terça-feira, 30 de setembro de 2014
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Regras, ordens... Tô fora.
sábado, 27 de setembro de 2014
# 233 - Matheus Siqueira
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Venhaaaaaaaaaaaaaa!
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Voando pela janela.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
# 232 - Deus
Simplismente decida "ser" feliz e tudo que você fizer decorrerá disso. Nascerá disso. Lembre-se sempre que o que você está sendo gera o que você está fazendo."
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Mais um adeus.
Te surpreendem
Deixando a vida de repente
E não se quer acreditar...
Chorar eu sei que é besteira
Mas meu amigo!
Não dá prá segurar...
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Que show... Um espetáculo!
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Que show! Um
espetáculo!
16/09/2014
No jornal da manhã, disseram que aquele sábado seria
lindo — calmo, tranquilo, perfeito. E estava mesmo. O céu, de um azul claro e
sereno, fazia promessas de paz.
Mas, de repente, tudo começou a mudar.
O vento se levantou forte, soprando como se quisesse varrer o mundo. O céu foi
trocando de roupa: do azul para um cinza claro, que logo escureceu até quase se
tornar preto.
Saí para o quintal e ouvi os vizinhos
comentando sobre a aproximação de uma tempestade. Espiei pelas frestas do
portão e vi gente correndo pela rua, buscando abrigo às pressas.
Meu cãozinho, ainda pequeno, parecia
assustado. Acompanhava cada um dos meus passos, mas andava colado em mim, como
se tentasse se esconder atrás das minhas pernas.
Olhei para o céu carregado. Nenhum
pássaro. Parecia que todos já tinham partido, fugindo para o lado oposto das
nuvens. Tentei encontrar algum sinal de que tudo aquilo passaria rápido, mas a
impressão era de que a tempestade estava prestes a desabar.
Os varais estavam vazios, o que me
tranquilizou. Já era início da tarde, um sábado que prometia calmaria — e que,
de fato, tinha sido tranquilo... até então.
Voltei para dentro de casa, com meu
fiel companheiro sempre por perto. Enquanto ele se ajeitava na sua caixinha de
papelão — tão pequeno, com apenas dois ou três meses —, peguei uma cadeira
plástica, uma latinha de suco e fui para a área de serviço. Sentei-me ao lado
dele, pronto para assistir à chegada da tempestade.
Primeiro veio a ventania, levantando
poeira e papéis esquecidos nas calçadas. Rodopiavam em redemoinhos, subiam bem
alto e depois caíam lentamente, como se dançassem no ar. Abri a lata de suco e
fiquei ali, observando em silêncio — um silêncio que estranhamente trazia paz.
Então vieram os trovões, seguidos de
relâmpagos. Os raios riscavam o céu como desenhos feitos à mão, cruzando as
nuvens com um brilho ofuscante. Sorri, encantado. Parecia que alguém lá de cima
usava um grande flash para fotografar nosso espanto, nossa corrida desajeitada
diante do espetáculo.
Dei um gole no suco e acariciei as
orelhinhas do meu pequeno amigo.
Logo depois, chegou o cheiro da chuva —
aquele perfume bom de terra molhada misturado com mato. E com o cheiro, vieram
as gotas: fortes, barulhentas, pareciam tentar perfurar o chão antes de se
espalharem em poças.
O vento ainda brincava pelo quintal e
algumas gotas me alcançaram os pés, que descansavam sobre a mureta da varanda.
Não me afastei. Ao contrário, estiquei as pernas, acolhendo a refrescância da
água que caía do céu.
Peguei o cãozinho no colo e, enquanto
afagava suas orelhas macias, vi a chuva ir perdendo força, suavizando-se até se
tornar uma garoa fina. As nuvens negras se desmancharam, lentamente, revelando
um céu de cinza claro. O vento também foi embora, tão repentino quanto havia
chegado. Ficou apenas aquele cheiro gostoso no ar — de limpeza, de recomeço.
E então, do meu cantinho privilegiado,
vi surgir um raio tímido de sol. E, com ele, um pedaço do azul voltava a se
abrir no céu. O mesmo azul de antes. O mesmo azul que cobria tudo antes da
tempestade.
