sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A Formação de Nossos Filhos e Deus


Como preparar as nossas crianças religiosamente? Como ensiná-las sobre Deus?

Os primeiros passos sempre vem coma formação dos pais, que repassam a elas tudo e como aprenderam sobre Deus, aprendizados que normalmente também veio de seus pais.
Hoje diante da “modernidade democrática”, muitos  acham errado tal formato e criam outros conceitos e formas para levar até as novas crianças o aprendizado da fé, mas qual é o melhor caminho?
Um escritor inglês no século XVIII afirmou: “Temos religião suficiente para nos fazer odiar uns aos outros, mas não suficiente para que nos amemos uns aos outros”.
Estaria ele correto?
Seria correto os pais ensinarem suas convicções religiosas, sua crença a eles desde pequenos ou deveriam esperá-los crescerem até uma idade de melhor compreensão e conversar sobre sua formação?
Uma pesquisa realizada em 2008 publicado na revista “Social Science Research” afirmou: ” Tem se mostrado que tanto no caso da mãe como no caso do pai, a religião fortalece o vinculo com os filhos” e ainda que “Religião e espiritualidade parecem ser aspectos importantes na vida de muitas crianças e são vitais para o relacionamento familiar”.
Parece que o mais sensato, seria iniciá-los com a base comum das religiões sobre Deus, é claro que tendo por base sua religião e crença, mas dando liberdade para que eles possam discutir os conflitos e duvidas que surjam pelo caminho.
O problema não é conduzi-lo pelo mesmo caminho que percorre e sim coibi-lo de conhecer outros ou ainda denegrir outras religiões.
Formação religiosa é um assunto de família sim. Afina,l a família é a base de qualquer inicio de formação, as escolas públicas ou dominicais apenas enriquecem e discernem, orientando.
Como o escritor inglês afirmou, a história sempre mostrou e mostra que as religiões tem potencial de incitar a intolerância e o ódio, mas da mesma forma sempre mostram um amor à Deus de forma muito clara e forte.
Será que nós pais poderíamos ensinar à nossos filhos que todos somos filhos do mesmo Deus, alguns desgarrados e necessitando muito de ajuda, alguns descuidados deixando-se confundir e precisando desesperadamente de um caminho e ainda outros que se colocam como representante direto de Deus, passando por cima desses mesmos irmãos, sentindo-se preterido à outro filho qualquer?
A resposta sempre retorna ao início, Amá-lo sempre acima de tudo e todos, respeitando a todos os demais filhos como a si mesmo. Quem sabe assim nossos consigam algo que não conseguimos sequer ensiná-los, amar o próximo sem restrições, julgamentos e discriminações.

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