domingo, 26 de maio de 2013

O celular da Tia

JJá estou ficando famoso por assustar a galera do trabalho com meus toques de celular. Nada de melodias suaves ou toques clássicos; meus sons são mais para Slipknot, Nirvana ou System of a Down. Mas o toque da Tia do Janga... Ah, esse é de causar infarto!

Conheci a Tia durante minhas férias em Pernambuco. Uma pessoa incrível, cheia de energia e disposição. Mas nossa amizade começou de forma... alarmante.

O primeiro susto foi na casa dela, na praia do Janga, em Paulista. Ela me pediu para verificar o celular, pois o chip não estava funcionando direito. Como bom "técnico", abri o aparelho, retirei a bateria e o chip problemático. Coloquei tudo de volta e liguei o celular... CARACAS! O som era altíssimo e com uma música nada discreta. Tentei abafá-lo, mas não teve jeito. O condomínio inteiro acordou. E claro, só sobraram risadas. Acho que a Tia já sabia o que ia acontecer.

Como sou meio desligado, lá fui eu mexer no celular novamente... Outro susto. E mais risadas. A música era tecno, alta e com "puns e tuns" agudos demais. Mas o celular? Nada de funcionar.

Tentamos várias lojas, mas parecia que ninguém mais trabalhava com a operadora do chip defeituoso. Depois de algumas tentativas, conseguimos resolver. E o silêncio do celular foi um alívio.

Agora, imaginem a cena: andávamos pelas ruas silenciosas de Porto de Galinhas, ainda tranquilas pela manhã. De repente, aquela música alta disparou novamente. A Tia procurava desesperada o celular na bolsa, enquanto todos nos olhavam, tentando identificar de onde vinha aquele som. Até os guias turísticos começaram a caçoar. Quando ela finalmente atendeu, fui solidário... fiquei lá, rindo sozinho.

Foi assim a semana toda em Porto de Galinhas.

Mas o melhor foi quando, ao deixá-la no ponto de ônibus em Recife, vimos o ônibus passar por nós. Bastou um olhar cúmplice entre nós três no carro. Esperamos alguns minutos e ligamos para o celular dela. As risadas começaram a ecoar no carro ao imaginar a Tia no ônibus, desesperada procurando o celular, enquanto os passageiros se perguntavam de onde vinha aquele som alto e inusitado.

Desculpa, Tia, mas foi irresistível. Depois você pode puxar nossas orelhas. Mas, por favor, não desligue o celular.

Foi mal, mas foi divertido.




Um comentário:

  1. Imagina quando era o "Eu quero Tchu, eu quero tcha" ou o "Ex My Love". AS pessoas chegavam a dançar. Rsrsrsrsrsrsrsr

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