terça-feira, 27 de setembro de 2011

Aos Meus Mestres, Eterno Carinho...



Terminei a leitura de mais dois livros, ambos do mesmo escritor, Mitch Albom. O primeiro livro foi ”A última grande lição” e o outro “Por mais um dia”, ambos excelentes, eu recomendo.

Porém, a “A última grande lição”, acredito que contém a mensagem mais forte. Ele traz a história verídica do jornalista esportivo, autor do livro, ao retornar ao seu antigo professor, que estava desenganado e, para assim ter sua última lição. A história me passou, além de um sentimento gostoso de voltar no tempo, uma vontade de relembrar meus antigos amigos e professores em especial do ginásio, na EE Homero Thon, Santo André/SP.
Um tempo difícil, onde a ditadura realmente ditava o que deveríamos ou não aprender, mas que marcou por muito a minha vida e acredito a dos colegas que dividiram comigo aqueles anos tão distantes e por incrível que pareça, hoje tão perto.
Desculpe-me o saudosismo, mais é impossível não fechar os olhos e ver entrando pela sala de aula, a incrível professora  Luiza, de francês. Loira alta e simpática, toda delicada com seu modo meigo de falar. Não deixávamos a sala sem enfrentar uma fila para beijá-la. Ou ainda na sequencia, ver a linda professora de geografia. Nair era meio asiática e não tinha aluno que não suspirasse, quando ela entrava e colocava o fichário sobre a mesa. Como concentrar-se na aula?
Havia professores fantásticos, também, e que muito me impressionou na época, como o professor Domênico, de ciências, que tinha uma "bomba", eu acho que era de esquerda, que assustava no futsal ou o Paulo, vulgarmente chamado de Testinha um grande professor de OSPB.
Mas acho que seria unânime se houvesse uma enquete de quem era o terror dos alunos. A professora de história Ana Rosa, essa ensinava mesmo, mas quem não andasse na linha dançava.
Também era unânime a mais simpática e doce, a professora Cida, de matemática. Essa deixou saudades fortes. Uma educadora fantástica.
Mas, voltando ao livro, acho que seria uma experiência realmente única, encontrar algum deles. Hoje, sei impossível, pois alguns já se foram, mas marcaram uma etapa muito feliz de nossas vidas.
Mitch Albom em seu livro acompanha seu querido mestre, até os últimos momentos de sua vida e nos trás uma experiência linda de relação do mestre e o aluno. O invejo.
E viva os professores!
Esses eternos educadores que fazem parte de nossa história de vida.

2 comentários:

  1. Freitas, talvez o conheça, pois esses professores foram os meus também, me lembro muito bem da autoridade maior da escola a diretora Carmem. Me assustava só de ve-la. Ela tinha uma postura de militar. rsrsr meu nome é Carlos, era mais conhecido pelo apelido Nenzão, rsrsr

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    1. Olá Carlos!
      Veja só que mundinho pequeno vivemos.não é?
      Pode ser que até estudamos juntos, vai vendo... Muitas saudades dos amigos e professores da época. Um forte abraço.

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