segunda-feira, 30 de abril de 2012

domingo, 29 de abril de 2012

Chen Guangcheng, coragem é pra poucos.

Chen e Hu jia em foto divulgada
 pela ex-esposa de Hu.
Coragem... Uma pessoa corajosa é uma pessoa que, mesmo com medo, faz o que tem a fazer. 
Coragem... é uma palavra designada á poucas pessoas e não há como deixar de relacionar essa palavra com Chen Guangcheng, o ativista chinês.
Chen é advogado autodidata, cego desde a infância e ativista dos Direitos Humanos na China, um dos mais reconhecidos dissidentes chinês.
Após cumprir 4 anos de prisão, estava em prisão domiciliar  desde 2010. Tanto ele como sua família estavam em constante vigilância e segundo vídeo que encaminhou para o primeiro ministro chinês, sofriam também agressões.
Ele fugiu do confinamento no dia 22/04 e foi resgatado por outro ativista.
Seu crime diante de seu país foi a denuncia abusivas da política de filho único na china, como a  esterilização de milhares de mulheres e abortos forçados.
Chen está sob proteção na embaixada norte americana, mas sua mulher e filha ainda continuam em sua casa. 
Enquanto se inicia uma negociação entres as altas cúpulas dos dois países, ele diz não querer sair da China e no vídeo que encaminhou ao primeiro-ministro pedindo que faça uma investigação e processe as autoridades locais que teriam espancado membros de sua família e que garanta a segurança desta.
Outro ativista chinês que vive no Texas, fundador do ChinaAid, informou que o irmão e sobrinhos de Chen foram agredidos recentemente após a notícia da fuga.
Há ainda muita gente de coragem para enfrentar governos corruptos e ditadores pelo mundo.
Enquanto isso aqui em terras brazucas... 

Esperando tocar...

Aqui estou eu...

Parado, olhando para minha mala.
Em pé, de braços cruzados e o celular na mão, como se estivesse esperando para fazer o check-in no aeroporto.
Estático.
Aguardando que algo aconteça.

Imagino pessoas passando por mim como se eu não existisse — cada uma com sua pressa, com suas malas.
E eu, cá estou... sozinho, tentando ordenar algo na cabeça que simplesmente não faz sentido.

Hoje, não me vejo sem esse aparelho.
É ele que faz com que, mesmo distante, você pareça estar aqui do meu lado.
Então olho para o celular, e ele insiste em permanecer quieto.
Logo ele, que sempre me incomoda nas horas mais impróprias.
Hoje, na minha mão, teima em seu mutismo.

Na verdade, parece mais um sinal luminoso de SOS em pleno oceano.
Mas apagado.
Sem vida.
Sem intenção alguma de me salvar.

Conto com ele tocando a música que me alertaria da sua chamada...
Mas não há música.
Apenas silêncio.

Mal percebo, e olho novamente para ver as horas.
São as mesmas de um minuto atrás...
Teria parado?
Ou sou eu?

Levanto os olhos.
Ao meu redor: vazio.
Sumiram todos.
Estou só.

As horas, no visor, ainda se arrastam — minuto a minuto.
Mas no meu coração, a esperança vai se esvaziando aos poucos.
Como o pulsar dos aparelhos nas UTIs:
um pulso... uma pausa...
um novo pulso... uma pausa maior...
Ele vai parar.
Eu sei que vai.

Escuto uma música ao longe — me parece ser Adele.
De novo ela...
Parece ter o prazer de me fazer lembrar de você.
Adora obrigar-me a ouvi-la, mesmo quando não está cantando.
Já está instalada no meu subconsciente.

Tentei mais uma vez.
Olhei de novo para o celular.
Agora, nem sei mais quanto tempo passou...

Enfim...
Desliguei-o.
Desfiz as malas.
Liguei a TV.

O maledito não tocará mais.
Mesmo que queira.

Preciso lembrar de jogá-lo fora amanhã.

O celular?
Não.
O seu número.

Em tempo:
Ele terminou jogando fora o número.
E o celular.

sábado, 28 de abril de 2012

Onde estão nossos ídolos?

Tivemos bons momentos e muitas oportunidades de vê-los em ação no auge das carreiras, mas por onde andarão hoje? 
Em mais uma sessão "Vale a pena dizer que sou véio" busquei na memória, da net é claro, por onde andam algumas personalidades que nos espelhamos e divertimos na época em os "Philmes" e seriados eram bons.
Resolvi começar com um que foi realmente marcante na época, "De volta para o Futuro".


