sábado, 10 de agosto de 2013

Churrasco à carioca


Domingão...  Dia de churrasco!
Aproveitei uma carona de um amigo para fazer uma surpresa à dona do churrasco, que nem contava, segundo ela, com a minha presença. Não que eu esteja acostumado a dar furos, quer dizer, só às vezes. Mas apenas quando não dá mesmo.

Nem preciso dizer que quando cheguei fui alvo das brincadeiras, parecia que ninguém apostou na minha presença. Mas ali estava eu, no espaço de churrasco, no condomínio da amiga, pronto pra saborear um churrasco carioca.

Ela era uma carioca, muito divertida que veio trabalhar conosco, aqui no Vale do Paraíba. Quando ela me convidou, de imediato confirmei presença. 
Perguntei o que deveria levar. Isso é uma prática por aqui. Sempre que alguém convida para um churrasco, todo mundo já sabe que deve levar um tanto de carne e um fardinho de cerveja. Para colaborar com o dono do churrasco. Mas a amiga, se surpreendeu com minha pergunta e foi logo dizendo:
- Que isso! Não precisa levar nada não. Nos churrascos que fazemos lá no Rio, não tem disso não. Quem convida banca.

Opa! Nem discuti, com medo de estar ofendendo a amiga. Afinal, pelo jeito como ela falou, devia participar de churrascos com bastante frequência lá no Rio.
Mas de volta ao churrasco...
Já havia chego vários colegas comuns que trabalhavam na empresa e ficamos muito a vontade.
O problema começou quando o pai de outra colega falou:
- Deixa a churrasqueira por minha conta, adoro isso. Cadê o carvão?
- Carvão?
Com essa resposta, que deixava muito claro que ela não o comprara, ela disse esqueci.
Sem problemas, saímos para comprar o carvão e logo o pai da colega estava acendendo a churrasqueira. Então veio outra pergunta:
- Cadê a carne?
Ah! A colega sorrindo, falou que estava no apartamento e iria buscar. Qual não foi a surpresa quando ela apareceu com um enorme salmão. Isso mesmo. Seria churrasco de salmão.
Começamos a rir e lá fomos nós de novo ao hipermercado.
Estávamos de volta quando veio a terceira pergunta fatídica:
- Cadê o pãozinho?
Nem preciso dizer que lá fomos nós de novo.
No final do dia, o que se ouvia era só risada, quando mencionávamos como se realizava um churrasco à carioca, segundo a amiga.
Sem carvão, sem carne e sem pãozinho. 
Saudades da amiga.

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