sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Quem nasceu primeiro?
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
# 214 - Legião Urbana
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
A morte e vida de Charlie
Nota 7 - Um drama leve e gostoso de assistir, até tenta surpreender, mas é muito comum. Vale a pena ver.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Nem todo dia é perfeito
domingo, 26 de janeiro de 2014
# 213 - Mário Lago
Mário Lago
sábado, 25 de janeiro de 2014
Dá um tempo...
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Não quero falar
E ainda tem gente que diz que só observa.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
# 212 - IRA!
domingo, 19 de janeiro de 2014
Vai que chove!
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Questão de tempo
pai (Bill Nighy) de que pertence a uma linhagem de viajantes no tempo.
Ou seja, todos os homens da família conseguem viajar para o passado, bastando apenas ir para um local escuro e pensar na época e no local para onde deseja ir. Cético a princípio, Tim logo se empolga com o dom ao ver que seu pai não está mentindo. Sua primeira decisão é usar esta capacidade para conseguir uma namorada, mas logo ele percebe que viajar no tempo e alterar o que já aconteceu pode provocar consequências inesperadas.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Viver Juntos
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho
Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz
E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...
domingo, 12 de janeiro de 2014
# 210 - Leonardo da Vinci
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Fugindo do hospital
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O ano era… era… bem, não lembro. Mas sempre achei bonito começar assim. Desculpe, falha nossa. Enfim, digamos que foi há alguns anos.
Era um domingo, por volta das onze da noite. Tinha recebido algumas visitas: um casal de amigos e minha mãe. Agora, debruçado no beiral da varanda do hospital, observava as luzes do bairro e os ônibus passando na avenida. Pensava em como faria para fugir dali.
Sim, fugir. Estava internado havia quase três meses no Hospital São Paulo, na Vila Mariana. Esperava por uma cirurgia de correção que parecia nunca chegar. Toda segunda-feira, bem cedo, eu corria até a recepção da ala para ver se meu nome estava na lista de cirurgias do dia. E nada. A espera me angustiava tanto que decidi: se meu nome não estivesse na lista na próxima manhã, eu fugiria.
Sabia que, à noite, as enfermeiras costumavam escrever no quadro negro da recepção os nomes dos pacientes operados no dia seguinte. Meu plano era esperar todos dormirem, checar o quadro e, se meu nome não estivesse lá, dar no pé antes do amanhecer.
Fiquei jogando damas até as 22h com um outro paciente. Quando ele foi dormir, desejei boa noite e fui para meu quarto. Mas dei de cara com uma das enfermeiras no corredor.
— O que faz aqui? Sabe que o horário de circular é até às 20h.
— Desculpa, tava apertado e fui ao banheiro.
— Sei… Só pra constar, o banheiro é pro outro lado.
Entrei no quarto de fininho e fiquei quieto por uma hora. Quando achei que estava tudo calmo, levantei ainda de pijama, peguei minha sacola e fui andando silenciosamente pelo corredor. Sabia que as duas enfermeiras ficavam conversando na copa, atentas apenas às campainhas dos quartos.
Cheguei perto da recepção. Mas justo quando ia olhar o quadro… dei de cara com a outra enfermeira.
— O que você está fazendo aqui?
— Estava indo ao banheiro…
— Banheiro, né? Sei. Volte pro seu quarto. E não quero mais ver você aqui.
Enquanto me virava, consegui espiar rapidamente o quadro. Meu nome? Nada. Nada de cirurgia no dia seguinte.
Voltei pro quarto, mas fiquei acordado, imóvel. Quando achei que já era seguro, peguei a sacola e fui tentar sair.
Atravessei a porta… e lá estava ela, a mesma enfermeira, de braços cruzados, encarando firme.
— Vai aonde?
— Eu… ia ao…
— Já sei. Ao banheiro, não é, senhor Diarreia? Pra cama. Agora. E não levante mais!
Pelo tamanho da mulher e sua firmeza, não tive escolha. Voltei pra cama e lamentei minha derrota até o sono chegar. Quando finalmente peguei no sono...
— Acorde, senhor Diarreia! Tá na hora!