Michael J. Fox
Michael J. Fox, foi o personagem que a maioria dos garotos da época queriam ser... Marty. Tocava guitarra, arrumava encrencas e ainda pegava a gatinha do filme. Ele foi vítima da doença de Parkinson e hoje é um participante ativo nas investigações da doença.






Christoph Lloyd
Christoph Lloyd, era o cientista muito maluco que inventou a máquina do tempo e enviou Marty ao passado, hoje continua atuando no cinema.












Claudia Wells






Claudia Wells, era Jennifer Parker, a gatinha do filme, quantos não sonharam em trocar de lugar com Marty só pra tê-la nos braços. Desde 1991 vende roupas masculinas "Armani Wells"














Thomas F. Wilsom
Thomas F. Wilson, esse ninguém queria ser era Biff Tannen o vilão, o cara que podia. Sempre acabou mal, mas fez lá seus estragos. Hoje Thomas continuaou atuando em séries e fez muitos Cartoons e também é artista e atua em Gum Club.












A gang de Biff: Billy Zane ( o vilão em Titanic), Thmas F. Wilson,
Casey Siemazsko (continua ator) 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Segredos do poder


Segredos do poder

Titulo original: Primary colors

Diretor: Mike Nichols

Gênero: Drama / Comédia

Lançamento: 1988

Elenco: John Travolta, , Emma Thompson





Sinopse: Jovem idealista, neto de importante idealista do passado, junta-se ao comitê político para eleger Jack Stanton (John Travolta) , um governador do sul dos Estados Unidos,  a presidente do país. Mas com o passar do tempo na campanha, o candidato mostra sua fama de sedutor incorrigível, causando grandes problemas para seus colaboradores. Tudo vai se resolvendo até o suicídio de sua amiga, onde chega a hora da verdade.

Opinião: Um filme Fantástico sobre os bastidores político. Toda a trajetória da campanha mostra muito do comportamento que vemos aqui tão próximo a nós e que nem todo mundo é igual. Vale a pena.

# 07 - Charlie Chaplin

Pensamento Vivo - 07



"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, sorria, dance e chore intensamente cada momento de sua vida. Antes que a cortina se feche, e a peça termine sem aplausos." 



Charlie Chaplin
Cineasta

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A encruzilhada







A encruzilhada




Titulo original: Crossroads


Direção: Walter Hill

Ano de lançamento: 1986

Gênero: Drama

Elenco: Ralph Macchio, Joe Seneca, Jami Gertz

Duração: 96 minutos


A Encruzilhada conta à história de um cara, que aprendeu a tocar guitarra em uma universidade renomada de música e que acaba caindo na estrada ao lado de um velho gaitista negro, em busca das músicas inéditas do bluesman Robert Johnson. O garoto é interpretado por Macchio e o filme tem uma participação muito especial de Steve Vai, no final, em um monumental duelo de guitarras em que o som que sai da guitarra de Macchio vem, na real, do mestre Ry Cooder.




Opinião:
Filme incrível, para quem gosta do gênero. Aquele garoto chatinho do Karatê Kid dá lugar pra um garoto cheio de talento musical e a participação de Steve Vai na disputa com Ralph é fantástica. Nem é importante se você curte ou gosta de blues, basta sentir a música e garanto que se emocionará.


quarta-feira, 25 de abril de 2012

A Águia e a Loba - Parte II


Ela, a Loba.

Depois de vagar entre escarpas e trilhas pedregosas, ela estava cansada.
Precisava de um lugar tranquilo, seguro. Havia percorrido muito... E precisava parar.
Seu corpo pedia descanso. Mas mais do que isso, era a alma que se sentia exausta.

Já fazia tempo desde que começou sua busca.

Procurava por um companheiro.

Vivia triste.

Na verdade, até havia encontrado um, alguns meses atrás.

Era insistente, determinado — não lhe deu sossego até que ela cedeu.

Ela o considerava bom. Gentil.

Ele morava mais ao norte e sempre tentava agradá-la, trazendo coisas de que ela gostava.

Mas ainda assim… ela partiu. Sabia que faltava algo.

Seguiu caminhando, esgueirando-se entre sombras e silêncios, sempre ocultando parte de si.

Nunca mostrava o rosto por inteiro — não se sabia ao certo se por timidez, desconfiança… ou proteção.

