Vai que...
Cá
estou eu novamente tentando crescer profissionalmente, outra seletiva, desta
vez para crescimento profissional, dentro da mesma empresa que atuo.
Tudo
começa como sempre, quatro conduções de Caçapava a Jacareí, e lá se vão 3:40
entre sobe, desce, espera, sobe de novo e assim vai...
Cheguei
na hora marcada e de bem com a vida. Pronto pra encarar o que viesse. Na noite
anterior fiquei até às onze da noite preparando o material que levaria para me
apresentar, consistia de um origami, uma quadro de evolução da formação
econômica e o meu maior desafio vivenciado: Criar e educar meus filhotinhos.
No
ensaio final, tendo a querida Jackie como plateia, tudo correu como esperado.
Uma correção aqui, um ajuste ali e pronto. Depois de tudo bem alinhado, fui
dormir.
Quatro
da manhã, lá estava eu pronto pra sair de casa e começar a maratona. Abri a
porta e comecei com o pé direito... Enroscando na caminha do Twoo, meu cachorro
que dormia ali sossegado, e lá fui eu para o chão e de quebra, derrubando o
vaso de lírios da Jackie e fazendo o cachorrinho sair em disparada de medo.
Entre
palavras não permitas escrever aqui, sai me limpando e ajeitando minha mochila,
enquanto Jackie dizia que estava tudo certo e para eu ir em paz. Então fui. O
dia estava ainda muito escuro e muito calmo. O primeiro ônibus logo chegou e
parti para a rodoviária. O segundo saiu logo em seguida a minha chegada e antes
mesmo das seis e meia, já estava a caminho de São José dos Campos à Jacareí, no
terceiro ônibus. Apesar do início desastroso do dia, tudo deu certo e faltando
15 minutos para a seletiva iniciar, lá estava eu ainda tranquilo aguardando a
turma chegar.
Até
que chegasse o início das apresentações tudo estava sobre controle, as pernas
não tremiam as mãos não suavam e o estomago estava quietinho. Então começou as
apresentações.
Os
concorrentes levaram de tudo que se possa imaginar para se apresentarem. Teve
de bola de rúgbi, a guitarra em miniatura, cartolinas mil, tudo muito bonito e
bem elaborado. Vai um, outro, mais um e chegou minha vez. Tudo estava na ponta
da língua e meu material ao lado. Material?
De
tudo que preparei apenas o que consegui manusear naquele momento, foi o
pergaminho preparado com as fotos dos meus filhotes. Sei lá de onde veio um
nervosismo e tremedeira que achei melhor não arriscar.
Tudo
muito bom, a apresentação, a dinâmica, que desta vez não teve nada de estranho
e ficou bem claro o que buscavam, e a redação. Sei que poderia ter sido muito
melhor, tinha potencial para isso, porém, ainda assim, consegui me classificar
para a segunda etapa.
Esta
segunda e última parte seria a entrevista direta com a bancada de avaliadores.
Normal, me senti muito a vontade e acredito ter indo bem, de acordo com o que
eu poderia fazer, mas novamente não dei meu 100%. Agora é só esperar o
resultado e acreditar.
O
aprendizado e a experiência foram ótimos. Não sei dizer exatamente o que, mas
algo aconteceu comigo depois disso tudo. Estou me sentindo muito leve e
energizado. Talvez seja por saber que não dei tudo que podia e ainda assim sai
da entrevista muito bem, não diria que era confiança, foi algo maior e sei que
a qualquer momento vou descobrir.
Voltei
pra casa e lá estava Twoo no portão, todo feliz, como eu.
A
luta continua.
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