Tentei abrir os olhos, mas o sono era mais forte. Ela insistiu, me chamou mais vezes, me sacudiu… nada. Dormi como uma pedra.
Quando finalmente acordei, soube que minha cirurgia fora cancelada. As enfermeiras do turno da manhã, que não sabiam de nada, tinham colocado meu nome no quadro. As do turno anterior, claro, avisaram: “Cuidado com o senhor Diarreia”. Quando não consegui acordar, o médico, preocupado, mandou cancelar a operação e pediu um check-up completo. Resultado: fiquei sob observação.
Resumo da ópera: mais uma semana no hospital, tomando soro na veia, sem comer direito e sem operar… tudo porque dormi demais.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Ano novo, quase tudo novo.
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
# 209 - Norman Vincent Peale
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Dr. House
domingo, 5 de janeiro de 2014
Fogos de artifícios
Nunca fui muito fã de fogos de artifício. São lindos, é verdade — uma explosão de cores e encantamento no céu —, mas sua beleza é proporcional ao perigo que representam.
Este ano, decidi fazer diferente do habitual. Preferi não me juntar às comemorações de Natal e Ano Novo. Um velho conhecido, o dedão do pé esquerdo, voltou a dar trabalho, e achei melhor me poupar de futuras dores ficando em casa.
Passei o Natal em paz, apenas na companhia do meu fiel companheiro, o Twoo. Só nós dois. Tentei colocá-lo no clima da festa e vesti um gorro de Papai Noel nele. Após várias tentativas frustradas e uns dez minutos correndo pelo quintal atrás daquele danadinho, desisti. Ele venceu. Ainda assim, foi um Natal tranquilo. Diferente, mas nem por isso ruim.
Já na virada do ano, ainda estava em dúvida se sairia ou não. A dúvida acabou quando, ironicamente, dei outra topada com o mesmo dedo machucado meses atrás. Pronto. Fiquei. Mais uma vez, só eu e o Twoo.
Preparei uma torta de palmito e deixei a vodca gelando no congelador. Aproveitei para mandar mensagens de Ano Novo aos amigos. É bonito ver tantas mensagens positivas, cheias de paz, amor e esperança. Dá vontade de congelar esse clima e espalhá-lo pelos outros 364 dias do ano.
A noite estava agradável. Levei uma cadeira até a área de serviço e fiquei ali, apreciando o silêncio e a brisa suave. Por volta das onze, entrei para ver TV, me despedi do Twoo, que continuou deitado próximo à porta, atento.
Quando o relógio marcou meia-noite, os fogos começaram a explodir no céu. Olhei para o Twoo, esperando vê-lo assustado, mas ele estava estranhamente quieto. Fiquei aliviado, achando que, finalmente, havia superado o medo. Abri a porta para sair... ou melhor, tentei sair. Fui atropelado por ele, que entrou em disparada pela casa, literalmente passando por cima de mim.
O coitado estava em pânico, sem conseguir nem latir. Levantei e o chamei, mas ele não respondeu. Não estava na cozinha, nem na sala, nem no quarto. Olhei debaixo da cama, atrás da árvore de Natal... nada. Eu sabia que ele tinha entrado, afinal, eu estava com o joelho doendo de prova. Então ouvi um barulho vindo do banheiro. Lá estava ele, encolhido atrás da porta.
Que dó.
Aproximei-me devagar e o chamei com carinho. Quando peguei na coleira, ele disparou novamente — e, claro, lá fui eu ao chão mais uma vez. Desde que cresceu, acho que nunca caí tanto.
Ele correu até o portão e começou a latir desesperadamente, como se pedisse aos céus: “Chega de barulho, por favor!” Sentei-me na mureta da varanda e fiquei ali com ele, solidário. Nós dois, olhando as luzes no céu. Mesmo belas, ainda assustavam.
Feliz Ano Novo, Twoo.
sábado, 4 de janeiro de 2014
# 208 - George Santayana
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Apenas Palavras... - Meu 2º Livro
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Uma noite do barulho
Era o último
do dia, e deixamos 2013 para trás. Uma noite do barulho.
Estava tão distraído com meus escritos, que quando percebi, já havia
escurecido.
