segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
Chen Guangcheng, coragem é pra poucos.
Chen e Hu jia em foto divulgada pela ex-esposa de Hu. |
Após cumprir 4 anos de prisão, estava em prisão domiciliar desde 2010. Tanto ele como sua família estavam em constante vigilância e segundo vídeo que encaminhou para o primeiro ministro chinês, sofriam também agressões.
Esperando tocar...
Parado, olhando para minha mala.
Em pé, de braços cruzados e o celular na mão, como se estivesse esperando para fazer o check-in no aeroporto.
Estático.
Aguardando que algo aconteça.
Imagino pessoas passando por mim como se eu não existisse — cada uma com sua pressa, com suas malas.
E eu, cá estou... sozinho, tentando ordenar algo na cabeça que simplesmente não faz sentido.
Hoje, não me vejo sem esse aparelho.
É ele que faz com que, mesmo distante, você pareça estar aqui do meu lado.
Então olho para o celular, e ele insiste em permanecer quieto.
Logo ele, que sempre me incomoda nas horas mais impróprias.
Hoje, na minha mão, teima em seu mutismo.
Na verdade, parece mais um sinal luminoso de SOS em pleno oceano.
Mas apagado.
Sem vida.
Sem intenção alguma de me salvar.
Conto com ele tocando a música que me alertaria da sua chamada...
Mas não há música.
Apenas silêncio.
Mal percebo, e olho novamente para ver as horas.
São as mesmas de um minuto atrás...
Teria parado?
Ou sou eu?
Levanto os olhos.
Ao meu redor: vazio.
Sumiram todos.
Estou só.
As horas, no visor, ainda se arrastam — minuto a minuto.
Mas no meu coração, a esperança vai se esvaziando aos poucos.
Como o pulsar dos aparelhos nas UTIs:
um pulso... uma pausa...
um novo pulso... uma pausa maior...
Ele vai parar.
Eu sei que vai.
Escuto uma música ao longe — me parece ser Adele.
De novo ela...
Parece ter o prazer de me fazer lembrar de você.
Adora obrigar-me a ouvi-la, mesmo quando não está cantando.
Já está instalada no meu subconsciente.
Tentei mais uma vez.
Olhei de novo para o celular.
Agora, nem sei mais quanto tempo passou...
Enfim...
Desliguei-o.
Desfiz as malas.
Liguei a TV.
O maledito não tocará mais.
Mesmo que queira.
Preciso lembrar de jogá-lo fora amanhã.
O celular?
Não.
O seu número.
Em tempo:
Ele terminou jogando fora o número.
E o celular.
# 09 - Elleanor Roosevelt
sábado, 28 de abril de 2012
Onde estão nossos ídolos?
Michael J. Fox |
Christoph Lloyd |
Claudia Wells |
Claudia Wells, era Jennifer Parker, a gatinha do filme, quantos não sonharam em trocar de lugar com Marty só pra tê-la nos braços. Desde 1991 vende roupas masculinas "Armani Wells"
Thomas F. Wilsom |
![]() |
A gang de Biff: Billy Zane ( o vilão em Titanic), Thmas F. Wilson, Casey Siemazsko (continua ator) |
# 08 - Confúcio
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Segredos do poder
# 07 - Charlie Chaplin
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, sorria, dance e chore intensamente cada momento de sua vida. Antes que a cortina se feche, e a peça termine sem aplausos."
quinta-feira, 26 de abril de 2012
A encruzilhada
# 06 - Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, 25 de abril de 2012
A Águia e a Loba - Parte II
Depois de vagar entre escarpas e trilhas pedregosas,
ela estava cansada.
Precisava de um lugar tranquilo, seguro. Havia percorrido muito... E precisava
parar.
Seu corpo pedia descanso. Mas mais do que isso, era a alma que se sentia
exausta.
Já fazia tempo desde que começou sua
busca.
Procurava por um companheiro.
Vivia triste.
Na verdade, até havia encontrado um,
alguns meses atrás.
