quinta-feira, 10 de maio de 2012

O oposto

A tristeza também me fascina, assim como a felicidade.
"Nunca tudo está tão mal que não possa piorar". Quando ouvi essa frase pensei... "Que exagero...", pois é... Mas às vezes acontece, tudo ao contrario, o oposto do que se quer.
Quarta-feira... Tudo pra dar certo... Quer dizer... Quase tudo.
Os sinais estampados na cara e mesmo que estivessem num outdoor eu não os enxergaria.
Traído pela tão "precisa" intuição pisciana. Ela largou-me na mão.
Mas dessa vez não rebobinarei meu dia, não sou masoquista... Mas tenho que passar por isso, então...

10:30 - Programada a operação de meu velhinho predileto... Apreensão, nervosismo... Nada. O médico cancelou, passaremos por tudo de novo.
14:00 - Toca o celular... Nada, engano. Droga.
"Preciso me lembrar em nunca mais dizer essa palavra, pode soar como um grito."
Não narrarei mais nada. Vou direto ao assunto.
A tristeza me fascina, porque dilacera, rasga, machuca e lembra-me que estou vivo.
Olho para meus dedos, tagarelas anônimos, idiotas ouvintes de um cérebro, acho que já senil.
São tradutores de coisas que sinto, vejo e acho... Mais que diacho. 
Tá... Eu já entendi, pedi um favor e me atendeste como sempre e agora me cobraste o preço. É justo. Esta certo, eu disse que poderia ser qualquer coisa, boca grande. 
Terminei. 
Mas não antes de ouvir Chitãozinho e Xoxoró (eca), só por raiva de mim mesmo.
Obrigado por mais um dia, por essa "maravilhosa" Quarta (eca) Feira.
Oi ai de cima????(cri, cri, cri...)

 Ok. Entendi. 
Boa noite.