Até aí, sem problemas. Pelo menos eu achava que não tinha, até notar que deixei
a porta da sala aberta até aquela hora.
Resmungando comigo mesmo pelo esquecimento, fechei-a
imaginando a invasão de pernilongos e como a noite seria difícil.
Como sempre, tomei um bom banho, comi algo bem leve e fui pra cama. Dormir? Que
nada. Ia escrever mais um pouco. As ideias estavam brotando e não queria perder
o ânimo.
Preparei minha vodca gelada, acertei minha mesinha de cama
improvisada — uma placa de eucatex onde se lê “Aluga-se”. É a mesma que estava
pendurada no portão quando aluguei esta casa. Pequena, leve e prática para
apoiar o note. Um dia eu crio vergonha e compro algo decente, mas por enquanto,
ela resolve.
Chovia, refrescando a noite. Fiquei até umas 23h, entre
escrevendo e vendo o Dr. House. Quando o sono apertou, desliguei tudo, guardei
minhas coisas e me preparei para dormir.
Pensei que teria uma noite tranquila e justa de bons sonhos. Quase…
Bastou eu apagar a luz, começou a cantoria.
Cri, cri, cri...
Essa não — um grilo entrou no meu quarto!
Provavelmente o infeliz aproveitou meu esquecimento da porta aberta e achou
algum cantinho pra se acomodar.
Cri, cri, cri...
Não tinha jeito. Teria que levantar e expulsar o cantor invasor.
O problema é que, assim que acendi a luz, ele parou.
Como parecia vir da sala, fui até lá procurar o inseto. Olhei pelos cantos,
debaixo dos móveis… nada. Será que minha busca assustou o bicho e ele se
mandou?
Voltei pra cama e apaguei a luz.
Cri, cri, cri...
Ainda estava por ali.
Acendi a lâmpada. Silêncio.
Assim não dava! Ele cantava no escuro e calava-se no claro.
Comecei a apagar e acender a luz tentando localizar o ponto exato do som.
Fiquei uns vinte minutos nessa, mexendo em tudo: móveis, tênis, cortinas. O
desgraçado parecia mudar de esconderijo.
Mais vinte minutos depois, finalmente o cerquei no banheiro.
Vitória! Agora sim, poderia dormir em paz.
Acendi o que deveria ser a última luz da noite… ou pelo menos tentei. A lâmpada
queimou.
Ótimo. Como achar o grilo agora?
Fui buscar outra lâmpada. Enquanto a rosqueava no soquete,
ouvi um “tuff”. Todas as luzes apagaram. Fiz algum curto e desarmei o
disjuntor.
Teria que ir até o relógio de energia, próximo ao portão. E claro, estava
chovendo.
Ainda de pijama, coloquei os pés pra fora e... lá veio o Twoo,
meu cachorro, com as patas sujas de barro, pulando em cima de mim.
Lá fui eu pro chão com guarda-chuva e tudo. Entre meus gritos e as lambidas do
cão, consegui chegar ao relógio e religar tudo.
Voltei pra dentro, molhado, sujo e pra lá de bravo.
Coitado do grilo — já já vai desejar ter nascido joaninha.
Troquei a lâmpada (com mais cuidado dessa vez). E lá estava
ele, o tagarela, de boa, me encarando da janelinha do banheiro.
Quando dei o primeiro passo em sua direção, o covarde fugiu. Foi embora.
Tudo bem, pelo menos agora dava pra dormir. Tomei outro
banho, troquei de roupa e voltei pra cama.
Apaguei a luz e… zum... zummm... zzzzum...
Agora eram os pernilongos. Milhares. Milhões.
— Meu Deus! Vocês combinaram revezamento?
Acendi as luzes. Nada.
Como conseguem se esconder tão rápido?
Fui buscar o inseticida, quase dormindo em pé.
Descarreguei o tubo inteiro. Acabei com os micros-helicópteros barulhentos.
Mas o quarto ficou irrespirável de tanto veneno.
Resultado:
São duas e meia da manhã e cá estou eu, escrevendo mais esse texto.
Vai vendo...
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
# 207 - FELIZ ANO NOVO!
FELIZ ANO NOVO!