Sabia que era bonita, e que seus olhos exerciam atração.

Mas sempre que alguém tentava vê-la… ela sumia.

Escondia-se.

Naquela tarde, deitou-se desanimada sob duas rochas que formavam um arco, protegida entre arbustos.

Apoiou a cabeça nas patas e olhou para o céu, num gesto de puro cansaço.

Foi então que viu algo.

Lá no alto, algo prateado deslizava entre as nuvens, em movimentos suaves.
Piscou, forçou os olhos — queria entender o que era.

De repente, aquilo começou a descer. Rápido demais.

Levantou-se num pulo, atenta.

O brilho tentava retomar o voo... Conseguiu por um momento...

Mas logo começou a cair de novo. E caiu.

Desabou na copa de uma árvore enorme, desaparecendo entre as folhas.

Sem hesitar, ela correu em direção à queda.

Se aproximava quando viu algo se mexer entre os galhos partidos.

Parou. Observou.

Estava atrás de uma galhada, caída como consequência do impacto.
Não conseguia ver bem — o que quer que fosse, ainda estava oculto.

Precisava atravessar os arbustos para enxergar melhor.

Foi então que se assustou — algo saltou do chão para o alto com rapidez felina.
Ela recuou instintivamente.

Esperou. E recomeçou a se mover, dessa vez com mais cautela.

Com o focinho, foi abrindo espaço entre a folhagem.

Como era de seu feitio, revelou apenas um quarto de sua face, o suficiente para espiar.

E então, a Loba o viu.

Era uma Águia.




terça-feira, 24 de abril de 2012

O Anjo Azul

Senti o toque do vento no rosto.

Parei. A noite estava fria e calma.

Por um instante, não me senti só. Olhei ao redor — nada vi. Mesmo assim, prossegui.

O caminho que escolhi, embora soubesse dos desafios, não me permitiria desistir. Era necessário continuar. Eu precisava me reorganizar por dentro, encontrar firmeza, e assim confirmar que havia escolhido a trilha certa.

Meus passos se tornaram mais decididos.

Foi então que ouvi o bater de asas.

Tinha certeza. Eram asas.

Parei de novo e ergui os olhos para o céu. Mas não vi nada. Curiosamente, não senti medo. Ao contrário — algo em mim se acalmou. Havia uma presença. Uma certeza silenciosa de que eu estava protegido, guardado por algo maior. Recomecei a caminhar, agora com mais confiança.

Então uma sombra cruzou o caminho, ligeira, sobrevoando-me e avançando à frente. Eu a senti passar. Não me assustei. Ao invés disso, uma paz estranha me envolveu.

Agora eu sabia. Não estava mais sozinho.

E o que quer que fosse aquilo que me acompanhava, não era ameaça — era amparo.

Compreendi, naquele instante, que de agora em diante, qualquer coisa que me alcançasse — alegria ou dor — não me encontraria mais desamparado. Havia um olhar constante ao meu redor. Tudo o que se dirigisse a mim passaria primeiro por esse olhar, por esse filtro. Uma espécie de apreciação silenciosa, como quem julga se algo pode ou não me atingir.

Senti-me envolto por um escudo. Um campo invisível, protetor. Nenhum mal poderia atravessá-lo.

Havia algo novo circulando meu corpo, minha alma. Algo que me fazia caminhar de forma diferente. E foi nesse instante que ele apareceu.

Flutuava.

Não parei. Apenas diminui o ritmo dos passos e caminhei em sua direção.

Aos poucos, ele foi se revelando à luz. Surgiu diante de mim.

Tinha forma quase humana, mas não era feito de carne. Sua pele era como cristal — translúcida, brilhante. Ao tocar o chão, abriu um par de asas delicadas e ao mesmo tempo poderosas. E então... inclinou-se levemente diante de mim.

Era um anjo.

O Anjo Azul.

Aquele que você me enviou.


Tenha um caminho de luz.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

domingo, 22 de abril de 2012

A águia e a Loba - Parte I

Ele, a Águia.

Dá do alto, onde surfava nas correntes quentes do ar, ele se deixava levar. O vento ascendia por baixo das asas, sustentando seu voo com suavidade. Sem precisar bater uma só vez as asas, ele deslizava, sereno, em sua zona de conforto.

Foi então que algo o desconcertou.

Um brilho verde.