Era insistente, determinado — não lhe
deu sossego até que ela cedeu.
Ela o considerava bom. Gentil.
Ele morava mais ao norte e sempre
tentava agradá-la, trazendo coisas de que ela gostava.
Mas ainda assim… ela partiu. Sabia que
faltava algo.
Seguiu caminhando, esgueirando-se entre
sombras e silêncios, sempre ocultando parte de si.
Nunca mostrava o rosto por inteiro —
não se sabia ao certo se por timidez, desconfiança… ou proteção.
Sabia que era bonita, e que seus olhos
exerciam atração.
Mas sempre que alguém tentava vê-la…
ela sumia.
Escondia-se.
Naquela tarde, deitou-se desanimada sob
duas rochas que formavam um arco, protegida entre arbustos.
Apoiou a cabeça nas patas e olhou para
o céu, num gesto de puro cansaço.
Foi então que viu algo.
Lá no alto, algo prateado deslizava
entre as nuvens, em movimentos suaves.
Piscou, forçou os olhos — queria entender o que era.
De repente, aquilo começou a descer.
Rápido demais.
Levantou-se num pulo, atenta.
O brilho tentava retomar o voo...
Conseguiu por um momento...
Mas logo começou a cair de novo. E
caiu.
Desabou na copa de uma árvore enorme,
desaparecendo entre as folhas.
Sem hesitar, ela correu em direção à
queda.
Se aproximava quando viu algo se mexer
entre os galhos partidos.
Parou. Observou.
Estava atrás de uma galhada, caída como
consequência do impacto.
Não conseguia ver bem — o que quer que fosse, ainda estava oculto.
Precisava atravessar os arbustos para
enxergar melhor.
Foi então que se assustou — algo saltou
do chão para o alto com rapidez felina.
Ela recuou instintivamente.
Esperou. E recomeçou a se mover, dessa
vez com mais cautela.
Com o focinho, foi abrindo espaço entre
a folhagem.
Como era de seu feitio, revelou apenas
um quarto de sua face, o suficiente para espiar.
E então, a Loba o viu.
Era uma Águia.
# 05 - Bob Marley
terça-feira, 24 de abril de 2012
O Anjo Azul
Senti o toque do vento no rosto.
Parei. A noite estava fria e calma.
Por um instante, não me senti só. Olhei
ao redor — nada vi. Mesmo assim, prossegui.
O caminho que escolhi, embora soubesse
dos desafios, não me permitiria desistir. Era necessário continuar. Eu
precisava me reorganizar por dentro, encontrar firmeza, e assim confirmar que
havia escolhido a trilha certa.
Meus passos se tornaram mais decididos.
Foi então que ouvi o bater de asas.
Tinha certeza. Eram asas.
Parei de novo e ergui os olhos para o
céu. Mas não vi nada. Curiosamente, não senti medo. Ao contrário — algo em mim
se acalmou. Havia uma presença. Uma certeza silenciosa de que eu estava
protegido, guardado por algo maior. Recomecei a caminhar, agora com mais
confiança.
Então uma sombra cruzou o caminho,
ligeira, sobrevoando-me e avançando à frente. Eu a senti passar. Não me
assustei. Ao invés disso, uma paz estranha me envolveu.
Agora eu sabia. Não estava mais
sozinho.
E o que quer que fosse aquilo que me
acompanhava, não era ameaça — era amparo.
Compreendi, naquele instante, que de
agora em diante, qualquer coisa que me alcançasse — alegria ou dor — não me
encontraria mais desamparado. Havia um olhar constante ao meu redor. Tudo o que
se dirigisse a mim passaria primeiro por esse olhar, por esse filtro. Uma
espécie de apreciação silenciosa, como quem julga se algo pode ou não me
atingir.
Senti-me envolto por um escudo. Um
campo invisível, protetor. Nenhum mal poderia atravessá-lo.
