Pois bem...
Já lá no século IV a.C, Hipócrates já sabia do quanto as emoções são
capazes de desequilibrar uma pessoa e até deixa-la doente. Não é atoa
que é considerado como o Pai da Medicina. Entendia muito do assunto.
Os orientais também já sabiam há séculos e por isso dedica muito para
seu equilíbrio, mas atualmente esse impacto das emoções na saúde está
sendo cada vez mais estudado pelos médicos, diante das doenças destes novos
tempos.
Mas há sempre a contra partida.
É claro que as emoções não são responsáveis por todos os nossos males, o
desrespeito aos limites do nosso corpo também é vilão nessa história, soma-se
fatores genéticos e hereditários, sem contar os ambientais, muitas vezes
causados pelo próprio homem, que influenciam no surgimento de novas doenças.
Mas temos também, da mesma forma, outras emoções que nos ajudam a
recuperar a saúde rapidamente, como a alegria, o otimismo e a felicidade. Quem
já não ouviu falar dos fantásticos Doutores da Alegria. Um grupo de palhaços,
que levam principalmente as crianças, muitas gargalhadas e que os animam nos
leitos de hospitais.
Não há como negar a importância que as emoções têm nessas recuperações.
Essa pressão emocional existe para todos e em todo lugar, o trabalho quem
o diga, mas o que realmente faz a diferença, é como cada um de nós a
administramos, como lidamos com as dores que ela causa.
Certa vez li uma frase "Quando o sofrimento não pode se expressar
pelas lágrimas, ele faz chorar os outros órgãos". A incapacidade de
expressar e vivenciar os sentimentos é que faz mal a saúde.
Quem já não ficou "deprê" por um amor não correspondido, por
um ciúme de amizade ou ainda pela interpretação de preferências. É barra... Em
algum momento passamos por isso.
Cansei de ver meus filhotes "jururus", como dizia mamãe, por
causa de um amor. Passando um domingo ensolarado, lindo, enfiados num quarto
ouvindo músicas nem sempre de qualidade. Mal saiam pra comer.
Para eles os Maias erraram a data do fim do mundo... Estava acontecendo àquela
hora.
Sobra pra nós psicólogos caseiros, ajudá-los a sair de tal condição. Só
com muito carinho, paciência, bons ouvidos e conselhos, só assim os resgatamos
de uma possível queda pra doença.
Mas também já os vi, radiantes, eufóricos, sentindo-se donos do mundo,
todo poderosos e ai pra nós pais é um perigo. Com certeza sobrará sempre àquela
famosa frase:
- "Papai querido, meu amor, me dá dindin pra sair?", com essa
combinação de carinho explícito com solicitação financeira direta, a gente
sempre dança.
- Tá bom... Pegue aqui, mas olhe lá, heim!
- Hei! Cadê meu beijo?
Tarde demais já foi.
Mas antes assim
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Seu comentário e opiniões são muito importante para melhorar o blog.Se não quiser deixar... Fazer o que...