Tempestade? Que nada. Foi mais um
espetáculo de Deus.
Levantei-me, coloquei meu
companheirinho no chão e aplaudi.
Ele é incrível. Que show.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Nem todo dia é igual - Maria do Relento
Bandas de rock quando fazem baladas ou musicas românticas, geralmente acertam. É fato.
Nem Todo Dia É Igual
Maria do Relento
Nadando sem bermuda lá em cabeçudas, sem ninguém pra me incomodar
O que me interessa nessa vida é não ter pressa e uma rede pra balançar
Não quero mais sair daqui, nem pense em me chamar
Bm d bm d e
E tudo pode mudar num segundo, eu quero ter todo tempo do mundo
Eu vou aonde ela está me esperando
Nem todo dia é igual, nem sempre eu durmo só,
Mas vou aonde ela está me esperando
Falei que fui em roma, conheço o maradona e fui capa de jornais
O que me interessa nessa vida é não ter pressa, marcha lenta,devagar
É complicado é natural, nem tente entender
E tudo pode mudar num segundo... eu quero ter todo tempo do mundo
Eu vou aonde ela está me esperando
Nem todo dia é igual, nem sempre eu durmo só,
Mas vou aonde ela está me esperando
domingo, 14 de setembro de 2014
# 231 - Nicolae Iorga
sábado, 13 de setembro de 2014
Afinal, quem é que não enxerga?
O meu amigo Zé, alertou-me sobre tudo isso e devo confessar que ele está coberto de razão. Tudo acontecerá assim...
E eu que achava que era ele quem não enxergava.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Com a minha filha, não!
É duro ser pai de
meninas.
Amo de paixão. Quero estar sempre perto por necessidade e zelo pelas
minhas meninas.
Coruja eu? Bota coruja nisso... hehehe
Quando cheguei na minha casa, naquela sexta-feira e, minha “princepesa”,
chamo assim a mais velha, disse-me que ia passar o fim de semana em Parati, com
o namorado. A casa caiu.
- O que? Com o Osório???
- Não é Osório pai.
- Não importa. Acho melhor não.
- Pai, pare de drama. A família dele vai também. Vamos passar só três
dias na praia.
- Nada feito. Você é muito nova para sair assim.
- Pai. Eu tenho 19 anos.
- 19? Já? Não acho uma boa.
- A mãe disse que tudo bem.
Pronto. Isso é um golpe sujo. Primeiro apela para o comparativo com a
mãe. Segundo, toda mãe deixa a filha sair assim, muito nova.
- Onde você vai dormir lá?
- Acho que vai ter lugar para todo mundo, né pai.
- Acho, acho.... Sei, não.
- Pai! Por favor.
E foi assim, apelando mais uma vez, que ela conseguiu minha permissão.
Mas confesso que foi um final de semana complicado para mim. Só de pensar na
minha menininha, na praia, com aquele... Aquele... Ela lindinha, andando pela
areia de biquini... BIQUINI! Ai meu Deus!!!
No sábado pela manhã, já com algumas olheiras, sentei para o café com
meu velhinho e ele me perguntou:
- Parece cansado, está tudo bem?
- Mais ou menos pai. - Na verdade, não é meu pai, é sogro. Mas o chamo
assim pela enorme consideração.
- Coitada da netinha, foi para a praia e ouvi agora cedo na TV, que lá
está chovendo muito.
Sabe aquela imagem da filhota, andando na praia? Foi como acontece nos
desenhos, de repente fez: Puft e sumiu... Hehehe. Com chuva não sairiam de casa
e estariam com toda a família do Olegário por perto.
- Está vendo, eu disse para ela não ir. Que ela e o Osvaldo, não iam
aproveitar nada. – Disse isso, enquanto ao mesmo tempo, mantinha um sorriso
discreto no canto da boca e levava a xícara de café até meus lábios.
Então, ouvi a voz da caçula vindo lá da sala.
- Não é Osvaldo, pai. E você acha que vão ficar lá quietinhos? Sabe de
nada, inocente.
No mesmo momento que engasguei com o café, levantei-me e sai em direção
a sala, arrastando a mesa, derrubando tudo e deixando o velhinho perplexo.