Discreto, mas intenso. Surgia lá embaixo, entre as copas das árvores, escondido entre rochas e arbustos. A visão o distraiu por um instante — um instante apenas —, mas foi o suficiente.

A mesma corrente que o sustentava bateu contra seu peito com força inesperada, desequilibrando-o. Começou a despencar.

Perdendo altura em velocidade absurda, ele sacudiu a cabeça, tentando recuperar a concentração no voo. Forçou o alinhamento das asas, mas o brilho voltou a atingir seus olhos. Os olhos que enxergavam uma presa a quilômetros de distância agora estavam ofuscados.

Caiu novamente.

Ele sabia que não devia estar naquela altitude. Nenhuma águia de sua espécie ousava ir tão alto. Estava além da natureza que herdara. Mas, após alguns sustos, havia descoberto que podia ir. E adorava esse desafio.

Desesperado, girou em parafuso. Abriu a asa direita para o sul, a esquerda no sentido oposto, tentando planar... Era tarde. O brilho verde o desorientou por completo. Cego, perdeu o controle.

Rasgou as folhas de uma árvore enorme e foi ricocheteando pelos galhos até despencar no chão.

Não sabia quanto tempo havia se passado. Ainda zonzo, tentou se recompor. O impacto havia sido forte. Estava no chão, vulnerável, mas vivo. Esticou as asas: nada quebrado. Olhou em volta: nenhum predador à vista.

Então ouviu.

Passos.

Lentos, cautelosos. A aproximação ativou seu instinto. Num impulso, voou até um galho alto. Ali teria vantagem.

Silêncio.

Permaneceu imóvel, atento.

O som voltou, vindo de um ponto específico. Preparou-se para alçar novo voo, se necessário. Mas quando seus olhos focaram a direção do movimento, seu corpo congelou.

Ali, entre a folhagem, ele viu de novo. O brilho verde.

Ele se movia suavemente, como se deslizasse pelo chão. Quando percebeu que havia sido visto... parou.

A Águia tentou voar, mas não conseguiu. Seu sistema de defesa falhou. Ficou ali, paralisado, como se uma força invisível o mantivesse no lugar. O brilho continuava, hipnotizante.

Veio se aproximando. Mais... e mais...

Parou. Ainda escondido. Apenas um fragmento do rosto se revelou por entre os arbustos.

E então ele viu.

Era uma Loba.

sábado, 21 de abril de 2012

Redescobrindo Adelle

Como um bom devorador de músicas, quase fanático, com cerca de 16 horas/dia ouvindo, estou aberto a ouvir "quase" de tudo. 
O que me fascina na verdade, não são só as melodias, letras e os arranjos. São: o silêncio ou pausa de uma música clássica, o baixo do Flea, um solo do Slash, a virada brusca do Korn, a voz aguda e firme, fantasticamente bem colocada de Steve Tyler ou Janis Joplin... Enfim... A música na sua totalidade. 
A música é minha segunda pele, aquela que quando você pensa que está morrendo, que desaparecerá, então surge outra de baixo desta, nova, sem que percebamos, pronta pra assumir o lugar vago.
O por que de todas essas palavras?
Já há algum tempo escuto Adelle, músicas cedida por uma colega de trabalho dizendo ser lindas, tenho que a escutar mais, realmente são lindas. Mas escutar apenas, as músicas estrangeiras, não me satisfaz e como meu inglês é sofrível vou lá no google e pesquiso a tradução. 
Já tive diversas decepções com as letras de músicas que traduzi, em especial de bandas consagradas, mas também me surpreendi com outras que são realmente incríveis, mas a maior surpresa veio com uma música da Adelle, música que cansei de ouvir e nunca tive a curiosidade de ver a tradução. 
"Someone Like You", é linda... Aliás tudo nesta música é demais, até a interprete. 
Tudo aquilo que a música, a interprete e o titulo me diziam, coisa rara nas músicas hoje em dia.
Passando em frente a TV, fiquei hipnotizado, parado, enquanto via pela primeira vez o clip e lia a sua  tradução, isso tudo diante dos protestos de minhas filhas pedindo pra sair dali, mas não conseguia tirar os olhos e ouvidos, quanto mais o corpo daquela condição.
Terminada a música, após receber algumas almofadadas, corri pro meu net pra compartilhar a letra dessa música com aqueles que não a procuraram e que apenas a ouviram e não a escutaram, sinceramente...Perderam... Acho até que foi escrita pra mim... Vamos a ela.

