos Namorados” a todos.

Adeus mensagem do Avast... Eca.

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