sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Venhaaaaaaaaaaaaaa!

Eu queria dizer...
Ele sempre foi um menino diferenciado.
Perdi a conta de quantas ele aprontou, ainda bem. Diz um ditado que moleque levado tem saúde. Verdade.
Às vezes tiro um tempinho pra matar saudades e vejo fotos antigas de meus filhotes, ainda muito pequenos. Quando vejo suas imagens em fotos antigas, me pego sorrindo e sentindo um gostinho de saudade. Tem uma em que ele está trepado em um velho limoeiro. Está todo torto, segurando em galhos equilibrando-se com apenas uma perna, a outra balançava solta. O que mais chamava atenção era sua carinha de arteiro.
Outra vejo apenas sua cabecinha parecendo parcialmente em meio a uma piscina de bolinhas coloridas. Centenas de bolinhas coloridas espalhadas e lá no meio, muito disfaçada, surge a mesma carinha sorridente do limoeiro. Parecia aquele teste: Onde está Wolly?
Ah! tem uma que adoro e que já citei em algum texto anterior, a do baldinho azul na cabeça. Essa é realmente especial. Está abraçado com a irmã, sentado na entreada da cozinha. Apesar da carinha mais séria, consigo apenas ver um sorriso oculto, disfarçado, pronto pra estourar.
Ainda tem ele deitado no chão com braços e pernas abertas, parecendo uma estrela. Sobre um muro, escada  ou algo mais que pudesse subir, sempre com aquele sorrisinho maravilhoso.
Uma imagem que levarei para sempre comigo é a dele surgindo na sala. Enquanto víamos o jornal noturno, vestido com uma calça coladíssima, sem camisa e com a vassoura na mão. Sua imaginação ultrapassou qualquer limite ou expectativa que eu poderia ter. De repente surgindo do nada, ali estava ele, imitando Freddie Mercury, do Queen, cantando I want to break free. Simplesmente hilário. Muito bom.
Gostava muito de vê-lo dançando "pisai" na sala, ele o fazia muito bem, brincando e até brigando com seus irmãos.
Com o passar das fotos ou imagens projetadas no cérebro, vindas de uma lembrança que há muito ficou pra trás, sinto uma lágrima rolar em meu rosto. Como aquele sorriso maroto, registrado por uma câmera ou pela memória, mexe comigo.
Hoje ele está grande, um homem. Ainda meio descabeçado ou pouco se importando com a responsabilidade do crescer. Ainda o pego soltando pipas ou aprontando uma, mas já não é o meu menininho. A distância dele me corta fundo. Mas é assim que as coisas são...
Por onde ele anda?
Ah! Está por ai, sempre sorridente e alegre, ás vezes um tanto implicante com seus manos, mas muito carinhoso.
Venha logo me ver filhote. Estou morto de saudades.
Pronto falei.

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