Hoje é um dia em que eu paro e reflito...
Muita gente hoje está pensando como será a bacalhoada do almoço ou ainda nos bolinhos de bacalhau no café da tarde.
Como é um feriado prolongado, as preocupações estão em torno também de viagens, descanso, lazer e em aproveitar esses três dias, esquecendo a semana desgastante do trabalho e das atividades rotineiras... Tá certo.
No meio das opções de programas e planejamentos para aproveitar bem o feriado, há algumas pessoas, em especial as mais religiosas, que preferem seguir as orientações de sua religião e fazer retiros, vigílias, rezar terços ou participar de centro de orações... Está certo também.
Da infância, a adolescência, até alguns anos de adulto, também vivi as duas versões, diria até que no extremo.
Na infância a amada vovó, nos impunha a reza de 100 terços, mil Ave Maria, além de cumprir os ritos, como não fazer absolutamente nada no que se refere a trabalho, o dia era de oração.
Alguns anos depois na adolescência tinha a participação no grupo de jovens da paróquia, eram encenações da paixão, vigília com cantos e orações, o enfeitar das ruas para a procissão e terminava depois de uma maratona interrupta de quase 28 horas, na missa da paixão.
Com casamento, filhos, trabalho e outras responsabilidades aos poucos foi sumindo toda essas atividades restando apenas a bacalhoada e os bolinhos, viagens e alguns filmes na TV, mas criei um outro tipo de participação neste dia "santo", a reflexão.
A trajetória de vida etos e paixão de meu amado Jesus Cristo, me levou a refletir sempre nesta data tudo o que fiz, faço ou farei, principalmente em relação a seguir seus caminhos, exemplos e orientações.
É claro que não fico o dia sentado na poltrona com a mão no queixo, com a cabeça viajando pra lá e pra cá, solto nos pensamentos e reflexões, mas tiro um bom tempo pra pensar em tudo que vivi, li, assisti sobre Esse "Homem" que insiste, mesmo com minha frágil determinação de querer servir, morar em meu peito, em meu ser.
As vezes me emociono em pensar Nele e imagino como seria encontrá-lo.
Não há medo nisso, ao contrário, há satisfação... Aqui, mesmo vivendo entre irmãos que não se reconhecem e se agridem, há momentos que cedo as angústias deste mundo e imploro seu auxilio, e como Ele é fantástico sempre me atende e fico até impressionado como sou atendido, acho que sou uns dos que Ele diz "Esse não tem jeito, é melhor atendê-lo".
Não vejo esse dia com dor e sofrimento, vejo como um marco da alegria, um ponto de partida para aqueles que navegam ou como eu navegaram sem rumo, se Ele viveu e passou por tudo que já sabemos que passou, por que vou ficar chorando ou lembrando de seu sofrimento, não... prefiro refletir sobre como atua em minha vida e como me faz merecer ser atendido sempre como um "especial".
Sua mensagem é clara, quando nos convida a amar-nos uns aos outros como Ele nos amou, apresenta a suprema medida do verdadeiro afeto, verdadeiro amor. Nenhum homem pode pode alcançar um amor superior a este: o de dar a vida por seus irmãos e isso não é morrer por eles e sim viver por eles.
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