terça-feira, 6 de dezembro de 2011


Ganhamos o direito de organizarmos a próxima Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016, diante das coisas que vivemos neste país, será que estaremos preparados?
A Alemanha, a grande potência, também estava, era 5 de setembro de 1972, depois de deixar para trás cidades como Detroit-EUA, Madrid-Espanha e Montreal-Canadá, Munique cidade alemã, sediava os XX Jogos Olímpicos o maior de toda história até então.
Tudo se desenvolvia em um ambiente bastante pacífico e acolhedor, eram 121 países de todo o globo com mais de 7100 atletas e com o recorde absoluto de provas.
Com uma competição de altíssimo nível, restavam apenas mais 6 dias de competições que trouxeram algumas surpresas, como a derrota do imbatível basquete americano para a então eterna segundo lugar a União Soviética e o fantástico feito do nadadora americano Mark Stiks que simplesmente quebrou todos os recordes mundiais, em todas as suas competições.
Para nós brasileiros, também estava sendo muito especiais os jogos que pela primeira vez na história estávamos recebendo a transmissão ao vivo da olimpíada.
Porém a madrugada do dia 5 de setembro, apesar de toda a segurança alemã, trouxe uma surpresa desagradável a todos, cinco terroristas invadiram a vila olímpica e o edifício 31, onde estavam alojados equipes de três países, os representantes de Hong Kong, Uruguai e os israelenses.
Para invadir o alojamento dos representantes de Israel mataram o técnico de luta livre e um halterofilista, que com sua coragem tentando impedir a invasão permitiu a fuga de alguns atletas. Ambos, Moshe Weinberg e Joseph Romano respectivamente, técnico e atleta, foram mortos por rajadas de metralhadora pelos terroristas do grupo denominado Setembro Negro, BSO (Black September Organization).
Houve a paralisação temporária dos jogos e o mundo parou para acompanhar o acontecimento. Com nove reféns israelenses em seu poder o grupo exigia a libertação de 231 presos em Israel e um avião que os levasse com os reféns para uma capital árabe.
A polícia alemã armou uma emboscada no aeroporto de Munique numa tentativa de libertar os reféns, porém não funcionou e houve um enfrentamento aberto e todos os reféns da equipe de Israel foram mortos, após feroz batalha que ainda teve a morte de um policial alemão e de quatro terroristas.
Os jogos retomaram após 34 horas dos assassinatos com uma missa e homenagens aos mortos.
Essa história foi recontada anos depois através do filme ”Munique” de Spilberg em 2005, que tem o desenrolar de toda sua trama após a tragédia.
Torçamos que tudo isso realmente tenha ficado apenas na história.

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