domingo, 5 de janeiro de 2014

Fogos de artifícios.

Não sou muito adepto a fogos de artifícios. Eles são muito bonitos e fantásticos, mas, sua beleza é proporcional ao perigo que causam.
Esse ano, eu contrariei os demais, quanto a comemoração do Natal e Ano Novo. Por um pequeno probleminha, mais uma vez no meu dedão do pé esquerdo, preferi ficar em casa para me poupar de futuras dores.
O Natal eu passei tranquilo com meu filhote canino. Em casa apenas eu e ele. Até tentei fotografá-lo com um gorro de Natal, mas depois de várias tentativas, desisti. É  claro, não antes de correr por 10 minutos pelo quintal, atrás desse cachorro levado para recuperá-lo.
Se não foi "aquele" Natal, também não foi de todo ruim.
Já no Ano Novo, estava na duvida de sair ou não, até que outra topada com o mesmo dedo que há alguns meses atrás trinquei, fez-me decidir ficar em casa e novamente passar sozinho, quer dizer, com o Twoo.
Tudo seguia tranquilo, preparei uma torta de palmito e coloquei a vodca no congelador.
Aproveitei para colocar em dia os cumprimentos e felicitações de Ano novo na internet. Enquanto isso, Twoo ficava deitado próximo à porta me observando.
Um aparte... É muito legal ver as mensagens dos amigos, só coisas positivas, mensagens de paz, amor e prosperidade. Seria bom ver isso o ano todo, ver as pessoas felizes, animadas e confiantes.
Voltando...
A torta ficou pronta e lanchamos eu e meu parceiro filhote. Como a noite estava muito agradável resolvi colocar a cadeira na área de serviço e ficar observando a noite. Fiquei assim até as 23h00, então resolvi entrar e  assistir TV até que chegasse o Novo Ano, despedi-me de Twoo e entrei.
Quando chegou à meia noite e os fogos começaram a estourar, percebi que Twoo estava quieto, contrariando minha expectativa, não se assustou com os fogos. Abri a porta e saí... Quer dizer tentei sair, mas fui atropelado pelo meu cachorro. Ele passou literalmente por cima de mim.
O coitado estava tão apavorado que nem conseguia latir. Levantei-me e o chamei para ver como estava, mas ele não veio e não respondeu como normalmente fazia, com aquele latido forte. Entrei para vê-lo, não estava na cozinha, nem na sala, olhei dentro do banheiro, vazio, sobrou apenas o quarto. Também não estava lá, estranho. Olhei debaixo da cama e nada, atrás da árvore de Natal e nada do cachorro.
Eu sabia que ele estava dentro de casa, afinal me atropelou entrando, mas cadê esse cachorro. Então escutei um barulho no banheiro. Fui lá e o encontrei atrás da porta, encolhido.
Que dó, que dó, que dó.
Aproximei-me e o chamei, mas assim que o segurei pela coleira, ele saiu em disparada novamente e lá fui eu para chão outra vez. Acho que nunca cai tanto na minha, como depois que ele cresceu.
Saiu para o quintal e disparou latir no portão, acho que dizendo para pararem com aquele barulho.
Bem, como estava de acordo com ele, sentei na mureta da varanda e fiquei ali solidário.
Apesar da beleza dos fogos no céu.

Feliz Ano Novo, Twoo.

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