Someone Like you * Alguém como você

I heard that you're settled down | Eu ouvi dizer que você está bem
           That you found a girl and you're married now | Que você encontrou uma garota e agora está casado
               I heard that your dreams came true | Eu soube que seus sonhos se tornaram reais .
Guess she gave you things, I didn't give to you | Acho que ela lhe deu coisas que eu não lhe dei
   Old friend | Velho amigo
  Why are you so shyWhy are you so shy | Por que você está tão tímido? ................
 It ain't like you to hold back | Não é sua cara se conter ....
 Or hide from the light | Ou se esconder da luz
         I hate to turn up out of the blue uninvited | Eu odeio aparecer do nada, sem ser convidada
            But I couldn't stay away, I couldn't fight it | Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar .
I hoped you'd see my face and that you'd be reminded | Eu tinha esperança de que você me olhasse e se lembrasse 
       That for me, it isn't over | De que pra mim, não acabou

                  Never mind, I'll find someone like you | Não importa, eu vou encontrar alguém como você
                 I wish nothing but the best for you, too | Não desejo nada além do melhor para vocês dois
        Don't forget me, I beg, I remember you said | Não me esqueça, eu imploro, eu lembro do que você disse:
Sometimes it lasts in love | "Às vezes, o amor dura. .
                 But sometimes it hurts instead | Mas, às vezes em vez disso ele machuca"

             You'd know how the time flies | Você deveria saber como o tempo voa
                 Only yesterday was the time of our lives | Apenas ontem foi o melhor tempo das nossas vidas
     We were born and raised in a summery haze | Nascemos e nos criamos numa neblina de verão
           Bound by the surprise of our glory days | Unidos pela surpresa dos nossos dias de glória
             I hate to turn up out of the blue uninvited | Eu odeio aparecer de repente sem ser convidada
            But I couldn't stay away, I couldn't fight it | Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar .
I hoped you'd see my face and that you'd be reminded | Eu tinha esperança de que você veria meu rosto e que você se lembraria
 That for me, it isn't over yet | De que pra mim não acabou




sexta-feira, 20 de abril de 2012

Enfim sexta-feira...

Nada melhor que uma sexta-feira em casa, de boa, só vendo a vida caminhar lentamente... Apenas de bom papo com alguém especial... Como já dizia Rita Lee "... nada melhor do que não fazer nada..." e pra comemorar essa folga escolhi algumas imagens que representam a felicidade de estar 3 dias de boa... Tô com o moleque da primeira imagem só nos planos, talvez alguns planos diferentes... Rsrsrs. Bom fim de semana pra vocês também... O meu já começou... Trás mais uma gelada ai!!!!
Confabulando minha sexta.
Recado dado...




Minhas duas prediletas



Recife, ah... eu lá...

No meu caso já começou... Ontem

Meu sorriso. Ontem as 18hs
Ainda bem que a imagem saiu fosca.
Por fim... Só de boa...
Obs: a barriguinha é apenas ilustrativa



quinta-feira, 19 de abril de 2012

O voo 19

Triângulo das Bermudas
Muito já foi dito e escrito sobre o fenômeno "Triangulo das Bermudas", o caso mais divulgado, pesquisado e documentado desse misterioso triangulo, foi sem dúvida o do Voo 19. E como adoro esses mistérios que se arrastam por anos e séculos, sem que o tão experto ser humano consiga explicá-los, vamos a mais um...
Em 1945, partiu da base aérea americana "Forte Lauderdale" quatro aviões com 3 tripulantes, em cada avião da esquadrilha estavam um piloto, um radioperador e um artilheiro e mais uma aeronave com apenas dois homens, sendo um Piloto e um artilheiro. Este último ficou comum homem a menos, devido a um pressentimento do radioperador que se recusou a ir no voo, não permitindo a substituição na última hora.
Após um tempo de voo das 5 aeronaves, o tenente Charles Taylor, em uma delas aeronaves, chamou a torre e informou que estavam perdidos e que sua bússola não funcionava, não conseguiam achar o rumo correto.
A base enviou um hidroavião em busca das aeronaves, mas este retornou com problemas no radio, sendo enviado outro hidroavião um "Martin Mariner", que também deixou de dar sinal e se perdeu, neste último estavam com13 tripulantes.
Enquanto as investigações corriam, a mídia dizia que o desaparecimento era obra das forças armadas alemãs.
Partiu então uma expedição de navio em busca dos aviões, apesar de não achar nada o responsável informou que os equipamentos se comportaram muito estranhamente naquele ponto do desaparecimento. Outras tentativas de localização foram feitas com a participação das forças armadas americanas e navios mercantes,  mas nenhum vestígio foi localizado de nenhuma das cinco aeronaves.
Anos depois foi divulgado pela TV americana o encontro de destroços de aviões Avengers, o mesmo tipo dos cinco primeiros desaparecidos, os aviões fora encontrado por um submarino usado em expedições científicas.
Aviões Avengers
Porém, depois de analises dos destroços, chegaram a conclusão que não eram dos cincos Avengers que sumiram em 1945, ficando sem resposta até hoje o desaparecimento das aeronaves.
O Triangulo das Bermudas é o local que mais aconteceu um numeroso e significante desaparecimento de aviões, navios e pessoas. São todos os casos inexplicáveis, como o do Voo19.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O pequeno Princípe


