quinta-feira, 17 de maio de 2012

Dor

Já não sei como é...
Estou entorpecido.
Era doce... Sublime... Suave... Bom
Tinha um tom, uma cor.
Algo assim como flutuar.
O deslize suave de asas num vento,
por um momento...
Um mergulho no espaço vazio.
Frio...
Que aconteceu?
Quem apagou o sol, quem moveu a lua?
Cadê a imagem sua?
De repente nada faz sentido,
Me sinto como quem acorda em gritos
Aflitos uivos no ar.
Cadê meu chão?
Cadê meu mundo...
Por favor... não pare coração.
Pulse ainda que fraco,
Ainda sem força...
Reaja.
Não se entregue.
Não importe o que aconteça,
Esqueça..
Não deixe que ela o carregue
Escapa de tuas mãos
Não permita a dor
Por favor...
Sobreviva.