sábado, 23 de fevereiro de 2013

Joana d'Arc


Todo adolescente busca ídolos, exemplos e referências. Seja como modelo de comportamento, de posturas ou simplesmente por admiração.
Não fugi a esta regra. Tive alguns ídolos e personagens que admirei muito e alguns eu carrego até hoje.
Jeanne d'Arc ou o abrasileirado Joana d'Arc, que também ficou conhecida como "A donzela de Orléans", sem dúvida teve uma participação importante na cabeça daquele adolescente nos idos anos 70. Um rapaz que se impressionava com Janis Joplin, Elvis Presley e Papa João Paulo II, entre outros.
Primeiramente o que me atraiu a Joana, foi sua morte horrível. Queimada viva, em público, numa fogueira. Isso me chocou. Quem foi essa mulher, que ainda adolescente foi condenada a morrer de forma tão cruel?
Pesquisei tanto, que me apaixonei por Joana.
Não sei se pela linha religiosa, por onde caminhava na época, ou se algo em sua história me tocou muito forte. Mas a partir daí, Joana, como São Francisco de Assis e Santa Clara, não saiu mais de minha cabeceira.
Lia tudo sobre ela, e em minhas orações, era sempre referência. Duas passagens de sua história tiveram um impacto muito interessante.
Primeiro foi seu encontro com o rei Carlos da França, quando tentaram esconde-lo no meio dos nobres, disfarçado, e apresentar um falso rei no seu lugar. Tinham a desconfiança que ela pudesse querer matá-lo. Joana, mesmo sem nunca tê-lo visto, o reconheceu no meio de todos, curvou-se e disse-lhe: "Senhor, vim conduzir os seus exércitos à vitória". Ela tinha na época, apenas dezesseis anos.
Ainda hoje, isso me arrepia.
Da mesma forma, é impressionante de como uma moça, nascida e criada no campo, descendente de gente muito modesta, chegou até o rei, o reconheceu e o convenceu a lhe entregar um exército. Além do exército, o rei entregou-lhe uma espada e um estandarte branco, que segundo alguns historiadores, estavam escrito o nome de Jesus e Maria.
Com ela a frente, os exércitos da França vencerão muitas batalhas, mas Joana foi ferida, capturada e negociada aos ingleses. Eles a interrogaram e julgaram, e por fim, executaram-na na Praça do Velho Mercado.
Como os responsáveis por sua morte, sabiam de sua popularidade, jogaram suas cinzas no rio Sena, para evitar veneração aos seus restos mortais. Joana tinha então dezenove anos.
Durante muitos anos, carreguei em minha carteira, uma imagem sua, com uma dedicatória de um amigo muito especial. Que sabia o quanto a admirava.
Suas palavras:
"Que sua heroína, seja modelo e exemplo em sua vida". Com certeza, em muitos momentos, foi...

Obrigado Doni.
 



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