O pequeno príncipe



O livro de Antoine de Saint-Exupéry, é tido por muitos, como eu, como de leitura obrigatória para todas as pessoas. 
Não tenho duvida ao afirmar que foi um dos livros mais sensíveis e apaixonante que li.
Sua história vai se construindo por meio de uma narrativa poética,  buscando apresentar uma visão diferente de mundo, levando o leitor a mergulhar no próprio inconsciente, reencontrando sua criança. 
A história de um pequenino garoto, príncipe de seu planetinha, viajando pelo mundo em busca de respostas.
A sensibilidade de Antoine é percebida por esta acontecimento. Um dia diante de seus editores Antoine desenhava seu personagem o menino de cabelos rebeldes. 
Quando lhe perguntavam, respondia, "Não é nada demais, é apenas o garoto que existe em meu coração"
Realmente um livro lindo. Tem o personagem mais cativante de todos os tempos, que empolga e inspira a todos, adultos ou crianças, com seu encantamento e ensinamentos.

terça-feira, 17 de abril de 2012

As luzes do coração


As luzes vão aos poucos se apagando
Sumindo uma a uma
Não há razão alguma
Simplesmente vão sumindo lentamente.
A cidade vai sumindo com as luzes
No silêncio da noite, calada,
Não diz nada
Não há sinais nos semáforos
Não há movimentos nas avenidas
A cidade vai sumindo com as luzes.
O silêncio é tão absoluto
Não consigo ouvir os ruídos dos carros
O acender de cigarros
Apenas vejo o escuro avançando
A cidade vai sumindo com as luzes.
Nos bares não há barulho de copos
Nas vielas calaram-se as motos
Não há ruído, não há vibração,
Já não escuto nem o bater de meu coração
As luzes apagarão. A cidade já não existe.


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Nasceu um gênio.

Ninguém que esteja de alguma forma ligado ao cinema, deixaria de concordar com a frase do título. 
Charlie Chaplin era, foi e será reconhecido  sempre como um grande cineasta pela qualidade de seus filmes e pela sensibilidade de seus personagens. Nasceu em 16 de abril de 1889 na Inglaterra e na época do cinema mudo foi considerado pela crítica como o melhor ator e que através do uso da mimica e de suas comédias tipo pastelão encantou o mundo.
Mas Chaplin não foi só ator, ele como outros raros talentos tinha uma interminável lista de aptidões, foi também diretor, produtor, humorista, empresário, comediante, dançarino, roteirista e como não bastasse foi também músico.
Chaplin era tão notável que além de tudo que já foi dito acima ainda teve mais uma façanha, era um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão americano da época. Realmente foi maior que qualquer outro no cinema, enquanto o mundo sofria com as grandes guerras, ele não parou e seus filmes eram uma das poucas alegrias que se viam então.
Mesmo com o avanço da sonorização no cinema, Chaplin continuou seu trabalho e emocionou o mundo com "Luzes da Ribalta" pelo incrível sentimentalismo do filme.
Sua coragem ficou demonstrada em seu primeiro filme falado, "O ditador" em 1940, crítica aberta e direta contra o ditador Adolfh Hitler e o nazismo. Este filme que marcou época ainda trazia uma sátira do ditador italiano Benito Mussolini e o fascismo.
Chalie Chaplin, trabalhou por 75 anos com o cinema, produziu e financiou seus próprios filmes e morreu no dia de Natal em 1977 aos 88 anos.