A filhota caçula? Falou e sumiu dali.
Inocente.... Será?
- Cadê meu celular!
Sei, não. Vai vendo.
- Kiinhaaaa! Volta aqui menina e me explica isso.
Filhas...
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
# 230 - Maria Julia Paes de Silva
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
A máquina do tempo
Parecia uma cadeira de rodas, mas no lugar
das rodas, havia dois relógios. Um representava o passado e só rodava para
trás; o outro, o futuro, movia-se apenas à frente do tempo atual. Não tive
dúvidas: sentei-me e comecei a pensar no que faria.
Não... Acho que não. Só veria os dois. A caçula ainda não tinha nascido, e o
mais velho não estava em casa. Ia ficar faltando algo.
Além disso, poderia causar algum problema
com o futuro. Tem aquela máxima de que dois corpos não ocupam o mesmo espaço, e
como fui eu quem tirou a foto... Melhor encontrar outro momento.
Fiquei com a mão preparada no relógio do
passado, pensando...
Minhas avós — Zéquinha e Conceição.
Poderia matar a saudade, sentir novamente o aconchego de seus braços, acariciar
seus cabelos brancos... Só uma avó proporciona esse tipo de carinho.
Sim...
Não! Já sei!
Meu pai.
Ele veio à minha memória imediatamente.
Meu coração acelerou só de pensar na possibilidade de vê-lo novamente.
Perdi meu pai aos quatro anos de idade.
Guardo pouquíssimas lembranças dele.
Poder revê-lo, receber seu sorriso ao chamá-lo de pai, abraçá-lo com força...
Ah, como me faria bem esse momento. Contornar cada detalhe de seu rosto e dizer
quanta falta me fez. Olhar em seus olhos e, finalmente, dizer:
“Te amo, pai. Que saudades...”
Quando estava prestes a girar a roda do
passado, parei.
Comecei a afastar lentamente minha mão. Não sei se resistiria a esse encontro.
Só de pensar, já me sinto abalado... E ele
nunca entenderia ver um homem bem mais velho que ele, abraçando e chamando-o de
pai.
Naquela época, ele teria apenas vinte e cinco anos — foi com essa idade que o
perdi. Talvez nem me deixasse chegar perto, assustado com meu comportamento.
Não... não daria certo.
Então decidi: era melhor deixar o passado
para trás. Primeiro, para não assustar ou confundir quem já se foi. Depois...
eu mesmo não sei se aguentaria viver — ou reviver — tudo aquilo novamente.
Voltei meus olhos para a outra roda. A do
futuro.
Coloquei minha mão sobre ela e pensei:
Para onde iria?
Veria meus filhos com seus netos — ou até
com bisnetos?
Talvez assistisse a mais um título do meu time, o Santo André.
Ou às modernidades do futuro.
Será que, enfim, veria um carro voando?
Na verdade, sempre imaginei esse carro
quando era criança, enquanto muita gente falava sobre a virada do século. Diziam
que no ano 2000 o mundo se transformaria.
Cheguei a contar, várias vezes, com quantos anos eu teria quando chegasse esse
momento mágico.
Ficava ansioso só de imaginar as maravilhas que aconteceriam.
Nem preciso dizer o quanto me frustrei...
O futuro... acho melhor não.
Posso chegar lá e não ver muitos dos meus
entes queridos.
Pior: poderia descobrir que alguns partiram cedo demais — ou de formas que não
quero nem imaginar.
A essa altura, minha cabeça já rodava a
mil. Pensei novamente nos meus filhotes.
Meus olhos se encheram de lágrimas e minha garganta travou.
Lembrei-me de uma frase sábia da mamãe:
“Um filho nunca deveria partir deste mundo antes de uma mãe. A dor da perda de
um filho é insuportável.” Elas sempre sabem o que dizem, mesmo quando a gente
não entende.
Refleti por alguns segundos.
Respirei fundo.
Olhei para os relógios do passado e do
futuro.
E me levantei. Fui me afastando daquela
cadeira... até que meus olhos não mais a viam.
É melhor deixar tudo como está...
E deixar que Ele me guie.
O destino, afinal, pertence a Deus.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Pesquei uma...!

Valeu mesmo.