Havia algo novo circulando meu corpo,
minha alma. Algo que me fazia caminhar de forma diferente. E foi nesse instante
que ele apareceu.
Flutuava.
Não parei. Apenas diminui o ritmo dos
passos e caminhei em sua direção.
Aos poucos, ele foi se revelando à luz.
Surgiu diante de mim.
Tinha forma quase humana, mas não era
feito de carne. Sua pele era como cristal — translúcida, brilhante. Ao tocar o
chão, abriu um par de asas delicadas e ao mesmo tempo poderosas. E então...
inclinou-se levemente diante de mim.
Era um anjo.
O Anjo Azul.
Aquele que você me enviou.
# 04 - Aristótele
Filósofo
segunda-feira, 23 de abril de 2012
# 03 -Albert Einstein
Físico
domingo, 22 de abril de 2012
A águia e a Loba - Parte I
Foi então que algo o desconcertou.
Um brilho verde.
Discreto, mas intenso. Surgia lá embaixo, entre as copas das árvores, escondido entre rochas e arbustos. A visão o distraiu por um instante — um instante apenas —, mas foi o suficiente.
A mesma corrente que o sustentava bateu contra seu peito com força inesperada, desequilibrando-o. Começou a despencar.
Perdendo altura em velocidade absurda, ele sacudiu a cabeça, tentando recuperar a concentração no voo. Forçou o alinhamento das asas, mas o brilho voltou a atingir seus olhos. Os olhos que enxergavam uma presa a quilômetros de distância agora estavam ofuscados.
Caiu novamente.
Ele sabia que não devia estar naquela altitude. Nenhuma águia de sua espécie ousava ir tão alto. Estava além da natureza que herdara. Mas, após alguns sustos, havia descoberto que podia ir. E adorava esse desafio.
Desesperado, girou em parafuso. Abriu a asa direita para o sul, a esquerda no sentido oposto, tentando planar... Era tarde. O brilho verde o desorientou por completo. Cego, perdeu o controle.
Rasgou as folhas de uma árvore enorme e foi ricocheteando pelos galhos até despencar no chão.
Não sabia quanto tempo havia se passado. Ainda zonzo, tentou se recompor. O impacto havia sido forte. Estava no chão, vulnerável, mas vivo. Esticou as asas: nada quebrado. Olhou em volta: nenhum predador à vista.
Então ouviu.
Passos.
Lentos, cautelosos. A aproximação ativou seu instinto. Num impulso, voou até um galho alto. Ali teria vantagem.
Silêncio.
Permaneceu imóvel, atento.
O som voltou, vindo de um ponto específico. Preparou-se para alçar novo voo, se necessário. Mas quando seus olhos focaram a direção do movimento, seu corpo congelou.
Ali, entre a folhagem, ele viu de novo. O brilho verde.
Ele se movia suavemente, como se deslizasse pelo chão. Quando percebeu que havia sido visto... parou.
A Águia tentou voar, mas não conseguiu. Seu sistema de defesa falhou. Ficou ali, paralisado, como se uma força invisível o mantivesse no lugar. O brilho continuava, hipnotizante.
Veio se aproximando. Mais... e mais...
Parou. Ainda escondido. Apenas um fragmento do rosto se revelou por entre os arbustos.
E então ele viu.
Era uma Loba.
# 02 - Barão de Itararé
Jornalista/Escritor
sábado, 21 de abril de 2012
Redescobrindo Adelle
# 01 - Jimmy Hendrix
Músico
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Enfim sexta-feira...
![]() |
Confabulando minha sexta. |
Meu sorriso. Ontem as 18hs |
Ainda bem que a imagem saiu fosca. |
Por fim... Só de boa... Obs: a barriguinha é apenas ilustrativa |
quinta-feira, 19 de abril de 2012
O voo 19
Triângulo das Bermudas |
Aviões Avengers |
quarta-feira, 18 de abril de 2012
O pequeno Princípe
Não tenho duvida ao afirmar que foi um dos livros mais sensíveis e apaixonante que li.